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Imaginaçao Simbolica

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Por:   •  10/4/2014  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  488 Visualizações

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A IMAGINAÇÃO SIMBÓLICA

Sobre o autor

Gilbert Durand (1921-2012) foi um académico francês, professor de filosofia, sociologia e antropologia. Fundador e Director do Centre de recherge sur l’imaginaire, centro de educação multidisciplinar da Universidade de Grenoble. Era um seguidor de Henry Corbin, Gaston Bachelard e Carl Gustav Jung

A IMAGINAÇÃO SIMBÓLICA é uma obra de antropologia filosófica publicada em 1964.

Vocabulário do simbolismo

Consciência dispõe de duas maneiras para representar o mundo, uma directa, as que conseguimos percepcionar com os nossos sentidos, “na qual a própria coisa parece estar presente no espírito” (Durand) e indirecta quando esta não se representa em “carne e osso” [recordação, imaginação, na compreensão de algo que não conseguimos ver (“dança dos electrões em torno do núcleo atómico”) ou na representação de algo para além da morte.

Em todos estes casos de consciência indirecta o objecto é re-presentado na consciência por uma imagem.

Signos, podem ser compreendidos pelo ser humano e só podem ser compreendidos pelo ser humano. Os signos são algo específico, um acontecimento ou uma circunstância. Os símbolos são algo mais vasto que isso.

O símbolo pertence à categoria do signo,

Símbolo: “Qualquer imagem concreta que evoca, através de uma relação natural, algo de ausente ou impossível de perceber” (A. LALANDE, Vocabulaire critique et technique de la philosophie, artigo “símbolo sentido”, nº2). “A melhor figura possível de uma coisa relativamente desconhecida que não conseguíamos designar inicialmente de uma maneira mais clara e mais característica” (C. G. JUNG, Psychologische Typen, p. 642). “signo que remete para um indizível e invisível significado e, deste modo, sendo obrigado a encarnar concretamente esta adequação que lhe escapa e isto através do jogo e das redundâncias míticas, rituais, iconográficas, que corrijem e completam inesgotavelmente a inadequação” (G. Durand, Imaginação simbólica). no Símbolo - “ o significado não é de modo algum apresentável”. Em exmeplo é o último diálogo que Sócrates teve antes da sua sentença à morte (por não acreditar nos Deuses do estado), em que fala do que acontece à alma a seguir à morte e defende a imortalidade da mesma.

Fogo: “Fogo purificador”, “fogo sexual” “fogo demoníaco e infernal.

Símbolos Rituais: o muçulmano que na hora da oração se inclina para Oriente, o padre cristão que benze o pão e o vinho, o soldado que faz o juramento da bandeira.

Símbolos iconográficos: ícones religiosos, representações de Jesus em estátuas ou pinturas. O modelo da Mona Lisa, que já há muito “desapareceu”

Funções da imaginação simbólica

Reestablecedor do equilíbrio vital

Bergson: filosofo francês 1859-1941, desenvolve o conceito de duração? e intuição? Nobel da literatura em 1927

Bergson establecer o papel biológico da imaginação: “função fabuladora”.

Fabulação “reacção da natureza contra o poder dissolvente da inteligência”

“reacção defensiva da natureza contra a representação da inevitabilidade da morte”. Por outras palavras, Berg diz-nos que a “função fabuladora vem situar-se junto do instinto e da adaptabilidade vital face à inteligência grosseira e estática dos sólidos, dos factos e, por isso mesmo da morte. Imaginação simbólica como negação vital. “O próprio facto de desejar e de imaginar a morte como um repouso, um sono, eufemiza-a e destrói-a.

Reestablecidor do equilíbrio psicossocial

Na psicanálise Freudiana a imagem vem sofrer uma grande desvalorização. Freud limitava-se a verificar a estrutura equilibrante de processos de sublimação para depois desmistificá-las e reduzi-las à sua causa temporal substituindo-as pelo encadeamento positivista dos factos biográficos da primeira infância. Fora no caso da sublimação, para Freud a imagem não passa de um obstáculo ao equilíbrio mental. Já em Carl Jung, o símbolo é visto como um modo de equilibrar e unir a alma individual à psique da espécie formando assim soluções tranquilizadoras para os problemas de inteligência das espécies. Apesar da maior valorização que Jung dá à imaginação simbólica em relação a Freud, nenhum deles a vê como método terapêutico.

É com Robert Desoille e M. A. Séchehaye que a imagem passa a desempenhar o seu papel essencial, o de factor dinâmico do reequilíbrio mental (psicossocial).

Sechehaye (1887 - 1964) foi uma psicóloga suiça e psicanalista da Sociedade

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