Series iniciais
Por: amanda220809 • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.546 Palavras (7 Páginas) • 239 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
4 REFERENCIAS.........................................................................................................9
- INTRODUÇÃO
Atualmente, a arte voltada para a educação do desenvolvimento do indivíduo, e na formação de seu senso crítico e afetivo, está sendo desvalorizada. Muitas vezes as pessoas não são incentivadas a buscar dentro de si algo novo e criativo. A imagem que nos é passada é a de apreciação das grandes obras e não a do despertar da capacidade criadora.
O conhecimento concreto se da de diversas maneiras, uma delas é através da cultura, na qual pode se apresentar nas artes.
Tem-se para tanto a arte como função básica na formação do homem e não é apenas por meio de atividades de natureza lógica e objetiva que ele desenvolve as competências necessárias para atuar no meio profissional.
Para a formação estética do professor o uso das artes e muito importante, pois nos tornam mais flexíveis à troca de experiências, alem de desenvolvimento de suas capacidades de imaginação, apreciação e sensibilização pelo contato com expressões das diversas linguagens nas esferas da teoria e da prática
Na elaboração desta explanação foi utilizado como tema um artista plástico contemporâneo holandês. Levi Van Veluw, que trabalha com pinturas, e tem em suas obras principais o auto-retrato, e explora em seu meio particular fontes de inspiração.
2 DESENVOLVIMENTO
Levi Van Veluw é um jovem, artista plástico contemporâneo nascido em 1985, na Holanda, ele desenvolve técnicas de auto-retratos, desenhos e colagem. Ele utiliza diferentes texturas e objetos colados em seu rosto para criar peças que despertam o interesse por serem bem distintas e causarem um impacto forte no observador. Van Veluw não utiliza manipulação digital em suas imagens e cria a maior parte de seu trabalho sozinho. O resultado é impressionante.
Graduou-se em Belas Artes no instituto de Belas Artes Artez, Arnhe, Holanda.
É professor no departamento de fotografia da Willem de Kooling de Rotterdã.
Participou de diversas exposições em várias instituições das quais se destacam: Museum for Oldand New Art, Sydney, na Austrália (2011), na 5º edição do Nova Cultura Contemporânea, Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil (2012), Beitha’ir Tel Aviv Museum, Tel Aviv, em Israel (2012), entre várias outras participações importantes no mundo das artes.
Levi procura entender a relação das pessoas com o ambiente e sua história.
Explora o auto-retrato e sua historia particular.
Na série Landscap (Paisagem), 2008, de quatro fotografias, o artista mistura o gênero paisagem e retrato, sendo estas umas de suas mais famosas obras.
Ele se fotografa ‘“maquiado”, não há intervenção digital nas fotos. Em sua cabeça crescem paisagens.
Para cada foto constrói uma paisagem diferente, uma para cada estação do ano. A paisagem parece nascer de sua cabeça.
Na Holanda, seu pais natal, a natureza está toda controlada. A maior parte do território se encontra abaixo da linha do mar.
Para que a terra permaneça seca, foi construída desde o século XV uma enorme quantidade de canais e diques para controlar o fluxo das águas.
Atualmente se discute como o homem alterou tão profundamente a natureza a ponto de depender dele a sua manutenção.
Tecendo com o planeta uma relação simbólica, ou seja, uma relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes.
Curiosamente o artista sempre usa seu próprio corpo como ferramenta e bases de seus trabalhos.
O artista cria diferentes ambientes que, segundo ele, retratam sua infância e sua tentativa de conquistar o controle de sua vida ao dominar o ambiente a sua volta.
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Paisagem, 2009
Esta obra de Levi recebe o nome de “Paisagem” e refere-se á relação entre homem e mundo natural dentro mesmo da tradição dos gêneros da pintura que um dia moldaram a visão humana da natureza.
Certamente grande parte da população distância se das artes não por não ter acesso a ela, e sim por não conseguirem compreender seus códigos.
Para tanto a importância do acesso á arte para que o publico construa referencias, pois por não terem o acesso direto e continuo com este ambiente, a população acaba por desvalorizar, muitas obras, pois sua compreensão só será possível através de uma leitura intuitiva de sentimentos individuais.
Por tanto o acesso deve ser o Primeiro passo para a formação de um publico interessado.
É de grande importância que a comunidade escolar, incluindo crianças, jovens, adolescentes, e todo o corpo docente, vivencie algum tipo de arte, seja ela em ateliês de literatura, de música e de artes cênicas, para que estes se tornem mais próximos desta realidade para que desenvolvam a apreciação e sensibilidade estética por meio das expressões artísticas.
As artes podem certamente interferir no fazer pedagógico do professor tão logo afirma Nóvoa (1995), “os saberes docentes são compostos por saberes da experiência do conhecimento e pedagógico”.
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