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DEFICIÊNCIA MENTAL: Atuação Do Psicólogo

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Por:   •  13/6/2013  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  827 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Segundo a AAMR (Associação Americana de Deficiência Mental) e DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), pode-se definir deficiência mental como o estado de redução notável do funcionamento intelectual inferior à média, associado a limitações pelo menos em dois aspectos do funcionamento adaptativo: comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho. Segundo critérios das classificações internacionais, o início da Deficiência Mental deve ocorrer antes dos 18 anos, caracterizando assim um transtorno do desenvolvimento e não uma alteração cognitiva como é a Demência. É preciso que haja vários sinais para que se suspeite de deficiência mental. Um único aspecto não pode ser considerado como indicativo de qualquer deficiência. A deficiência mental pode ser caracterizada por um quociente de inteligência (QI) inferior a 70, média apresentada pela população, conforme padronizado em testes psicométricos ou por uma defasagem cognitiva em relação às respostas esperadas para a idade e realidade sociocultural, segundo provas, roteiros e escalas, baseados nas teorias psicogenéticas.

O complexo conhecido como deficiência mental aponta para problemas que se situam no cérebro e causam baixa produção de conhecimento, provocando no paciente uma dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Porém, com exceção do espectro cognitivo, esta deficiência não atinge outras funções cerebrais. Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ainda na vida dentro do útero estas características, já que em grande parte dos casos estudados foi praticamente impossível localizar o problema. No entanto, mais de duzentas doenças têm como consequência provável a eclosão de uma deficiência mental. Como a deficiência mental está entre as síndromes consideradas anormais, é importante definir o que é normal para os especialistas, que padrões referenciais eles adotam para estabelecer a presença deste problema no paciente. O fator mais associado à concepção de normalidade é a capacidade do indivíduo de se adequar ao objeto ou ao seu universo. Mas geralmente este distúrbio psíquico é considerado como uma condição relativa da mente, pois algumas limitações mais moderadas só serão definidas como Deficiência Mental, se uma determinada cultura ou sociedade atribuir a elas um grau patológico, na comparação com o desempenho mental dos outros indivíduos deste mesmo grupo social. Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência mental na infância, infelizmente este distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a frequentar a escola. Isso acontece porque esta patologia é encontrada em vários graus, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de inteligência direcionados para os pequenos não são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar esse problema. Nos centros educacionais as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência mental torna-se mais explícita.

2. Deficiência Mental e Família

Na Deficiência Mental a conceituação e caracterização iram depender do momento histórico e do contexto sociocultural que este sujeito está inserido, bem como da compreensão que os cuidadores tem acerca da deficiência mental. Dai se destacar a importação do ambiente e da cultura para o desenvolvimento da criança com deficiência mental. Este ambiente deve ser entendido como o tipo de interações e a qualidades destas interações, pois tudo isso vai caracterizar o ambiente onde o desenvolvimento infantil se dará. A grosso modo podemos dizer que a família pode ser entendida como o contexto de desenvolvimento para a criança DM. Pesquisas sobre crianças DM no contexto familiar, apresentam a família como o panorama geral para compreensão. Nisso tudo fica implícito os sentimentos, estresse e expectativas de pais e mães de crianças DM.

3. Deficiência Mental e Tecnologias

Tecnologias que são ferramentas utilizadas para satisfazer a necessidade humana, estando totalmente associadas a cultura, desta forma é primordial perceber o deficiente mental nessa conjuntura. Há uma técnica chamada tecnologia assistida que são usadas com pessoas deficientes, tal tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

Num sentido amplo percebemos que a evolução tecnológica caminha na direção de tornar a vida mais fácil. Sem nos apercebermos utilizamos constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores, controle remoto, automóveis, telefones celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos, que já está assimilada a nossa rotina, mas para os deficientes pode ser a oportunidade de realizar algo. Há uma citação de Mary Pat Radabaugh que diz: “Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”.

A tecnologia assistida trás aparato para as diversas deficiências, auditiva, visual, motor, e no que tange a deficiência mental que é o assunto da nossa abordagem a tecnologia assistida demarca que:

Tecnologia assistida para deficientes mentais

As pessoas com deficiência mental podem apresentar dificuldades em processar a linguagem escrita ou oral; focar uma informação ou entender informações complexas.

Para acessar a web, as pessoas com deficiência na aprendizagem, podem necessitar de diferentes modalidades ao mesmo tempo, para acessar a informação. Por exemplo, alguém que possui dificuldade na leitura, pode usar um leitor de tela com sintetizador de voz para facilitar a compreensão do conteúdo da página, enquanto uma pessoa com dificuldade em processar a audição pode ser auxiliado por legendas para entender um áudio.

Outras pessoas precisam desativar animações ou sons a fim de focar o conteúdo da página, necessitar de mais tempo ou depender de imagens para entender o que lhe está sendo informado.

As barreiras da deficiência mental diferem das barreiras

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