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Matemática: Números e operações

Por:   •  3/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  2.138 Visualizações

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Matemática: Números e operações

Como os professores e os alunos se relacionam com a Matemática? Por que será que ela causa tanta aversão? De que maneira os professores exploram o conceito de número? Que recurso utiliza para esta prática? A resolução do problema está presente nesta prática? E as operações elementares (adição, subtração. Divisão e multiplicação) como são ensinadas? Os professores partem de situações do cotidiano? Os alunos compreendem a explicação? Como o professor lida com o aluno que apresenta dificuldade de aprendizagem em matemática?

A prática educativa é bastante complexa e são inúmeras questões que se apresentam no cotidiano e que transcende o planejamento didático e a própria proposta curricular. Nenhuma escola consegui ser eficiente se sua prática na sala de aula não estiver com base consistente de conhecimento, na escolha e no manejo de métodos e processo adequado às necessidades dos alunos. Assim favorecera em clima prazeroso de aprendizagem de troca de experiência, de ajuda mútua e de auto realização para alunos e professores. O professor se sentira realizado através do desempenho produtivo dos seus alunos e em conseqüência para melhorar a qualidade do ensino. A responsabilidade dos educadores de matemática com relação ao futuro é central e precisa-se entender o nosso papel nessa rede complexa de responsabilidades divididas. É preciso desenvolver a capacidade dos alunos para manejar situações reais que se apresentam a cada momento, de maneira distinta.

O professor ao ensinar a matemática se preocupa em ensinar a ler, escrever, contar e fazer contas, mas não contextualiza esses conhecimentos, o que significa que o aluno realmente não aprende o conteúdo, apenas o reproduz. A relação do professor-aluno obedece a uma pedagogia diretiva, onde o professor é autoritário, dirige, dá ordens e instruções, sendo a palavra monopólio do professor. O ambiente da sala de aula são carteiras enfileiradas num ambiente de silêncio. Durante a aula o professor fala e o aluno escuta, o professor decide o que fazer, o aluno escuta, o professor ensina e o aluno “aprende”.

Neste sentido o aluno aprende-se, e somente se, o professor ensinar, tudo o que o professor tem a fazer é repetir o que lhe foi dado. Nesta relação, o ensino e a aprendizagem são pólos dicotômicos: o professor ensina e o aluno aprende; o conhecimento é um mundo de representações e não de operações. O método de ensino valoriza a transmissão de conhecimento e a repetição do que já está pronto: o professor ensina e o aluno aprende. Neste contexto não há relação pedagógica e o aluno apresenta aversão em relação ao ensino de matemática.

Cunha/1992, p 145 assim se expressa sobre a relação professor/aluno:

A prática educativa viabilizada através da interação professor/aluno, transcende o espaço da sala de aula constituindo-se, também, numa prática social. Por isso, é fundamental a todo professor ter uma clara visão de mundo, de sociedade e de uma filosofia de educação explicita que lhe permita reconhecer que seu compromisso com o educando não se restringe aos conteúdos escolares, mas que há também entre eles um compromisso.

Muitos professores do ensino Fundamental para trabalhar o conceito de número se valem de exercícios estruturados, apresentando folhas, ou escritos no quadro pincel,como por exemplo; livro didático adotado pela escola.

Assinale os grupos que tem três figuras....

Complete: 0 – 1 – 2 – 3.......

Ligue o grupo ao numeral correspondente

São atividades de origem empirista com objetivo de treinar o aluno a dar respostas corretas, não levando em consideração os aspectos evolutivos e conceituais subjacentes ao conceito de números.

Kamii (1991.apud, PIAGET(1948) assim se expressa ao dizer que todas as crianças de inteligência normal, podem aprender aritmética. Aritméticas é algo que as crianças podem inventar, e não algo que pode ser transmitido, se as crianças pensam não há como construir número, adição e subtração.

Se matemática é tão difícil para muitas crianças, é porque são impostas para elas, sem qualquer consideração pela forma em que aprendeu ou pensam. Na matemática tradicional, o cálculo é introduzido antes da palavra ou dos problemas de enredo. Estes problemas verbais são concebidos como exercícios de solução de problemas para os quais deverá ser aplicados bom conhecimento do cálculo. Grande parte dos professores considera a resolução de problemas como principal razão de ensinar e de aprender matemática por se tratar de um processo que oportuniza a aplicação de conhecimentos.

Polya (1978), afirma ser necessário ao professor conhecer o conteúdo a ser ensinado, pois a familiaridade com o mesmo favorece a criação de atividades variadas possibilitando ao aluno dar sua própria opinião ou narrar sua maneira de pensar.

Infelizmente ainda encontra-se professores que não adotam estas práticas educativas, onde folhas de exercícios apresentam problemas poços originais, bem organizados.O professor explica para os alunos quais são os problemas e se acha responsável por ensinar aos alunos como resolvê-los. Neste sentido folhas de exercícios incentivam obediência, possui aplicação mecânicas de técnicas.

De acordo com SANT’ANA,(1991), aprender as quatro operações não é apenas escrever números um ao lado do outro, ou um embaixo do outro, mas desenvolver o gosto pela matemática, torná-la agradável e boa para a vida. Desse modo, a pessoa deve saber que o resultado das quatro operações deve ser igual para todos ao menos não desonrar a ciência pitagórica. Numa

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