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Em Busca do Gênero Lenda Urbana

Por:   •  4/7/2016  •  Artigo  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  673 Visualizações

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PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

Aluno(s):

Jhonatan Marcandali Floriano – RA 1548406

Polo

Santo André – Objetivo

2016

1° SEMESTRE – Lendas Urbanas

Textos lidos: “Lendas Urbanas - site” e “Em Busca do Gênero Lenda Urbana – por Carlos Renato Lopes”.

  1. Quais são as características principais deste gênero (Lenda Urbana)?

R: A Lenda Urbana nada mais é do que uma narrativa breve disseminada por uma determinada sociedade de forma ambivalente: no qual trata de um costume social inserindo um fato inusitado. As lendas são histórias que possuem uma mesma estrutura, um mundo comum, uma situação cotidiana, no qual um fato extraordinário aparece com o intuito de causar medo, espanto um aviso emergente. Sentar no banco do cinema e ser picado por uma agulha que lhe transmita HIV em um contexto narrativo torna-se uma lenda. São rapidamente disseminadas e transmitidas pela mídia, por jornais (sensacionalistas ou não), boca-a-boca. Contudo, ao mesmo tempo em que elas se espalham rapidamente, há sempre uma nova lenda que ofusca a lenda anterior, perdendo sua força transmissível.

  1. Quais as diferenças entre lendas urbanas, fait divers e rumores?

R: A Lenda Urbana possui uma narrativa (um narrador) que está inserido ou relata o fato de um conhecido próximo. A diferença para o rumor é que este não possui uma narrativa, é dito de uma forma mais simples. Ambos são tão próximos, imbricados, que não é possível dizer onde um termina e o outro começa. Contudo, é possível que um rumor, que sobreviva a sua breve realização, possa tornar-se uma Lenda Urbana, obtendo um caráter mais narrativo.

Os “Fait Divers” (fato curioso, em português), não apresentam um conteúdo que seja propriamente estranho ao mundo. Trata-se de um fato que é extraordinário não para assuntos externos, pois remete para si próprio todo o efeito de surpresa, choque ou horror. O autor Barthes (1966/2003) dá como exemplo o seguinte enunciado: “Empregada rapta o bebê de seus patrões”. Em função do estereótipo, faz-se crer imediatamente que se trata de um sequestro convencional com um único objetivo: um resgate. No entanto, o que permitiu que o fato se tornasse notícia foi a quebra do estereótipo: a empregada raptou a criança por amá-la demais e querer tomá-la para si.

  1. Quais as considerações feitas no ensaio sobre o conceito de gênero?

O gênero é uma classificação bastante complicada para rotular uma história, uma lenda, um rumor. Isso explica o fato de que uma classificação não é o fim de uma história, ela não pode englobar o fato como um único gênero. Pode-se considerar que cada conto possui mais de uma classificação e pode haver uma classificação diferente dependendo da cultural-social-histórico.

Segundo Gregolin, o gênero é um operador da memória social que permite as retomadas e os deslocamentos de sentido, que distribui papéis e institui lugares que podem ser ocupados por sujeitos historicamente situados. Ou seja, o gênero é uma necessidade do leitor para que possa localizar a leitura em um tipo específico pré-determinado, tanto para guiar a leitura quanto para selecionar as preferências.

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