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O Homem Social

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Por:   •  8/11/2013  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  519 Visualizações

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1. Para Lévi-Strauss a articulação natureza e cultura explica-se porque a cultura constitui uma ordem nova onde os símbolos, as regras e as leis se manifestam por toda a parte, intervindo sem cessar na natureza, todavia distinguir natureza e cultura é quase impossível, já que, de acordo com o autor citado não ha no homem ato natural que não seja cultural.

2. O homem é produtor de uma ordem racional porque pretende instaurar contra a espontaneidade da natureza, contra a desordem pulsional da animalidade. Por isso o mundo humano é por excelência o mundo do trabalho e da ordem social, fatores que asseguram a adaptação ativa do homem ao seu meio, a intervenção sobre a natureza, o domínio sobre a animalidade latente.

3. O homem separa-se do animal pelos interditos sexuais e pelas regras em geral que passam a regular as suas trocas com o real, impodo uma ordem do tipo nova. A regra universal é a passagem da natureza a cultura, da animalidade a humanidade.

4. O interdito do incesto realiza a passagem da natureza a cultura porque é uma regra universal, este interdito apresenta-se a reflexão com toda a ambigüidade, porque regra social, pela sua natureza é ao mesmo tempo pré social pela sua universalidade e pelo tipo de relação as quais impõe a sua norma.

5. As palavras são também valores se as palavras perderem seu valor, se tornam simples signos. Já as mulheres são produtoras de signos e tem a dupla produção de signos e valores devendo a Tonica ser posta na segunda.

6. O casamento insere-se no sistema global de trocas que caracterizam as sociedades arcaicas como fenômeno essencial. A troca evolui de troca restrita e troca generalizada mas o seu fim é sempre o de assegurar a reciprocidade e a aliança, evitar a consangüinidade na comunicação.

7. O interdito do incesto é a pedra de toque deste cenário misterioso ao deparar-se como regra inaugural do pensamento simbólico, simultaneamente natural porque universal.

8. O trabalho exige um comportamento racional, eficácia produtiva, um cosmos ordenado e conseqüentemente interditos que recalquem e sublimem os excessos, os impulsos animais e a violência natural desordenada. A sociedade organiza-se a partir de interditos cujo o fim é controlar a violência. O homem libertou-se da animalidade trabalhando, mas o mundo do trabalho é também o mundo racional da ordem.

9. Édipo ( não desejar a morte do pai e não tomar a mãe como mulher) os filhos associaram- se para matar o macho dominador, mas logo após a morte do pai, o remorso de o ter morto é devorado num festim de canibalismo, suscita a formação da instituição totêmica e da comunidade fraterna.

10. Lei do pai, regularizadora, na medida em que a criança interioriza este interdito fundamental que se processa o seu acesso ao simbólico que é simultaneamente o momento da humanização e socialização do sujeito.

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