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Resumo Do vídeo "Sou Surda E não Sabia" De Patricia Oliveira

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Por:   •  8/5/2014  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  14.919 Visualizações

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O vídeo/filme “Sou surda e não sabia” traz o relato verídico de uma surda chamada Sandrine que nos relata desde a sua primeira infância todos os tormentos referentes aos diversos tipos de aprendizagem pelos quais passou no mundo dos ouvintes. Filha de pais ouvintes, Sandrine, recebeu o diagnóstico médico de surdez um pouco tarde o que facilitou para que ela e os pais estabelecessem uma relação mútua de carinho e afeição. Quando nasceu ainda não existia toda essa aparelhagem moderna para detectar nos recém- nascido pequenos ou grandes desvios auditivos. Ainda bebê, Sandrine, foi levada pelos pais ao médico e após inúmeros testes e exames clínicos recebeu o diagnóstico médico de surdez. Neste momento do vídeo, Sandrine nos faz pensar o porquê de querermos diagnosticar tão cedo à surdez nos nossos filhos? Será que a medicina irá nos ensinar a estabelecer a comunicação natural entre pais e filhos? Ou essa proposta em medicalizar a surdez irá reverter a natureza da criança surda? Isso era o que os pais de Sandrine esperavam ouvir e foi a partir daí que o hospital passou a ser como um segundo lar para ela.

A menina Sandrine cresceu sem saber que era surda. Ela sentia a festa dos pingos de chuva, o calor da chama que a aquecia, mas não sentia mais aquela relação de afeto que tinha com os pais quando ainda era um bebezinho. Foi se isolando aos poucos, pois ela via os pais se comunicarem e achava que falavam mentalmente e começou a tentar enviar mensagens mentais, mas percebeu que não eram recebidas. E seus pais insistiam na comunicação oral na comunicação com ela. Sandrine começou a frequentar a escola integrada. Lá só existiam alunos ouvintes e ela foi a única criança surda daquela escola. Não havia um tratamento diferenciado para ela, que não aprendia nada e cada vez mais se sentia isolada do mundo dos ouvintes. Depois da aula, ela visitava seus “amigos adultos”: a fonoaudióloga e a psicóloga. A última ela gostava muito porque brincavam bastante. Ela lembra com bastante sofrimento o uso do primeiro aparelho auditivo, numa tentativa da chamada reabilitação social infantil da surdez. Sandrine percebeu que apesar do aparelho lhe permitir ouvir certos barulhos ela continuava não entendendo as pessoas a sua volta e assim sendo o aparelho passou a ser algo que ela poderia optar por usar ou não usar. Sentia como se as pessoas quando a olhasse só conseguissem ver uma enorme boca tentando falar. E sendo assim durante toda a sua infância ela se viu obrigada a aprender a falar.

Seus pais a colocaram em uma nova escola, lá a língua de sinais é proibida e há punições para os que insistirem em usá-la, reprendiam os alunos que usassem, mas os surdos se comunicam através dela escondidos. Nessa escola, Sandrine descobre seus iguais: outros alunos surdos. E consegue se comunicar percebendo que não é mais sozinha. Faz amizades, e através delas, conhece adultos surdos e percebe que os pais de sua amiga também são surdos e que a relação entre eles ainda é aquela de amor e carinhos mútuos por causa da comunicação que estabelecem através da Língua de sinais. Sandrine então percebe que um dia também crescerá e que será autônoma assim como eles. Sandrine foi obrigada a falar, mas relata que cresceu em dois mundos diferentes: o da escola dos pais e o da língua de sinais dos seus amigos.

Durante a adolescência ela percebeu que precisa da língua de sinais

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