O TRABALHO PODE SER PRAZEROSO: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA POSITIVA’

RESENHA ACADÊMICA CRÍTICA

ARTIGO: ‘O TRABALHO PODE SER PRAZEROSO: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA POSITIVA’

1 – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

LEITE, Ana Paula Todaro Taveira; GONÇALVES, Silvia Maria Melo. O TRABALHO PODE SER PRAZEROSO: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA POSITIVA. Disponível em:. Acesso em: 02 maio 2018.

2 – PERSPECTIVA TEÓRICA DA OBRA

O texto utilizado como fundador deste material, trata-se de um artigo científico da grande área da saúde, mais especificamente a psicologia, composto por 7 (sete) páginas onde discorre sobre a psicologia positiva, conceito de flow e a implicação de ambos no ambiente de trabalho e seu desenvolvimento no bem-estar subjetivo frente a adversidades.

A presente obra tem como objetivo discutir o trabalho da psicologia positiva no âmbito do trabalho, onde a psicologia deve se voltar não somente para a doença, mas sim também para a educação, trabalho, amor e crescimento subjetivo. A psicologia positiva tem por objetivo três pilares fundamentais, sendo estes 1 – o estudo das emoções positivas, 2 – os traços positivos, principalmente forças, virtudes e habilidades e por fim 3 – o estudo das instituições positivas tais como a família sólida o trabalho e ambientes morais que promovem forças e virtudes que levam a pensamentos positivos.

Focando no ambiente de trabalho, o bem-estar subjetivo se subdivide em quatro componentes, sendo eles 1 – satisfação com a vida, 2 – afeto positivo, 3 – afeto negativo e 4 – felicidade (a predominância de aspectos positivos sobre negativos).

A psicologia positiva tem como consequências benéficas para a sociedade comportamentos como a cooperação que acaba por conduzir interações mais humanas entre indivíduos que se recompensam de maneira mútua no fortalecimento de vínculos e laços afetivos mais fortes e duradouros. A psicologia positiva trabalha também com um conceito antigo que é denominado ‘flow’, sendo este o equilíbrio entre desafios e habilidades que por sua vez trazem um ambiente mais flexível frente a desafios contando com a colaboração dos vínculos estruturados e fortalecidos pelo ambiente propício ao desenvolvimento do trabalho.

Seligman (2004) acaba por colocar o trabalho estruturado com os outros aspectos de vida juntamente relevante para o bem-estar, que se distinguem em três tipos de orientação para o trabalho tais como tarefas, carreiras e vocações. Subsequentemente a tarefa visa apenas o pagamento sendo ‘o meio para o fim’, já na carreira se vinculam as realizações da tarefa, sendo marcadas pelas promoções e pelo dinheiro, logo, a vocação é caracterizada pelo envolvimento direto com o trabalho sendo este o fator predominante na realização que independe de promoções ou benefícios financeiros.

Flow pode ser descrito como o estado harmonioso da consciência, isto é, quando esta está organizada de maneira equilibrada de forma que a atividade é ordenada pela satisfação, onde os desafios enfrentados coincidem com a capacidade de enfrenta-los promovendo a gratificação e desenvolvendo as habilidades.

O flow por sua vez não acontece de maneira contínua, é comum as pessoas sentirem estresse, apatia e até mesmo episódios de desespero, porém, em relação as emoções positivas a experiência máxima do flow durante a excitação é o controle emocional situacional. As possibilidades de ocorrência do flow no trabalho dependem do desafio e do apoio recebido como também de oportunidades de aprendizado e de utilização máxima da capacidade pessoal.