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Linguagem, Tecnologias e Produção Textual

Por:   •  20/3/2017  •  Resenha  •  2.504 Palavras (11 Páginas)  •  446 Visualizações

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Universidade Estadual de Goiás

Campus: Formosa

Curso: Pedagogia – 1º período

Disciplina: Linguagem, Tecnologias e Produção Textual

Orientador: Jadir G. Rodrigues

Acadêmico (a): Amanda Carvalho

Concepção interacionista da aprendizagem

Formosa-Go 24 de junho de 2015

Sumário

  1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------4
  2. Desenvolvimento -----------------------------------------------------------------------5
  1. Interacionismo
  2. Jean Piaget: desvendando a relação entre o homem e o conhecimento
  3. Lev Vygotsky: o Mozart da Psicologia
  4. Henri Wallon: afetividade no processo ensino-aprendizagem

       3. Considerações finais ---------------------------------------------------------------9

       5. Referências ---------------------------------------------------------------------------11

Resumo

Para os interacionistas, o organismo e meio influenciam um ao outro e dessa interação ocorrem mudanças sobre o indivíduo. Nessa interação da criança com o mundo, as características e peculiaridades são conhecidas. 

Quando se trata de relacionar as ideias dos três grandes teóricos do interacionismo (Wallon, Piaget e Vygotsky) não se pode falar em confronto entre os princípios que cada um defende; na verdade, esses autores possuem ideias muito comuns, compartilham concepções e, em muitos momentos, complementam-se.

Segundo Piaget, a adaptação é o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação.

Vygotsky salienta o conhecimento enquanto um processo social, no qual os participantes, por meio do diálogo, criam um conhecimento comum.

De acordo com Wallon, a interação organismo-meio e a interação dos conjuntos funcionais, emoções, sentimentos, paixões e o papel da afetividade nos diferentes estágios são de fundamentais para o desenvolvimento. Assim a emoção se torna um instrumento sociabilidade que une os indivíduos entre si.

   

  1. Introdução

Até o início do século XX, os teóricos acreditavam que as crianças raciocinavam da mesma maneira que os adultos. Acreditava-se que os adultos eram superiores mentalmente, do mesmo modo que eram fisicamente maiores, mas os processos cognitivos básicos eram os mesmos ao longo da vida. Contudo, essa visão estava preste a sofrer uma revolução com os estudos dos teóricos Jean Piaget (1896), Vygotsky (1896) e Henry Wallon (1879).

Atualmente, há uma grande divergência de pensamento em relação a corrente teórica na qual cada um dos autores estaria inserido. Para não entrar nessa discursão, opta-se por usar o termo Interacionismo, demonstrando ao longo do texto as diferenças do pensamento entre os autores.

 

  1. Desenvolvimento

2.1 Interacionismo

De acordo com essa concepção, o conhecimento é construído na interação com o meio, ou seja, a aquisição do conhecimento é um processo construído pelo individuo durante toda a sua vida. As experiências anteriores servem de base para novas construções e dependem, todavia, da relação estabelecida com o ambiente em uma situação determinada.

Segundo Maria do Rosário Mortatti (2000), o interacionismo propõe a ideia de que as crianças constroem o conhecimento sobre linguagem na interação com o outro e não apenas com a língua.

 De acordo com a concepção interacionista, os fatos internos e externos se inter-relacionam de modo a formar uma complexa combinação de influencias que favoreçam a construção dos conhecimentos.

2.2 Jean Piaget: desvendando a relação entre o homem e o conhecimento

A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que elas se propõe.

                                        Jean Piaget

  • As etapas do desenvolvimento cognitivo

 Para Piaget, o desenvolvimento é um processo de equilibrarão sucessivas. Mas o que isso quer dizer?

Davis e Oliveira (1994, p. 38) relatam que todo organismo vivo procura manter um estado de equilíbrio ou de adaptação com seu meio, agindo de forma a superar as perturbações nessa relação. Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo do indivíduo ocorre por constantes desequilíbrios e equilibrações.  

 Ainda de acordo com os autores dois mecanismos são acionados para alcançar um novo estado de equilíbrio: assimilação e acomodação.

Ramozzi-Chiarottino (1984, p. 47) comenta que “para Piaget, conhecer não é simplesmente comtemplar, imaginar ou representar o objeto; conhecer exige uma ação sobre o objeto para transformá-lo e para descobrir as leis que regem suas transformações”.

  • Segundo Piaget, o desenvolvimento passa por quatro períodos:

- Sensório motor (0 a 2 anos)

Jean Piaget denominou o período sensório-motor o ciclo evolutivo que compreende desde o nascimento até os dois anos de idade. Nesse período, incluem-se seis subestágios que dão conta dos diferentes processos e aquisições do bebê à medida que ele vai crescendo.

 Segundo Davis e Oliveira (1994, p. 40) a aquisição mais importante do período sensório motor seria a construção do “eu”, pela qual a criança diferencia o mundo externo do seu próprio corpo.

- Pré-operatório (2 a 6 anos)

Por volta dos 24 meses, a criança estará desenvolvendo ativamente a linguagem de maneira que se inicie, assim, a capacidade de representar uma coisa por outra. O alcance do pensamento aumentara de maneira lenta e gradual e a criança dessa fase ainda continuará bastante egocêntrica, presa às suas ações.

De acordo com Piaget (1996), o egocentrismo acontece devido a uma ausência de esquemas conceituais e de logica, pois nesse momento o pensamento da criança é caracterizado por uma mistura de realidade com fantasia.

No que se refere a linguagem, de acordo com a teoria piagetiana, o pensamento não é o resultado de uma simples relação causal, ele reconhece que a formação de pensamento é correlativa à aquisição da linguagem.

-Operatório-concreto (7 a 11-12 anos)

Esse estágio se desenvolve entre 7 e 12 anos, as crianças começam a utilizar operações mentais para raciocinar e solucionar problemas.

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