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Desenvolvimento econômico x desigualdade social

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Por:   •  21/11/2013  •  Resenha  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  397 Visualizações

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Desenvolvimento Econômico x Desigualdade Social

O Brasil apresenta vários cenários de riqueza e bem-estar para uma parcela população que usufrui dos benefícios da tecnologia e da modernidade, ao mesmo tempo em que apresenta cenários de pobreza e de fome.

A má distribuição de renda é a principal causadora dos diversificados cenários sociais que o Brasil apresenta, e traz consigo o aumento da pobreza e outros problemas sociais, como a violência, que são empecilhos para o desenvolvimento econômico do país.

Embora, nos últimos anos, a desigualdade social tenha diminuído, o Brasil ainda aparece como a 8ª maior desigualdade social do mundo e no 63º lugar no ranking o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) que mede a qualidade de vida da população de um país.

Estudos baseados nos dados divulgados pelo IBGE, mostram que isso ocorreu mais pelo achatamento da renda da classe média, que se aproximou mais dos trabalhadores de menor renda e ao aumento de postos de trabalho de baixa remuneração, além da informalidade trabalhista que prejudica a arrecadação de impostos e põe em risco a segurança do trabalhador.

A análise do professor do Instituto de Economia da Unicamp, Márcio Pochmann, sobre esses dados constata ainda, que desde 1996 a renda do trabalhar vem caindo e isso, por si só, justifica a redução da desigualdade, porém de forma negativa.

Nas informações do IBGE também não constam rendas obtidas com lucros, juros e aluguéis e não contabiliza a renda da população mais rica. Dessa forma, a atual política de tributação de renda incide sobre a classe assalariada e beneficia a população de maior renda.

Mesmo com esse quadro, governo, empresários e sociedade brasileira em geral ainda não se deram conta de que além do entrave para o desenvolvimento econômico, a má distribuição de renda e a desigualdade social aumentam o custo para o governo, e se refletem nos índices de violência, na precariedade da educação, saúde e transporte e no desemprego.

O resultado é o aumento dos gastos do governo com programas de apoio à população de baixa renda como o Bolsa-Família e o Bolsa-Escola, que nada mais são do que medidas emergenciais e paliativas que não serão sustentáveis no longo prazo.

Esses custos do governo, muitas vezes são absorvidos e complementados pelo setor privado e são contabilizados pelos empresários no momento de decidir sobre investimento para a formação do capital humano, aumentando o custo Brasil.

A redução da pobreza e desigualdade social passa por políticas de desenvolvimento econômico na forma de criação de empregos, e desenvolvimento agrário que beneficie principalmente a grande maioria de pequenos produtores.

Para isso, deve haver investimento em educação e qualificação da mão-de-obra e políticas que permitam a alocação de mão-de-obra, como por exemplo, o incentivo às exportações – tanto de produtos industrializados quanto agrários – e legislações fiscais mais justas que reduzam a tributação sobre os empregadores e salários, com taxação diferenciada para os altos salários e grandes fortunas.

Ao permitir isso, o governo estará contribuindo para a independência das famílias que hoje dependem dos seus programas de apoio, e para a o desenvolvimento econômico do país, e será também poderá ser

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