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A Aprendizagem Segundo Freud

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.336 Palavras (6 Páginas)  •  1.947 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA  / CAMPI NORTE

Angela de Jesus Andrade - RA: T13529-0

Resumo: A Aprendizagem Segundo Freud

DISCIPLINA: PDTA

Resumo do texto    -     A  Aprendizagem

Segundo Freud, para avaliação    de nota

do 3º bimestre, na linha de formação es -

pecífica em psicologia do Centro Univer -

sitário Unip como exigência para aprova -

ção do semestre.

Professor(a): Diva Ferro.

SÃO PAULO

2014.

Sigmund Freud (1856-1939), foi um neuropsiquiatra austríaco que estudou o desenvolvimento emocional humano, criou um método de tratar os disturbios psíquicos chamando de Psicanálise, investigou os desejos, sentimentos, e medos dos indivíduos.Recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão.

Segundo Freud tanto o bebê quanto a criança pequena têm pouco controle sobre as poderosas forças biológicas e sociais que agem sobres elas. É somente através das experiêncas que elas vão aprendendo a lidar com essas forças, formando assim a sua personalidade.

Na teoria freudiana de aprendizagem, anna Freud buscou transmitir aos educadores uma noção daquilo que seria para freud, o desenvolvimento da criança. esse desenvolvimento em termos de fases psicossociais (oral, anal, fálica, latência e genital), atualmente pode-se fazer da mesma forma que no tempo de anna, mas buscando outros caminhos.

Freud gostava de pensar nos determinantes psíquicos que levam alguém a ser 'desejante do saber', pois somos sere em aberto, em busca de novos conhecimentos e sempre desejando aprender algo novo e aprimorar o velho.

Para Freud a motivação para aprender nada mais é do que o reconhecimento pelo indivíduo, de que conhecer algo irá satisfazer suas necessidades atuais ou futuras. Ela também pode ser encarada como um processo psicológico em construção, e nesta base de motivação encontra-se tantas razões de ordem geral como aquelas de natureza específica como: vontade de aprender, necessidade de realizar-se, desejo de receber determinada recompensa ou de evitar certa punição.

No entanto, aprende-se melhor quando se espera alcançar sucesso do que quando se tem expectativa de fracasso, neste último caso a criança não investe energia suficiente para realizar adequadamente a tarefa. E é na teoria freudiana que aprendemos que o que leva o indivíduo a agir é a sua excitação energética, os seus instinto, a energia biológica, ou seja, o instinto fonte de todos os impulsos básicos do indivíduo, é o aspécto que se encontra na base de todos os comportamentos, motivos e pensamentos, todos eles seriam governados a partir de três fontes energéticas: a sexualidade(chamada por Freud de libido), os impulsos de autoconservação e a agressão. Quando agem, os indivíduos procuram descarregar energia neles acumulada e que lhes causa desprazer. Tal descarga diminui a tensão interna, trazendo, como consequência, o prazer.

Freud diz, que há um momento decisivo na vida de todo o ser humano, o momento de descoberta daquilo que ele chama de diferença sexual anatômica. Onde os meninos e meninas "descobrem que o mundo se divide em homens e mulheres, ou seja, em seres com pênis e seres sem pênis. Embora não seja exatamente uma descoberta, já que meninos e meninas já tenham tido a oportunidade de observar as diferenças entre si, o fato está na interpretação dada a este fato. Pois, a descoberta implica em entender que de fato alguma coisa falta. Daí surge a angústia que provém de uma nova compreensão de antigas perdas à luz desse novo sentimento de perda. E a essa angústia Freud deu o nome de angústia de castração, onde a criança tem sentimentos de perdas, primeiro perde o seio, depois as fezes e assim por diante. ao perceber isso Freud buscou determinantes mais estruturais, a princípio ele só observou, essa busca por determinantes mais estruturais o levou ao desenvolvimento dos melhores aspéctos importantes da sua teoria, o Complexo de Édipo. Onde a descoberta da diferença sexual anatômica da criança não depende de sua observação, mas da passagem da criança pelo complexo de Édipo (prcesso pelo qual uma menina se define como mulher, e o menino como homem, depois de terem extraído das relações com o pai e com a mãe as referências necessárias a essa definição).

E foi por este motivo que Freud, também chamou a atenção para a interação entre as necessidades e desejos da criança e o tratamento que a mãe ou outros adultos lhes dispensam. Nesse processo, a criança constrói não só apenas sua personalidade, mas também a sua identidade, aquilo que a diferencia das demais pessoas e que ela percebe como sendo seu EU. A construção da identidade ocorre através da construção de significados  a respeito das ligações  que o indivíduo estabelece com o mundo, significados esses que podem ser conscientes ou inconscientes para ele num determinado momento. Pois a criança tem a necessidade de definir seu lugar no mundo, e é a partir das investigações sexuais as primeiras a serem observadas, já que este lugar a princípio é o lugar sexual. Freud também enfatizou a qualidade instintiva das ligações afetivas que seriam manifestações do instinto sexual da criança. Por intermédio da sua experiência com o meio em que vive e dependendo de sua maturação orgânica, a criança atravessa vários estágios de desenvolvimento que para Frud, estariam ligados aos lugares do corpo que servem como fonte primária de prazer.

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