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Resenha ATPS - Fundamentos da Gestão e Educação

Por:   •  17/10/2016  •  Resenha  •  2.777 Palavras (12 Páginas)  •  349 Visualizações

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Resenha crítica sobre o texto: Repensando a Gestão da Escola Pública: Tendência para uma organização autônoma.

2 ASPECTOS POLÍTICOS DA DESCENTRALIZAÇÃO

Essa parte do texto fala sobre a descentralização cita algumas datas importantes no nosso país onde a descentralização dói de extrema importância para que a democracia fosse exercida.

        Com a descentralização mostra o texto que foi possível que a nação brasileira demonstrasse a sua maturidade e o seu exercício de cidadania, e assim mostrando que seria possível aumentar a possibilidade no atendimento local dos requisitos básicos que a comunidade precisa.

        Para Cartaxo (2001) “a descentralização configura-se numa estratégia para garantir a unidade e autonomia do país”. Assim a comunidade passa a participar ativamente e aproximar-se do governo, onde consegue colaborar com as decisões que serão tomadas.

        Essa parte do texto também fala que a partir da descentralização a Constituição Federal de 1988 estabeleceu “a gestão democrática do Ensino Público”. Com a descentralização foi possível realizar conquistas na educação.

2.1 AUTONOMIA ESCOLAR – PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA

        Essa parte fala sobre autonomia escolar, que para ficar em defesa da autonomia da escola é preciso acreditar na Renovação Educacional, fazendo com que a escola lute pela sua emancipação. Que a escola precisa buscar e trazer meios para que se consiga ser uma escola autônoma.

        Para falar sobre autonomia o autor fala que é importante refletir sobre o conceito de autonomia da escola e qual o seu significado e relatividade, essas reflexões são necessárias quando se propõe descentralização e na autonomia da escola, a escola tem que ter bem claro o que ela está procurando, o que a faz ter essa autonomia escolar, uma vez que a autonomia escolar não é algo que se determina, a escola se torna autônoma lutando por isso, ela não pode esperar que o governo a institua uma escola autônoma. A luta pela autonomia da escola se dá dentro do seu sistema de ensino. Ser eficiente nessa conquista irá depender de cada escola, construindo e fortalecendo confiança para administrar os problemas.

        O autor fala que escola autônoma não é escola isolada, mas é uma escola que vai trabalhar junto com a sociedade e também com o sistema de ensino, ser autônoma não significa que o governo não tenha todas as obrigações necessárias com essa escola. As escolas não podem esperar que o governo central assegure a autonomia escolar, cada instituição tem que ser a sua luta com os seus ideais e com os seus esforços.

        Mas do que adquirir autonomia às escolas precisão ter condições para que seja construindo e lutar para que todas as escolas sejam autônomas, pode até ser que através da autonomia de uma escola se torne tão eficaz para mudar todo o sistema de ensino.

2.2 DIMENSÕES DA AUTONOMIA

Nesse outro tópico podemos ver o autor falando sobre a autonomia em diversos setores da escola como, pedagógica, administrativa e financeiro. E fala que em uma escola a burocracia impede qualquer trabalho autentico na escola, e que para que ocorra uma verdadeira educação na escola é preciso que exista também a autonomia pedagógica e que para que essa se torne autônoma sempre será necessária existir a autonomia administrativa, para que ocorra uma melhor utilização dos elementos e dos recursos sem que haja desperdício. A importância da autonomia administrativa junto com a pedagógica é porque apenas dessa forma será possível tomar decisões em benefício dos alunos quando existir a autonomia das duas formas.

A escola que consegue adquirir essa autonomia financeira consegue adquirir uma dinâmica nova para o desenvolvimento do trabalho e também para a sua escola, uma vez que ela sai do processo burocrático, tendo poder para resolução dos seus problemas e conseguindo tomar decisões. A autonomia financeira serve para resolver os problemas de forma urgente atendendo as necessidades do dia a dia. O gestor precisa agir rápido com toda sua propriedade, porem quando ainda não há a descentralização financeira, o problema que poderia ter sido resolvido com agilidade e rapidez ganha um peso maior uma vez que pode desencadear novos problemas.

Quando acontece essa autonomia financeira e que tenha assegurado o repasse de recursos para a escola quem passa a participar ativamente e gerenciar e fiscalizar esses recursos é o Conselho de escola que é formado pela comunidade participativa da escola.

A autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira é um processo construído coletivamente, que para ter sentido a existência do conselho de escola e participação dos professores e comunidade será após a autonomia das dimensões pedagógicas.

2.3 VANTAGENS DE UMA ESCOLA AUTÔNOMA

        Nota-se no cenário educacional movimentos internos dos sistemas de ensino e outras instancias em favor e defesa da autonomia da escola, apesar de ainda não haver marcos seguros que garantam isso.

        Mesmo assim quando se é discutido autonomia da escola ainda assim surgem duvidas e apreensões. Segundo Mello (1993) “um dos motivos de terror vem da instabilidade e da descontinuidade política que pode trazer danos a Educação”, ainda existe muitas dúvidas e temores no meio educacional quando se refere à autonomia da escola, por não ter segurança no governo e com medo da descontinuidade do governo sofrer um retrocesso na descentralização criada. O que precisa ter em questão e claramente na gestão da escola é que o governo continua soberano a escola, não se eximindo das suas responsabilidades, e que mesmo a escola assumindo a sua autonomia não há dispensa do governo na sua atuação e ele continuará participando ativamente da escola.

        Nem mesmo os temores que assombram a gestão escolar pode impedir que ela trilhe a conquista pela autonomia da escola, ela deve seguir com metas e projetos para que consiga, mesmo sendo um processo lento, mas que ele se torne promissor e que consiga criar um novo modelo de gestão educacional.

        Ainda não existem muitas estratégias de descentralização e autonomia, por isso cada gestor junto com a equipe escolar e a comunidade precisam buscar estratégias para conseguir adquirir respostas para conseguir a autonomia.

        Citam-se abaixo alguns benefícios e vantagens que o texto aponta para quem consegue adquirir essa autonomia escolar.

  • Melhor desempenho do sistema;
  • Maior racionalidade administrativa e financeira
  • Flexibilidade e otimização na utilização dos recursos financeiros;
  • Participação crescente dos diferentes setores na tomada de decisões;
  • Eliminação do controle burocrático centralizado;
  • Capacidade de realocar os recursos para atingir os objetivos da escola;
  • Autonomia crescente na tomada de decisões;
  • Concretização da escola cidadã.        

Posicionamento crítico sobre o Texto

Podemos ver que muitos benefícios são adquiridos quando a escola se torna autônoma, porem também colocamos na pratica o que realmente é feito e como podemos adquirir essa autonomia é um trabalho árduo e que muitas vezes não obtivemos o sucesso necessário.

        Como aqui o que conta é a minha opinião, ainda não tive a oportunidade de conhecer uma escola que funcione de forma autônoma e que seja descentralizada. Acredito que é um caminho que ainda requer muitos esforços e força de vontade da gestão escolar para mudar esse quadro, mas também mostra que quem luta por isso colocando suas forças e seus objetivos consegue uma gestão educacional com muitas vantagens conforme podemos ver no texto.

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