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A Educação Inclusiva

Por:   •  6/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  1.556 Visualizações

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O QUE É EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e modifica a escola e a transforma num espaço para todos. Ela defende a diversidade na medida em que considera que todos os alunos possam ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.

Segundo (Susan Stainback,2006 pg 21) A educação ´uma questão de direitos humanos, e os indivíduos com deficiências devem fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu funcionamento para incluir todos os alunos.

Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).

A aplicação da educação inclusiva significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A escolha por este tipo de ensino não expressa negar as dificuldades dos estudantes. E sim a inclusão do mesmo, as diferenças não são vistas como dificuldade, mas como diversidade. Essa variedade, a partir do fato social, que pode estender a visão de mundo e ampliar as oportunidades de convívio de todas as crianças.

A educação inclusiva abrange a educação especial dentro da escola regular e transformar a escola em um lugar para todos. Ela defende a heterogeneidade no conceito, em que pondera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum período de sua vida escolar.

O direito a educação é direito de todos seja criança, adolescente ou adulto, com qualquer dificuldade que tiverem. A nossa constituição assegura isso, que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de alguma natureza. A educação inclusiva parte dessa intenção, que cada indivíduo possa ser capaz de buscar a plenitude de o seu haver, para participar ativamente na construção de sua vida pessoal, tendo uma existência feliz e de qualidade.

Esse assunto atualmente está cada vez mais contemporâneo e cada vez mais debatido nas escolas.  A discussão gira em torno de como acontece essa inclusão nas escolas?

Inicialmente a escola deve estar adequada àquela criança, jovem ou adulto com necessidades especiais, tendo profissionais qualificados e lugares direcionados às determinadas deficiências dos alunos. A escola deve também respeitar os limites do aluno e ampliar uma integração social com os demais alunos.

A inclusão implica também em uma transformação de paradigmas, conceitos e costumes, que se desviam das regras tradicionais, ainda existe uma oposição por parte de algumas escolas, em consolidar essa inclusão, suas desculpas variam entre não ter profissionais especializados, salas adequadas ou acessos dentro das escolas, exemplo para os cadeirantes, entre outras coisas.

DIFERENÇAS ENTRE INCLUSÃO E INTERAÇÃO ESCOLAR

Inclusão escolar é amparar todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência.

A inclusão escolar consiste:

  • Atender aos estudantes portadores de necessidades especiais, seja em sua casa ou vizinhança
  • Propiciar a ampliação do acesso destes alunos ás classes comuns, afim de que eles possam interagir com os outros alunos, sem sentir excluído, ou que são discriminados.
  • Propiciar aos docentes da classe comum um suporte técnico.
  • Perceber que as crianças podem aprender umas com as outras, embora tendo objetivos e processos diferentes.
  • Levar os docentes a estabelecerem maneiras criativas de atuação com os alunos portadores de deficiência.
  • Propiciar um atendimento integrado ao docente de classe comum.

O princípio da integração norteou, por muito tempo, os ideais da Educação Especial; trata-se de um processo que visa a integrar o aluno à escola, possibilitando meios para que o aluno com necessidades especiais se integre graças ao atendimento que lhe é oferecido; nesse padrão, ao invés de a escola ter que se adequar ao aluno, o aluno é que deve se adaptar à escola.

A integração é um processo direto e subjetivo, que envolve direta e pessoalmente o relacionamento entre seres pessoas envolvidas.

A integração educativo-escolar refere-se ao processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, crianças com e sem necessidades especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na escola (MEC,1994).

Ao aderir a este modelo nega-se a questão da diferença; do aluno especial, este é inserido no contexto escolar como qualquer outro, sem importância quanto a possíveis diferenças existentes para seu processo de aprendizagem.

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