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Tempos Historicos

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Por:   •  1/1/2014  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  384 Visualizações

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O Piauí foi povoado por muitas tribos indígenas antes da chegada dos portugueses ao Brasil, dentre elas, destacam-se os tremembés, que viviam próximos ao litoral e ao Rio Parnaíba. A exploração do Piauí aconteceu devido a presença de bandeirantes, como Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense, que tornaram-se proprietários de amplas terras no Piauí. Posteriormente, o Piauí tornaria-se uma Capitania em 1758, com a capital em Oeiras, embora a socidade piauiense não tenha mudado muito com a elevação à condição de Capitania, o território piauiense ainda era cheio de fazendas de gado, e havia poucas vilas. Com a Independência e o Império do Brasil, o Piauí passou a ser governado por oligarquias rurais, que continuariam a governar até o início da República.

O Piauí na segunda metade do século XX, passou a crescer economicamente, principalmente Teresina, que recebeu muitos investimentos estrangeiros e nacionais (vindos principalmente do Sudeste e do Sul do Brasil).

Índice

1 Era Pré Colonial

2 Era Colonial (1650-1822)

2.1 Doação de Sesmarias

2.2 Processo de Ocupação

2.3 Emancipação Política

3 Era Imperial (1823-1889)

3.1 Batalha do Jenipapo

3.2 O Piauí na Confederação do Equador

3.3 A Balaiada (1838-1841)

3.4 Transferência da Capital

3.5 Movimentos Abolicionistas no Piauí

4 Era Republicana (1889-)

4.1 República Velha

4.2 Era Vargas

4.3 República Populista

4.4 Governo Militar

4.5 Nova República

5 Referência

Era Pré Colonial

A atual área do Piauí era habitada por sete nações nativas principais: Acroás, Tremembés, Gueguês, Timbira, Jaicó, Tabajaras e Pimenteira.

Era Colonial (1650-1822)

Em 1701, a Coroa Portuguesa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. Duas regiões podem ser consideradas de povoação no sertão: Olinda e Salvador. Olinda, de onde o gado se expandia para o interior do Piauí e do Maranhão. A criação de gado atendia aos engenhos de açúcar. Salvador, na Bahia, ia em direção ao vale do rio São Francisco, que teve um importante mercado consumidor, devido à mineração.

Doação de Sesmarias

O Dr. João Paulo de Sousa quem a seu mando a colonização se intensificou durante 1660 a 1670, quando a região se tornou objeto de cobiça por parte de baianos e paulistas. As sesmarias eram doadas por governantes da Bahia, Pernambuco, Pará e Maranhão. Em 1695, o Piauí desmembrou-se administrativamente de Pernambuco, ligando-se ao Maranhão, por determinação régia, a qual vigoraria em 1715. Dessa forma, diversos governantes poderiam doar terras no Piauí, pois a legislação confusa permitia essa prática.

Com as fazendas de gado que Domingos Jorge Velho implantou de forma que a Coroa Portuguesa intensificasse a fiscalização nas fazendas de gado da região.

Processo de Ocupação

Domingos Afonso Mafrense e seu irmão Julião Serra tornaram-se proprietários de muitas terras no Piauí. Também receberam terras Francisco Dias de Ávila, Pereira Gago (seu irmão) e Domingos Jorge Velho. Estes receberam as terras depois de várias expedições pela região do Piauí.

Os conflitos por terras são intensos. A Coroa Portuguesa, tentando acabar com esses conflitos, em 1774, através de Carta Régia, estabeleceu que as terras doadas por sesmarias deveriam medir 3 léguas, mas, no entanto, isso não deteve a formação de latifúndios. Somente em 1795, através de um alvará do príncipe regente D. João VI, regularizou-se, de certa forma o problema das doações de sesmarias e os abusos cometidos pelos sesmeiros.

Emancipação Política

A Capitania de São José do Piauí, foi criada em 1718, embora só venha a ser instaurada definitivamente em 1758. O seu primeiro governador foi João Pereira Caldas, militar português, Coronel da Cavalaria, que organizou Tropas de Ordenança em 1759, que tinha por objetivo principal perseguir os nativos. O rei determinou que a cidade-sede seria a Vila da Mocha (atual Oeiras), e elevar seis freguesias a condição de vilas: São João da Parnaíba (atual Parnaíba), Parnaguá, Jerumenha, Marvão (atual Castelo do Piauí), Santo Antônio de Campo Maior (atual Campo Maior).

A obra de Pereira Caldas foi imensa: pôs em funcionamento a Secretaria do Governo; a Provedoria Real da Fazenda; o Almoxarifado; organizou as Forças Regulares da Capitania; dentre outros feitos.

Era Imperial (1823-1889)

Em 1808, o príncipe regente de Portugal João VI de Portugal veio ao Brasil juntamente com vários funcionários públicos, estes instalam-se no Rio de Janeiro, assim, toda a administração lusitana foi transferida para sua mais importante colônia. Em 28 de janeiro de 1808, houve a abertura dos portos, decreto que acabou com o monopólio comercial que era a base das relações entre Colônia e Metrópole.

D. João criou também a Biblioteca Nacional do Brasil, o Banco do Brasil, a Escola de Marinha, a Imprensa Régia e o Jardim Botânico. Apareceram algumas indústrias, mas que não tinham como concorrer com os produtos industriais ingleses. O crescimento não é visível apenas no Rio de Janeiro, mas também em cidades como Recife e Salvador, onde foram criadas universidades públicas.

Em 1815, com o Congresso de Viena, o Brasil é elevado a condição de Reino Unido e chamado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que desagradou imensamente os portugueses, para em 1820 ocorrer a Revolução liberal do Porto, que tinha como um de seus principais objetivos a recolonização do Brasil. A Família Real portuguesa voltou a Lisboa em 1821, com exceção de Pedro I do Brasil, sob a condição de Príncipe Regente, este proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822,

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