Estudo da Teoria do Psicólogo Suíço Jean Piaget por Meio da Aplicação das Provas Operatórias
Por: Lucas Noronha • 16/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.472 Palavras (6 Páginas) • 479 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
ERICA
GIOVANNA
LARISSA
LUCAS
MARCELO
NAYHARA
TEMA: Estudo da teoria do psicólogo suíço Jean Piaget por meio da aplicação das provas operatórias
BAURU
2015
ERICA
GIOVANNA
LARISSA
LUCAS
MARCELO
NAYHARA
TEMA: Estudo da teoria do psicólogo suíço Jean Piaget por meio da aplicação das provas operatórias
Trabalho disciplina- Psicologia Construtivista
Universidade Paulista- UNIP
BAURU
2015
METODOLOGIA
Realizamos um teste em uma criança do sexo feminino com 4 anos de idade, que denominamos de “A”.
O teste foi realizado em uma residência, mais especificadamente na mesa da cozinha para ficar mais a vista da criança e com a presença da mãe. No início a menina mostrou-se um pouco tímida, porém respondeu a todas as perguntas realizadas.
O Primeiro teste foi à conservação de líquido: Foram utilizados 3 copos, dois do mesmo tamanho e um com espessura mais fina e maior, colocamos a mesma quantidade de líquido nos dois primeiros copos e em seguida transferimos o líquido de um para o copo cumprido.
O segundo teste à conservação de massa: Utilizamos massa de modelar em forma de duas bolinhas do mesmo tamanho, em seguida uma das bolinhas foi esticada para saber se a reação da criança continuava a mesma sobre o tamanho das duas massas.
INTRODUÇÃO
Sensório – Motor (0 – 2 anos)
Jean Piaget denomina de sensório motor, pois é nesse período que a criança vai perceber o mundo e atuar nele, além de ter grande importância para o desenvolvimento cognitivo. A evolução cognitiva da criança nesse período pode ser descrita em seis subestádios nos quais se estabelecem as bases para a construção das principais categorias do conhecimento que possibilitam ao ser humano organizar a sua experiência na construção do mundo.
1º Subestádio: (0-1 mês) Reflexos: Período dos reflexos inatos da criança, como por exemplo, a sucção.
2º Subestádio: (1- 4 meses) Período que localizamos as primeiras adaptações adquiridas e as reações circulares primárias, o ato da criança é repetido até que se tornar habitual. Ao provocar por acaso algo que o trouxe prazer, a criança começa repetir a mesma ação (reação circular).
A coordenação de mãos e olhos torna-se conscientes de si, orienta-se na direção do som além de produzir alguns.
3º Subestádio: (4- 8 meses) As Adaptações Sensório-Motoras Intencionais e as Reações Circulares Secundárias: O desenvolvimento progride, pois, além do aprendizado voltado para o próprio corpo agora começa a manipulação de fáceis objetos, isso é, a ação torna-se externa ao bebe. As imitações de sons reforçados pelos pais começam a surgir.
4º Subestádio: (8- 12 meses) A Coordenação dos Esquemas Secundários: A criança começa a conciliar reações do passado de modo a aplica-las a novas e diferentes situações, existe intenção em seus atos.
fase de maior controle sobre manipulação do meio externo e o que chamamos de “permanência do objeto” onde o que antes não era notado sem estar a sua frente agora procura os objetos desaparecidos.
5º Subestádio: (12- 18 meses) Reação Circular Terciária: Aqui ações serão testadas para obter resultados parecidos, período da experimentação. Além da forma de expressão da criança ser por movimentos e sons
o pensamento simbólico é desenvolvido, isso é, a criança representa simbolicamente uma realidade mentalmente como, por exemplo, usar uma caneta fingindo ser um avião.
6º Subestádio: (18- 24 meses) A Invenção dos Meios Novos por Combinação Mental: Domínio da permanência do objeto há representação mentalmente na memória de objetos ausentes. A manipulação de símbolos amplia suas percepções e experiências, não estando mais limitadas a experiências imediatas (o que está a sua frente), além de pensarem antes de agir (causa-efeito). Encerramos esse estágio com a capacidade de retratar o mundo mentalmente e pensar sobre ele sem ter que recorrer a tentativa e erro.
Pré Operatório (2 – 7 anos)
Neste período o que de mais importante acontece é o aparecimento da linguagem, que ira acarretar modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança, organizando e se preparando para a fase operatória concreta. Neste estádio a criança já deve ser capaz de manipular o seu ambiente simbólico através do que vê no mundo lá fora em seus pensamentos.
Durante este estádio, a criança aprende a representar os objetos por palavras e a manipular as palavras mentalmente. O período pré-operatório é caracterizado por consideráveis mudanças físicas, as quais são um desafio para os pais e educadores, como para as próprias crianças. Neste período, a maturação neurofisiológica completa-se, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como a coordenação motora fina – pegar pequenos objetos com as pontas dos dedos, segurar o lápis corretamente e conseguir fazer os delicados movimentos exigidos pela escrita.
O inicio deste estádio é marcado pelo aparecimento da função semiótica ou simbólica, que sinaliza o início do pensamento. A função simbólica é a capacidade de criar símbolos para substituir ou representar os objetos e de lidar mentalmente com eles. A linguagem, a imagem mental e o jogo simbólico são manifestações da função simbólica, permite à criança comunicar com os outros, contudo, a criança nesse período é muito egocêntrica, sendo assim para ela o diálogo é inexistente, mesmo quando brinca com outras crianças, pois ela fala para si sem se importa com respostas dos outros.
Operatório Concreto (7 - 12 anos)
No estádio de operações concretas a criança começa a ver o mundo com mais realismo, já sabe separar a fantasia da realidade. É chamado de operações concretas porque a criança passa a realizar operações. Eles passam a compreender a noção, por exemplo, de volume, peso, espaço, tempo, classificação, e operações numéricas. Por ter que conviver com outras crianças na escola e assim ficando mais sociáveis, e veem mais o ponto de vista dos outros de forma cognitiva e social. Tem mais facilidade em obedecer a regras, antes egocêntrico passa a ter uma linguagem social.
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