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Integração de psicólogos em vários campos de atuação no campo

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Por:   •  11/3/2014  •  Resenha  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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A inserção de psicólogos em diferentes campos de atuação na área da

saúde tem produzido delineamentos multifacetados sobre a especificidade de

suas teorias e práticas. O artigo traz uma reflexão sobre as múltiplas relações

que se têm estabelecido entre os campos da psicologia e da saúde,

produzindo-se estratégias discursivas em defesa de novos especialismos

“psi”. Argumenta-se que nem sempre esses subcampos constituídos revelam

saberes ou práticas inovadoras, embora eventualmente reivindiquem para si

certa originalidade científica. Ao longo de uma trajetória híbrida de atuação

profissional e de pesquisas na interface entre psicologia e saúde, tenho

refletido sobre as questões que sustentam a proliferação desses subcampos.

Uma problematização destes, inspirada em leituras de Fleck e Foucault,

permite uma análise importante sobre alguns de seus efeitos e cristalizações.

Propõe-se um desdobramento que parte da aproximação entre os

campos da psicologia e da saúde, o que leva à produção de subcampos.

Dentre os efeitos da delimitação de alguns deles que serão abordados ao

longo do texto, discute-se a polarização que produzem entre clínica e política,

individual e social, teoria e prática. Esse ponto de concentração da análise

proposta é também ponto de dispersão para se pensar elementos da formação

para a saúde e para levantar alguns indicativos sobre possade conhecimentos e de práticas que ora se conectam, ora se desvinculam. O

conectivo expressa, a meu ver, aproximações necessárias, que caminham na

perspectiva da construção de pontos de contato, de pontos de interseção.

Se quisermos pensar, em consonância com Benevides (2005), nos

compromissos ético-políticos da psicologia diante do Sistema Único de Saúde,

por exemplo, o conectivo nos auxilia. A autora pondera que essa aproximação deve

se pautar por um princípio de transversalidade. Em suas palavras, “a Psicologia,

como qualquer outro campo de saber/poder não explica nada. (...) É no entre

saberes que a invenção acontece” (Benevides, 2005, p. 23).

Cabe ressaltar que a psicologia não se reduz às discussões de saúde, não

pode fazê-lo pelo próprio compromisso histórico que tem de inserção em outros

campos de atuação e em outros modos de produção de conhecimento (Ferreira

Neto e

...

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