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A Agressividade

Por:   •  20/10/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  295 Visualizações

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Agressividade

 Podemos dizer que o comportamento agressivo é próprio da espécie humana, e isso tem sido diagnosticado com muita frequência em crianças e adolescentes.

 Este tipo de comportamento pode ser apresentado por várias vias, como a motora: ataque ou fuga. Via Emocional: por sentimentos de raiva e ódio. Via somática: apresentação de taquicardia, rosto ruborizado entre outras reações autossômicas. Via Cognitiva: crenças de conquistas sem que importem o meio, fazem manipulação do meio onde vivem. Via verbal: utilizando o sentido das palavras para expressar seu controle em relação aos outros. (Fariz, Mias & Moura, 2005)¹.

 O indivíduo com agressividade tenta obter o controle do meio onde esta através de gritos, ameaças, quebrando coisas e xingando as pessoas.  (Fariz et al., 2005).

  Quando crianças e adolescentes estão apresentando comportamento agressivo com uma intensidade maior e prolongada, precisamos observar pois podem ser sinais de psicopatologia (Kendall, 1991)².

  Na maioria das vezes o comportamento agressivo não é intencional, sendo na maior parte das vezes a causa para este tipo de comportamento as condutas hiperativas e impulsivas. Isto significa que os comportamentos de hiperatividade, impulsividade e agressividade estão relacionados intimamente, assim podemos dizer que crianças que possuem estes comportamentos com uma intensidade maior que o normal e com frequência anormal (mais de seis meses) podem sofrer de TDAH.

Existem outros transtornos onde é diagnosticada a agressividade, como TBH (Transtorno Bipolar de humor) e TC (Transtorno de conduta).  

 A agressividade possui comportamentos opositores, desafiadores, antissociais, além de condutas de risco e impulsivas.

 Crianças e adolescentes com agressividade subestimam a hostilidade dos outros e parece subestimar sua própria agressividade (Lochman, 1987)³.

 Quem possui o comportamento agressivo, provavelmente não possuem empatia pois eles provocam danos aos outros sem ao menos se sensibilizar. Sendo assim podemos dizer também que são antissociais. (Del Prette & Del Prette, 2003)4,

 A forma como a família, a escola e amigos reagem em função dos comportamentos das crianças é fundamental.

 Crianças com “temperamento forte” podem engajar com mais frequência em comportamentos negativos (teimosia, birra, atividades perigosas), podendo provocar nas pessoas a sua volta reações mais agressivas e autoritárias (Forehand & Long, 2003)5.

 Segundo Forehand e Long (2003)5, o temperamento que denominamos de “forte” na linguagem popular parece ter relação com o estilo em que a busca de novidades e sensações é a característica mais marcante. É nesse tipo de temperamento que a expressão da agressividade parece acontecer em intensidade e frequência maiores quando comparado aos demais estilos. O tipo de temperamento não constitui se é a pessoa será boa ou ruim, podendo cada tipo de temperamento ser adaptável ou não. Na infância é o período mais fácil para mudanças de comportamentos e temperamentos do que na fase adulta.

 A criança pode ser influenciada pela família, professores, amigos e mídia. De certa forma estes meios de convívio da criança pode fazer com que o comportamento dela seja agressivo ou não. Um exemplo seria quando o pai/responsável for corrigir algum ato errado, de forma que coloque a criança de castigo e a agride fisicamente. Fará com que a criança entenda que a agressividade é algo normal e pode dar uma “ênfase” (aumentando a frequência e intensidade) das atitudes que ela irá copiar (modelação).

 Um estudo de Gomide (2003)6 mostra que existem estilos parentais que envolvem um conjunto de práticas como a monitoria positiva e o incentivo da empatia e parecem ter relação com baixos índices de manifestações agressivas e antissociais.

 Monitoria positiva vem de pais que atentam para as atividades, a localização e as formas de adaptação de seus filhos, e elas ajudam nos baixos índices de delinquência, hábitos de usar drogas (Statin & Kerr, 2000)7.

 Maldonado (1996)8 ressalta que os pais devem ter conhecimento das condutas de seus filhos a partir de uma linha contínua que envolve três etapas: (a) os filhos deveriam contar suas atividades espontaneamente aos pais (e os pais devem reforçá-los com sua atenção e interesse); (b) os pais poderiam solicitar as informações de seus filhos; (c) os pais deveriam impor regras e restrições sobre as atividades infantis e sobre as companhias das crianças.

 O estudo de Caspi (1998)9, envolvendo crianças de 5 a 12 anos, apontou resultados importantes: crianças mais novas (com idades de cinco e seis anos), oriundas de famílias punitivas, tenderam a exacerbar comportamentos violentos quando expostas a programas que mostravam agressão. Esses resultados sugerem que a televisão pode até não ser a causa da agressividade, mas é, sem dúvidas, um componente complementar para a manifestação agressiva.

 Podemos dizer que a maioria do comportamento agressivo pode ser ocasionado por razões de ganho material, status, vingança e etc. Isto não tem muito a ver com transtornos psicológicos. Mas apesar disto não podemos negar que os comportamentos agressivos estão associados a uma série de transtornos neuropsiquiátricos (Del Prette & Del Prette, 2005)10.  

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