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Psicogênese na língua escrita

Por:   •  24/4/2017  •  Resenha  •  1.139 Palavras (5 Páginas)  •  343 Visualizações

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O construtivismo, com base na Psicogênese da língua escrita, teoria formulada e comprovada experimentalmente por Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986), há mais de vinte anos foi introduzido no Brasil, para contribuir na melhoria da qualidade da alfabetização, e adotado pelos mais importantes sistemas públicos de ensino, houve uma tentativa de metodização, acredito que a partir daí começaram os equívocos, pois nem a Psicogênese, nem o Construtivismo são métodos de alfabetização. A confusão inicial se deu por conta da própria definição de alfabetização e letramento, que são processos distintos e sua compreensão é necessária para obtenção de resultados em sala de aula.

Uma das barreiras para o sucesso da implantação foi a necessidade do abandono das técnicas silábicas de análise e síntese consideradas “tradicionais”, em favor da nova conduta, a didática do nível pré-silábico. Pregava-se a necessidade de possibilitar que as crianças se apropriassem da escrita com diferentes textos em atividades de leitura e produção de textos, desde a Educação Infantil, mas apenas a interação com textos que circulam na sociedade não garante que os alunos se apropriem da escrita alfabética.

 A concepção construtivista apresenta três pontos essenciais para alfabetização, no qual o professor não pode deixar de proporcionar aos seus alunos: a prática de ler histórias, jornais e a interação com o material impresso de tipo urbano e domestico e a leitura e a escrita em ambientes informatizados. Considera o aprendiz como ser racional, que junta os conhecimentos adquiridos pela vida toda, desde o momento que nasce dessa forma utiliza sua capacidade de refletir sobre todas as coisas. Ou seja, toda criança reflete e constrói o conhecimento, diferente do método que acabamos de explanar, que é apenas condicionamento. Na concepção construtivista os conhecimentos elaborados pelas crianças ou os transmitidos através dos adultos e adquiridos por elas já fazem parte de uma aprendizagem inicial que possibilita um conhecimento antes de iniciarem a vida escolar. Ao chegar na escola todo esse conhecimento se beneficiará com os estímulos do ambiente, que necessariamente tem que ser alfabetizador. O professor é a chave para que este método apresente sucesso. O educador precisará interagir com seus alunos, conversar com eles, deixar que cada um expresse o que sabe, à sua maneira, ou que faça silêncio, porque ficar quieto também é um comportamento revelador, que permite concentração para o processo de aprendizagem. Não pode deixar de conversar sobre diversos assuntos e também sobre os conhecimentos que a escola se propõe a ensinar. O educador logo deve aí, buscar conhecer a história de cada aluno, a respeito da comunidade onde vivem, dos seus ideais de vida, da escola, da família e sobre o que eles sabem sobre a leitura e a escrita. Ouvir é de suma importância para conhecer a realidade de cada indivíduo, para iniciar o processo de aprendizagem. O educador alfabetizador precisará de muita técnica, aprimorar-se, desenvolver competências e habilidades referentes a esse novo olhar, em que o aluno é o construtor do seu próprio conhecimento, por intermédio de um adulto e de suas interações com o meio em que vive. Ao chegar na escola todo esse conhecimento se beneficiará com os estímulos do ambiente, que necessariamente tem que ser alfabetizador. O professor é a chave para que este método apresente sucesso. O educador precisará interagir com seus alunos, conversar com eles, deixar que cada um expresse o que sabe, à sua maneira, ou que faça silêncio, porque ficar quieto também é um comportamento revelador, que permite concentração para o processo de aprendizagem. Não pode deixar de conversar sobre diversos assuntos e também sobre os conhecimentos que a escola se propõe a ensinar. O educador logo deve aí, buscar conhecer a história de cada aluno, a respeito da comunidade onde vivem, dos seus ideais de vida, da escola, da família e sobre o que eles sabem sobre a leitura e a escrita. Ouvir é de suma importância para conhecer a realidade de cada indivíduo, para iniciar o processo de aprendizagem.

O educador alfabetizador precisará de muita técnica, aprimorar-se, desenvolver competências e habilidades referentes a esse novo olhar, em que o aluno é o construtor do seu próprio conhecimento, por intermédio de um adulto e de suas interações com o meio em que vive. Proporcionará ilustrações livres e direcionadas a um determinado tema, oportunizando tentativas de escrita, nomeando os membros familiares, ou os personagens de uma história, ou os nomes das frutas inseridas em uma receita etc. Antes da escolarização as crianças tem contato com o material impresso, propagandas e a comunicação urbana, como placas, nomes de supermercado, marcas, músicas infantis etc. Ao chegar à escola serão estimuladas através de cartazes, com parlendas, cantigas, poemas, trava-línguas; palavras estáveis, como o nome próprio, palavras com o mesmo campo semântico, como lista de frutas, lista do cardápio de aniversário, lista dos ingredientes de uma receita entre diversas outras atividades de exploração do uso da escrita. As práticas de leitura e escrita têm muitas funções diferentes e se realiza sobre diversos tipos de objetos: a leitura de histórias tem uma função lúdica; a leitura de cartazes, de etiquetas comerciais e de jornais tem funções de identificação e de informação; a leitura de instruções, tais como as receitas de cozinha, tem função de orientar a ação. O professor proporcionará leituras em voz alta, visando o desenvolvimento dos aspectos não linguísticos, como as funções da escrita, os conceitos relativos ao material impresso e o aumento do interesse pela leitura e a escrita. Se faz necessário ter prudência para não permitir a cópia como uma escrita, tampouco como um jogo gráfico que dará lugar a habilidades necessárias para aprender a escrever. A prática de leitura possibilita ampliar os conhecimentos das crianças, e quando alfabetizadas terão grandes capacidades em criarem excelentes textos.

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