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AUTO CONFIANÇA E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  447 Visualizações

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AUTO CONFIANÇA E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

A sala de aula é considerada o ambiente favorável às relações entre professor e aluno. Contudo, encontram-se ainda, professores que questionam o não reconhecimento de seu trabalho, mas esquecem de questionar porque seus alunos não correspondem ao que é oferecido em sala de aula e como estão se relacionando com seus discentes. Muitas das dificuldades dos alunos são identificadas por meio de sua insegurança e de suas angústias, muitas vezes, em relação ao professor, outras a conteúdos trabalhados em sala de aula. Pensar nesta questão pode ajudar o professor a refletir sobre sua prática em sala de aula. Neste processo a afetividade tem sido um fator essencial no auxilio da aprendizagem assim como a relação professor-aluno em sala de aula. A valorização do ser humano não se resume apenas em boa posição social ou situação econômica favorecida ou aos professores nas propostas pedagógicas construídas em realidade adversa. É preciso que o fator psicológico também esteja sendo analisado, pois o indivíduo se torna completo quando visto em sua plenitude. A escola é um espaço que deve acolher as crianças e nele deve conter harmonia, pois fora deste contexto não podemos garantir que estes tenham o mesmo olhar a qual procuramos ter.

O ponto de partida do educador é definir que aluno quer formar, e em que sociedade quer viver e quais os valores que serão priorizados para definir a sua prática pedagógica. Ao definir sua prática pedagógica o professor escolhe qual a metodologia a ser aplicada e qual o tipo de relação que será estabelecida entre professor e aluno para a construção do conhecimento. Um professor que apenas cumpre o papel de transmissor de conteúdos, proposto pelos currículos pré-estabelecidos, não cria vínculos com o educando, não interage com o processo de ensinar e aprender, neste processo o aluno é visto como o que não é capaz de pensar, de discutir, de participar e decidir, desconsiderando a figura do interlocutor. O professor não pode ser apenas “o que educa, mas o que enquanto educa,

é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado também educa”. O educador que acredita ser o dono do saber, ele deixa claro em sua abordagem que é apenas um despejar de conteúdos em cima do educando, o aluno não participa como sujeito ativo, o ensino é baseado apenas em verdades impostas, são conteúdos determinados pela sociedade apenas como preparação para o objetivo definido, ele não desenvolve sua própria maneira de pensar, suas próprias características de aprender. Algumas crianças chegam à escola com uma grande bagagem de conhecimentos previamente adquiridos. Outras, porém, justamente as que mais necessitam da escola como único meio de ter acesso ao conhecimento e informações, são vitimas de concepções de que só se aprende algo por meio de repetição, memorização e cópia. a educação passa a ser “bancária”, e nesta prática a educação é estática, hierarquizada e distanciada, na qual os alunos tornam-se apenas copistas, é como transformá-los em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador, o professor é o sábio e os educandos os que apenas adaptam-se as determinações do educador.

Nesse sentido o educador tem o papel de facilitador do processo da construção de saberes dos alunos. O docente fundamenta sua pratica pedagógica de maneira a propiciar ao educando condições que objetivam favorecer a construção do social, emocional e cognitivo do educando.

Nesta uma troca estabelecida a partir das interações dos sujeitos envolvidos neste processo. Logo, o professor se torna o principal mediador dessa afetividade em sala de aula propiciando a aprendizagem dos alunos, demonstrando que muitas vezes a afetividade na aprendizagem, pode melhorar o convívio do aluno com o professor, permitindo um relacionamento estabelecido entre a amizade e o respeito, desenvolvendo assim o seu próprio progresso físico, psíquico, espiritual e moral. Para que exista essa troca, é fundamental que professor e aluno adotem o diálogo como elemento imprescindível na troca de experiências.

Em

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