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Fichamento do livro O papagaio que desejava ser gente

Por:   •  3/4/2019  •  Resenha  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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FICHAMENTO

OLIVEIRA, Derli Machado. O papagaio que desejava ser gente: um voo pelo universo da linguagem – Aracaju: Edição do Autor, 2009.

O livro intitulado como O papagaio de desejava ser gente do autor Derli Machado de Oliveira, possui doutorado em Linguística Aplicada, mestrado em Letras e é professor efetivo da Universidade Federal de Sergipe. Atua na área de Letras com ênfase em Linguística aplicada ao Ensino de Língua Materna.

Neste livro tem a apresentação da professora Dr. Maria Leônia Garcia Costa Carvalho, a obra é dividida em 16 capítulos que traz uma abordagem sobre a linguagem e suas variações, explorando a fantasia e a realidade com as palavras e, ao mesmo tempo, tratando de questões bem atuais relacionada à Linguística.

No capítulo 1, aborda sobre o papagaio Verdão que participou de um concurso Papagaio Tagarela, no qual o senhor Maneco, dono do papagaio foi enganado e entregou o Verdão para um estranho que promete cuidar dele, mas ele é maltratado e o papagaio acaba fugindo.

No capítulo 2, o papagaio estava cansado de tanto voar e não queria ser mais papagaio, nesse meio tempo, ele encontra um mendigo, que é um professor aposentado de português, passando a questionar a ele se há poder nas palavras, pois ele queria entender como funciona a linguagem. Deste modo, é importante trazer em discussão as concepções sobre linguagem. De acordo com Geraldi (1984) são três as concepções de linguagem: primeiro, a linguagem como expressão do pensamento (desde a tradição gramatical grega até, aproximadamente, meados do século XX, quando começam a figurar os preceitos estruturalistas propostos por Saussure (1916); segundo, a linguagem como instrumento de comunicação (a partir de Saussure (1916) até 1960, quando os estudos relacionados à reflexão sobre a relação língua e sociedade se fortalecem); e terceiro, a linguagem como processo de interação (década de 1960 até os dias de hoje). Para Travaglia:

A linguagem é pois um lugar de interação humana, de interação comunicativa pela produção de efeitos de sentido entre interlocutores, em uma das situação de comunicação e em um contexto sóciohistórico e ideológico. Os usuários da língua ou interlocutores interagem enquanto sujeitos que ocupam lugares sociais e “falam” e “ouvem” desses lugares de acordo com formações imaginárias (imagens) que a sociedade estabeleceu para tais lugares sociais.

(p. 23, 2009)

No capítulo 3, o mendigo, que ainda não se apresentou, passa a falar sobre a linguagem, a gramática e as variações presentes na língua. O professor mendigo citou vários termos ou expressões que são usadas para substituir algumas palavras como “viram presuntos”, “bater as botas”, “paletó de madeira”, “vão morar na cidade dos pés juntos”, empacotar”, dentre outras, que constituem Eufemismo, “ato de suavizar a expressão de uma ideia, substituindo a palavra por outra mais agradável, suave, delicada ou polida” (apud OLIVEIRA, 2009, p. 22).

O capítulo 4 discorre sobre as diferenças entre linguagem humana e animal, o mendigo explicar essa temática, fala também sobre o condicionamento social da língua, como os aspectos físicos e sociais são refletidos na língua e, ainda, menciona que a diferença entre o homem racional e os animais irracionais está “no atributo essencial do ser humano: a racionalidade. Além das características comuns aos seres vivos, o homem possui a capacidade de pensar” (OLIVEIRA, 2009, p.28)

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