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Analise Do Filme Lover Boy

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Por:   •  17/12/2014  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  929 Visualizações

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ANALISE SOBRE O FILME LOVER BOY

Neste filme podemos perceber a relação mãe-criança, de uma forma bem clara, uma relação quase doentia que a mãe tem com seu filho e podemos também analisar vários aspectos e temas abordados pela psicanálise.

Primeiramente percebe-se logo de início que o objetivo da personagem era ter um filho, ela não queria casar e nem ter um parceiro fixo, formar uma família tradicional.

O modelo de família e o conceito sobre ela tem mudado ao longo dos anos, hoje ela não se limita ao modelo de família nuclear que consiste em mãe-pai-filho(os), existem também os modelos de família reconstituída, multi-espécie, família monoparental. A personagem queria uma família monoparental em que apenas há mãe, pai ou cuidador e a criança.

Ela tentou de várias formas, usando os mais variados métodos, Buscava o filho perfeito e para isso parceiros perfeitos que conseguissem preencher as suas expectativas.

Freud afirma que quando o Complexo de Édipo fica “mal resolvido” podem existir várias consequências, tais como: a identificação com o progenitor do sexo oposto (homossexualidade, comportamento submisso, dependência excessiva ao sexo feminino, etc.), já que o menino sem pai, vai querer ser como a mãe. No extremo oposto, temos o menino que teve uma mãe (embora possa o pai estar presente) incapaz de se “separar” e de se impor limites a si e seu filho, passa a opressora e controladora, massacrando-o psicologicamente. O menino vai então replicar e generalizar a todas as mulheres o que vivenciou com a mãe. Assim, não vai conseguir amar as mulheres, curiosamente Freud afirma que pode tornar-se também homossexual, não por querer ser como uma mulher, mas por não conseguir ama-la, mostrando pouco interesse e desprezando o sexo oposto. (Afinal o que é complexo de édipo, psicologia free).

Se mostrava uma mulher, seletiva, fria e qualitativa. “Vários parceiros, nenhum pai.”

Vemos aqui um exemplo do complexo de édipo, a criança começa a perceber que não é o centro das atenções e que tem que dividi-la com alguém, ela sempre perdia a atenção do pai, quando a mãe se aproximava, nessa “disputa”, essa castração não foi superada pela personagem.

Nesta tentativa frenética em busca do filho perfeito, consegue engravidar, porém a gestação é interrompida pela perda do filho, isto gera na personagem decepção, depressão e o sentimento de não querer mais ter nenhum tipo de relacionamento com homens.

Quando consegue em fim realizar o desejo de ter um filho, vive somente para ele.

(...) “Comportamento de apego, sem considerar a idade do indivíduo em questão, é a intensidade da emoção que o acompanha, o tipo de emoção que surge de acordo com a qualidade da relação entre a pessoa apegada e a figura de apego. Se tudo vai bem, há satisfação e um senso de segurança. Se a relação está ameaçada, existe ciúme, raiva e ansiedade. Se ocorre ruptura, há dor e depressão.” (Jhon Bowlby, Uma base segura, pg 19).

... “Quando estávamos somente nós dois éramos deuses” – fala da mãe. O pequeno paul era o seu amor único, sua paixão o porto seguro.

Desenvolve um ciúme e sentimento de posse fortemente registrado em sua personalidade. Quando Paul começa a crescer por volta dos 7 anos, não deixava ele se socializar com outras crianças, privando de ir a escola, brincar, queria somente o menino para si, como se fosse vital um para outro estarem sempre juntos.

Idealizava Paul, tratava-o como deus, príncipe, um ser especial, acima dos demais.

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Ficava aflita e insegura quando Paul dividia a atenção entre ela e outra pessoa, mesmo crianças, professoras via como ameaça.

Através destas situações percebe-se bem o que Bowlby fala em seu livro Paul era o objeto de apego de sua mãe, que somente se sentia segura se estivessem sozinhos, sem dividir atenção com os demais, ao se sentir ameaçada pela presença de outras pessoas, fica insegura, irritada e descortês.

... “Finalmente, existe uma forte evidência de que a forma segundo o qual o comportamento de apego de um indivíduo se organiza, depende, em alto grau, dos tipos de experiências que ele teve com sua família de origem ou,

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