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VERBOS E SUAS CLASSIFICAÇÕES PESQUISA ESCOLAR 2021 - ANA CAROLINA MIRANDA DA SILVA

Por:   •  22/4/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  141 Visualizações

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CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

ANA CAROLINA DE MIRANDA DA SILVA

2°A

VERBOS

CASCAVEL-PR

2021

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

ANA CAROLINA DE MIRANDA DA SILVA

VERBOS

Trabalho de Pesquisa apresentado ao curso Técnico em Edificações do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto – CEEP Cascavel, como requisito parcial para obtenção de nota na Disciplina de Português sob orientação da professora Eunice Biller.

CASCAVEL-PR

2021

1 VERBO

1. CONCEITO

Verbos é a classe de palavras que expressa ação, estado ou fenômeno, situando esses processos em relação ao momento da enunciação. Os verbos podem também ser flexionados em pessoa (1ª, 2ª e 3ª), número (singular e plural), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e tempo (pretérito, presente e futuro)

1.2 CLASSIFICAÇÃO

Os verbos em língua portuguesa são classificados em regulares, irregulares, defectivos ou abundantes.

1.2.1 VERBOS REGULARES - São considerados regulares os verbos que obedecem de maneira precisa a um paradigma de respectiva conjugação. Não apresenta alterações nem no radical, nem nas desinências. Exemplos: cantar, andar, falar.

1.2.2 VERBOS IRREGULARES - Os verbos irregulares são classificados assim porque não seguem nenhum paradigma da respectiva conjugação. Esses verbos podem apresentar irregularidades no radical, nas terminações ou em ambos. Exemplos: estar (estou), caber (coube, caiba).

Dentro da classificação de verbos irregulares estão os chamados verbos anômalos. Entre os exemplos de verbos anômalos estão ser e vir, que apresentam profundas alterações nos radicais e na sua conjugação. Exemplos: ser (sou, és, fui), ir (vou, ia, fui).

1.2.3 VERBOS DEFECTIVOS - Os verbos defectivos não são conjugados em determinadas pessoas, tempos ou modos. Ou seja, não flexionam em algumas formas. Os verbos defectivos podem ser impessoaisunipessoais e pessoais.  

Impessoais - Quando os verbos indicam, especialmente, fenômenos da natureza (não tem sujeito) e são conjugados na terceira pessoa do singular. Exemplos: chover, trovejar, ventar.

Unipessoais - Quando os verbos indicam vozes dos animais e são conjugados na terceira pessoa do singular ou do plural. Exemplos: ladrar, miar, surtir.

Pessoais - Quando os verbos têm sujeito, mas não são conjugados em todas as pessoas. Exemplos: banir, falir, reaver.

1.2.4 VERBOS ABUNDANTES - Verbos abundantes apresentam mais de uma forma aceitas pela norma culta. Eles podem ser encontrados em verbos no particípio e, logo, nos tempos compostos em que o verbo principal fica nessa forma nominal. Exemplos: benzer (benzido, bento), tingir (tingido, tinto).

1.3 FLEXÃO

Os verbos sofrem flexão em modo, tempo, número, pessoa, voz e aspecto.

1.3.1 FLEXÃO EM MODO- Existem três modos verbais, modo indicativo, modo subjuntivo e modo imperativo.

No modo indicativo, os verbos transmitem uma ação real, de forma precisa.

Exemplos: Ele vai à festa.

Nós compraremos um carro novo. 

No modo subjuntivo, os verbos transmitem uma ação possível, de forma incerta.

Exemplos: Tomara que ele vá à festa.

Seria melhor se nós comprássemos um carro novo. 

No modo imperativo, os verbos transmitem uma ordem ou um pedido.

Exemplos: Vá à festa.

Comprem um carro novo!

1.3.2 FLEXÃO EM TEMPO - Existem tempos verbais que indicam ações que ocorrem no presente, ações que ocorreram no passado ou ações que ocorrerão no futuro. 

Os diferentes tempos verbais estão estruturados nos modos verbais. Podem ser simples (formados por apenas uma forma verbal) ou compostos (formados por um verbo auxiliar e um verbo principal).

Tempos do presente: Presente do indicativo (eu aprendo); Presente do subjuntivo (que eu aprenda);

Tempos do passado: Pretérito perfeito do indicativo (eu aprendi); Pretérito imperfeito do indicativo (eu aprendia); Pretérito mais-que-perfeito do indicativo (eu aprendera); Pretérito perfeito composto do indicativo (eu tenho aprendido); Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo (eu tinha aprendido); Pretérito imperfeito do subjuntivo (se eu aprendesse); Pretérito perfeito composto do subjuntivo (que eu tenha aprendido); Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo (se eu tivesse aprendido).

Tempos do futuro: Futuro do presente do indicativo (eu aprenderei); Futuro do pretérito do indicativo (eu aprenderia); Futuro do presente composto do indicativo (eu terei aprendido); Futuro do pretérito composto do indicativo (eu teria aprendido); Futuro do subjuntivo (quando eu aprender); Futuro composto do subjuntivo (quando eu tiver aprendido).

Tempos verbais do modo imperativo: Imperativo afirmativo (aprenda você); Imperativo negativo (não aprenda você).

Formas nominais: Particípio (aprendido); Gerúndio (aprendendo); Gerúndio composto (tendo aprendido); Infinitivo pessoal (aprendermos); Infinitivo impessoal (aprender); Infinitivo pessoal composto (termos aprendido); Infinitivo impessoal composto (ter aprendido);

1.3.3 FLEXÃO EM NÚMERO E PESSOA - Os verbos sofrem flexão em número e pessoa, podendo ser conjugados no singular ou no plural, bem como na 1.ª, na 2.ª ou na 3.ª pessoa do discurso.

Flexão em número:

Singular (um sujeito verbal);

Plural (vários sujeitos verbais).

Flexão em pessoa:

A 1.ª pessoa verbal indica quem fala (eu e nós);

A 2.ª pessoa verbal indica com quem se fala (tu e vós);

3.ª pessoa verbal indica de quem se fala (ele e eles).

As pessoas do discurso, que servem de base para a conjugação verbal, são o resultado da junção da flexão em número e em pessoa.

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