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A Tirania do Superego

Por:   •  14/1/2024  •  Dissertação  •  2.257 Palavras (10 Páginas)  •  36 Visualizações

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Um grande dilema que é percebido ao longo dos tempos na experiência clínica psicanalítica é a identificação da tirania do superego fruto de uma relação disfuncional da criança com os pais e/ou cuidadores primários.

O indivíduo que é compulsivo na autocrítica, que muito se anula, se mutila com diálogos internos destrutivos também se observa que são aquelas pessoas consideradas como ‘do bem’, zelosas no trato, que observam as regras e os valores sociais o que promove ainda mais o senso de autocritica.

A compulsão autocrítica leva esses indivíduos a ficarem todo o tempo se criticando, se julgando e se condenando. São pacientes que na no dia a dia no seu convívio com as pessoas têm uma dificuldade enorme para manifestarem aquilo que pensam, para fazerem aquilo que querem, mesmo quando possuem condições e liberdade para fazer isso.

Essas pessoas também costumam nas relações interpessoais se sentirem sempre muito culpadas e não se consideram suficientemente interessantes, então isso acaba transtornando no campo das suas relações interpessoais. O cerne do problema enfrentado por essas pessoas como eu mencionei é o excesso de autocrítica, elas estão o tempo todo se julgando e prestando atenção predominantemente aos seus próprios ‘defeitos’ e se esquecem das suas qualidades, se esquecem das suas competências, ficam o tempo todo focadas nos seus próprios defeitos ou debilidades (como se existisse alguém perfeito...) portanto, elas não conseguem ter uma imagem positiva de si mesmos e, nesse caso, como resultado da minha investigação clínica sobre a origem desse problema e desse padrão de personalidade eu quero mostrar para você aqui o que eu tenho Descoberto.

Pacientes com esse perfil sobre qual é a gênese, qual é a origem de onde vem esse padrão de personalidade marcado por uma constante autocrítica. Do ponto de vista psicanalítico uma forma que se pode interpretar que está acontecendo com essas pessoas que vivem o tempo todo se criticando e recorrendo ao conceito de superego, desse que está acima do ego – termo esse que o Freud utilizou para designar para nomear uma função que faz parte da nossa mente e que é responsável por nos proporcionar o sentimento de vergonha e o sentimento de culpa isso porque o superego é a parte do nosso ego que é encarregada de comparar o eu com a sua versão ideal ou a versão ideal que esse próprio eu construiu, então o superego fica o tempo todo comparando o Eu real com o Eu ideal e aí o resultado desse processo acaba sendo vergonha e culpa porque o eu real nunca vai ser o superego então você pode entendê-lo de forma mais clara a parte do nosso eu a parte do nosso ego que é responsável por nos dar o peso na consciência a famosa ressaca moral no dia a dia o superego se manifesta conscientemente como aquela vozinha que a gente experimenta, que nos crítica o que nos faz sentirmos culpados quando cometemos alguma coisa que está em desacordo com os nossos próprios padrões Morais ou mesmo quando a gente pensa em fazer algo que não está de acordo com aquilo que a gente deseja. Há em termos éticos em termos Morais ou mesmo quando a gente não consegue realizar uma determinada tarefa uma determinada atividade e essa atividade a realização dessa atividade é considerada a como é excelente com o importante do ponto de vista dos nossos ideais então se o superego é Essa função Mental responsável por comparar o nosso eu real com o nosso eu ideal consequentemente a fazer uma crítica uma avaliação de nós mesmos a gente pode dizer que essas pessoas que estão o tempo todo se criticando que exibem esse padrão de personalidade a gente pode dizer que essas pessoas então possuem um superego excessivamente feroz diferentemente do superego das pessoas saudáveis psicologicamente o superego dessas pessoas que têm esse padrão de autocrítica ele funciona de uma forma meio desordenada de uma forma excessivamente feroz e intensa de tal maneira que essas pessoas não conseguem parar de se autocriticar é com o superego delas não desse sossego sequer por um nas pessoas saudáveis psicologicamente e sim existem pessoas saudáveis psicologicamente talvez a grande maioria das pessoas seja emocionalmente saudável o que que acontece o superego AO ataque do superego nesse esse ataque feroz de comparação entre o eu real e o eu ideal e fica o tempo todo ali criticando o eu real AO superego ele tem uma força contrária que há vamos dizer assim equilibra o seu potencial crítico então existe uma força nas pessoas psicologicamente saudáveis é que vão proporcionar para elas aquilo que a gente costuma chamar de autoconfiança né então enquanto o superego de um lado diz você não é como você deveria ser tem uma outra força nas pessoas psicologicamente saudáveis que diz assim não você é bom do jeito que você é você é uma pessoa legal do jeito que você é você é uma pessoa importante do jeito que você é você não precisa se tornar uma outra pessoa para ser alguém legal existe essa outra força nas pessoas saudáveis mas nessas pessoas que são tema desse vídeo que exibe esse padrão de autocrítica muito exacerbado essas pessoas parecem não contar com essa outra força que proporciona autoconfiança então é como se elas estivessem o tempo todo erradas sempre o tempo todo erradas sempre fazendo é rápido sabe o que que é curioso é que essas pessoas em geral costumam ser muito bem comportadas né elas costumam ser pessoas muito éticas que valorizam os valores Morais que é tendem a não prejudicar o outro deliberadamente são pessoas que a gente poderia considerar e a gente pode chamar popularmente de pessoas do bem e, mesmo sendo pessoas do bem, são pessoas que não costumam fazer mal aos outros que estão o tempo todo preocupadas em seguir as regras direitinho mesmo sendo pessoas assim o superego não dá moleza para elas então elas estão se comportando bem mas é para o superego é como se elas fossem as piores pessoas do mundo então isso é o que nos permite .

Então, entender clinicamente é o que acontece com essas pessoas como funciona trabalhando como se aquela pessoa fosse uma pessoa extremamente perversa quando na verdade na prática concretamente não se trata disso pelo contrário se trata de uma pessoa até com um nível ético superior ao da maioria então o que que acontece com essas pessoas ao invés de se enxergarem positivamente elas acabam se enxergando da pior maneira possível a versão belas com a qual o superego trabalha é a pior versão possível então elas vivem uma situação extremamente desconfortável inclusive do ponto de vista intrapsíquico porque elas estão fazendo tudo direitinho e por mais que elas se comportem bem a sua consciência o seu superego não lhes dá sossego e com o tempo todo criticando o tempo todo julgando o tempo todo fazendo com que elas se

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