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Breve História Da Psicanálise

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Por:   •  14/1/2015  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  276 Visualizações

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Esses tempos em Freud inauguram a singularidade de uma situação de comunicação entre paciente e analista. Um chega com palavras que demandam um desejo de ser compreendido em sua dor, o outro escuta as palavras por ver nestas as vias de acesso ao desconhecido que habita o paciente.

A situação analítica é, por excelência, uma situação de comunicação: nela circulam demandas nem sempre lógicas ou de fácil deciframento, mas as quais, em seu cerne, comunicam o desejo e a necessidade de serem escutadas.

A psicanálise surge em reação ao niilismo terapêutico dominante na psiquiatria alemã do final do século XIX, que preconizava a observação do enfermo sem escutá-lo e a classificação da patologia sem o intuito de oferecer-lhe tratamento

Ao abrir caminhos para que o homem repense sua história, a própria psicanálise

escreve sua história de transformações e ampliações.

Freud vai abandonando a hipnose e se direcionando à necessidade de criar outra forma de escutar. Surge a associação livre.

O inconsciente busca ser escutado e ter seus desejos satisfeitos, comunicando-se por meio de complexas formações: sonhos, sintomas, lapsos, chistes, atos-falhos; fenômenos que apontam para esse “desconhecido” que habita o sujeito. E assim abre-se na palavra a dimensão do que escapa ao próprio enunciante.

Ao paciente cabe comunicar tudo o que lhe ocorre, sem deixar de revelar algo que lhe pareça insignificante, vergonhoso ou doloroso, enquanto que ao analista cabe escutar o paciente sem o privilégio, a priori, de qualquer elemento de seu discurso

A partir de sonhos, atos-falhos,

chistes, esquecimentos, ambigüidades, contradições, essa lógica vai se

desvelando e os conteúdos sendo significados com a ajuda da interpretação.

Como pensar

“regras” para os procedimentos psicanalíticos sem cair em uma esterilização

da técnica? Como construir um método – caminho a seguir – sem perder de

vista a singularidade do encontro entre paciente e analista? O risco era o de

propor regras que passassem a ser tomadas como verdades absolutas – às

quais não caberia nenhum questionamento –, levando a um distanciamento

dos preceitos de autonomia, liberdade e singularidade da psicanálise.

a tarefa do

psicanalista não mais consiste em recuperar uma história, mas também em

possibilitar simbolizações estruturantes.

A busca pela historização do indivíduo torna-se imprescindível. Freud sempre

manteve a aspiração de recuperar a verdade histórica a partir da narrativa do

paciente. Hornstein aponta para a possibilidade de articulação dos acontecimentos

históricos significativos com as montagens fantasmáticas

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