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Espaços Sociais

Por:   •  16/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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AD2 2014/1

Espaços Sociais

Questão:

1. Conforme Santana, Doninelli, Frosi e Koller (2003), qual é a finalidade das instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua?

Para eles, a instituição apenas é uma forma de manterem as crianças longe dos olhos da sociedade. Estes autores expõem sua descrença quanto à qualidade e efetividade dos serviços prestados e ressaltam que os sistemas empregados dentro destas instituições ainda estão longe de mudar a realidade de crianças e adolescentes deste país.

2. Considerando o debate atual sobre a redução da idade penal, qual deveria ser em sua

opinião, a finalidade das instituições de atendimento a crianças e adolescentes em

situação de rua? E, nessas instituições, qual poderia/deveria ser o papel do Pedagogo

e/ou do Educador Social?

As instituições deveriam pensar mais em se manter como um lar permanente onde a criança e o adolescente que chegasse, pudesse ficar até sair empregado e poder custear um aluguel por exemplo, e de forma que houvesse também atendimento educativo, profissionalizante e sócio cultural. Investir no assistencialismo com qualidade estrutural e de profissionais para que estas crianças e adolescentes possam ser assistidas e amparadas de forma total pelo Estado. Onde ela tenha seus direitos assegurados como alimentação, educação, saúde, lazer e trabalho sim, cada um seria responsável pela ajuda em algum setor, seja de organização, limpeza, manutenção, etc. de forma a promover a mudança física, mental e espiritual.

Um ponto muito questionado é que o Estado cria abrigos sem um preparo para receber as crianças e adolescentes que ali chegam, e quando eles não oferecem nada que ajude a criança e o adolescente a se sentir útil, um trabalho, como a criação de uma horta orgânica, de uma oficina de costura, marcenaria, etc. que lhe prenda a atenção por algumas horas, e que também renda algum dinheiro porque ninguém trabalha bem sendo de graça, que tire a mente destas crianças do apego à rua. Mas quando estes abrigos não têm nada de atrativo a ensinar, acaba por ter muito pouco a oferecer por manter estas crianças confinadas ao ócio. Desta forma a rua se torna mais interessante por eles poderem explorar o “mundo” livremente, prestar serviços por uns trocados, etc.

O Educador se prestaria ao papel de orientador, protetor e ajudaria estas crianças a enfrentar o abandono, a perda e a dor através de acompanhamento psicológico. O Estado teria a obrigação de encontrar bons lares onde a criança pudesse crescer e se desenvolver com dignidade. Mas até então teria a obrigação de manter um abrigo permanente para atender a demanda.

Agora, instituições estas deveriam ser diferenciadas daquelas onde recebessem adolescentes que foram exposto a criminalidade, estes deveriam sim ser mantidos em confinamento permanente, longe da sociedade, da rua e desprovido da liberdade até a maioridade ser completada. Mas precisaria ser assistido de forma que trabalhassem e estudassem dentro destas instituições e apenas quando saísse, receberia pelos serviços prestados.

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