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A Psicologia Social

Por:   •  3/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  127 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Da lucidez a loucura

“CORINGA”

Cidade Universitária

Novembro,2019

Introdução

Este trabalho discorre bem sobre as realidades sociais, a displicência do Estado, a repugnância e pôr fim a marginalização de pessoas que sofre de distúrbios psíquicos, que para a sociedade acaba sendo mais conveniente exila-los.

Fomos assistir ao filme “Coringa” pois teríamos uma visão mais realista e sucinta sobre a versão contada nos cinemas, nos livros e textos fornecidos pela disciplina de Psicologia Social e também a realidade nua e crua de nossos dias a dia. E o mesmo suscita questões de suma importância que nos facilitou o entendimento de alguns aspectos de experiências atuais no mundo.

Nos deparamos mediante há uma sociedade cheia de preconceitos, racismos e fascismo, muito preocupante para nós, podemos notar nitidamente o adoecimento psíquico na sociedade contemporânea, em meio a este descomunal conjunto de processos destrutivos da saúde, indutores de cargas psíquicas que diretamente estão ligadas com a produtividade de sofrimentos e adoecimentos.

Percebemos que o desgaste acarretado neste processo produziu um perfil de epidemias marcados por altíssimos níveis de transtornos mentais.

Desenvolvimento

O filme nos apresenta um personagem por nome de Arthur Fleck como uma pessoa que tem sofrimento mental, muitos em um julgamento precoce pode relacionar a este fato o motivo de sua gana pela criminalidade, porem ao observarmos mais cuidadosamente o decorrer da história relatado, notamos que esta é visão apressada e simplista.

Podemos observar que muitos crimes são frutos das más condições sociais, preconceitos que muitas pessoas vivem, por isto não observamos as grandes faculdades com pessoas negras ocupando suas cadeiras, muito menos em cursos mais disputados com medicina, etc. Também esse é um forte motivo de notarmos as periferias, as prisões abarrotadas de pessoas negras. É um grupo discriminado sistematicamente em todos os âmbitos da vida.

                              A marginalidade é uma produção social; ela existe porque grupos majoritários fazem todo o possível para manter oportunidades sociais nas suas mãos. (CartaCapital -Coringa: O desamparo estatal e a produção social da loucura)

É obvio que não dá para generalizar e dizer que tudo é apenas biológico, há sim muitas doenças que são transmitidas geneticamente, porem há várias delas que são criadas por razões sociais, pois muitas destas razões são os gatilhos de desenvolvimentos mediante as experiências sociais dos indivíduos envolvidos.

“.... Se assumirmos que somos essencialmente a nossa identidade social, que ela é consequência de opções que fazemos devido a nossa constituição biogenética, ou temperamento, ou mesmo atrações de personalidade, como aspectos herdados geneticamente, sem examinarmos as condições sociais que, através da nossa história pessoal, foram determinando a aquisição dessas características que nos definem, só poderemos estar reproduzindo o esperado pelos grupos que nos cercam e julgados "bem ajustados". Porém, se questionarmos o quanto a nossa história de vida é determinada pelas condições históricas do nosso grupo social, ou seja, como estes papéis que aprendemos a desempenhar foram sendo definidos pela nossa sociedade, poderemos constatar que, em maior ou menor grau, eles foram sendo engendrados para garantir a manutenção das relações sociais necessárias para que as relações de produção da vida se reproduzam sem grandes alterações na sociedade em que vivemos...”( O que é psicologia Social- Silvia T. M. Lane. Coleção 39- Primeiros Passos, pag.22/23. Primeira Edição,1981)

Quando estamos inseridos em um contexto no qual nossos responsáveis nos permitem ter experiências e situações que nos permitam desenvolvermos emocionalmente, socialmente e de forma cognitiva, podemos transpor barreiras e desenvolvermos sentimentos de segurança psicológicas de maneiras positivas.

Isto lhe permite uma afirmação, diria mais uma aceitação e consiga ser estimado socialmente. Nos chamou muita atenção no filme, quando o personagem Coringa ficava nervoso ou tenso ele tinha crise de risos, chegava a gargalhar; e isto incomodava demais quem estava ao seu redor, e como citamos acima ele não obtinha uma aceitação social devido a este comportamento. Refletimos a respeito de pessoas que se enquadram nessas condições, e notamos que são pessoas que não conseguem ter oportunidades em empresas, relacionamentos, não tem o respeito social, são isoladas, sozinhas, suas vidas torna-se um fardo com uma carga emocional e sempre negativa a respeito da sociedade tornando-os presas fáceis a marginalidade.

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