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Relatório Final de Estágio Básico III ou IV do Curso de Psicologia

Por:   •  18/6/2019  •  Relatório de pesquisa  •  4.413 Palavras (18 Páginas)  •  301 Visualizações

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LETÍCIA SILVA SCOLEZI

OBSERVAÇÃO DE CRIANÇA DE 11 ANOS

Relatório Final de Estágio Básico III ou IV do

Curso de Psicologia, sob supervisão do/a Prof/a. Marcia D Vaisbih

UNINOVE

São Paulo

2019

Resumo

O resumo deve ser redigido pelo próprio aluno, ressaltando justificativa, objetivos e métodos do trabalho desenvolvido. Deve ter no máximo 250 palavras. Apresentar ao final da página de resumo 5 palavras-chave que representem seu trabalho.

Palavras-Chave

Sumário

Introdução;

Objetivo (s);

Justificativa;

Método;

Discussão;

Considerações Finais;

Referências bibliográficas;

Anexos e número das páginas

Introdução

O primeiro capitulo se dá início falando da história de um menino que foi achado no dia 8 de janeiro de 1800 na aldeia de Saint Sernin, no sul da França. Ele foi encontrado nu, com o rosto e o pescoço coberto de cicatrizes, parecia ter 12 anos de idade e tinha aproximadamente 1,37cm de altura. Este menino já tinha sido visto por aqueles arredores durante aproximadamente 2 anos e meio, era visto escalando árvores, correndo de quatro, bebendo água dos córregos, coletando raizes e frutos. Este garoto não falava neném respondia a fala, agia como um animal, rejeitava comida, tirava as roupas que as pessoas colocavam nele.

O garoto apareceu durante uma época de efervescência intelectual e social, logo quando uma perspectiva científica nova estava substituindo a especulação mística. Os filósofos questionavam diversos assuntos referente ao desenvolvimento humano, tais como: “ São inatas ou adquiridas as qualidades, o comportamento e as idéias que definem o que significa ser humano? Qual a importância do contato social durante os anos de formação? E sua ausência pode ser superado?”. Essa criança por sua vez sendo estudada poderia então ajudar a explicar os impactos relativos da “natureza” e da “experiência”.

Depois da observação inicial o menino que havia sido chamado de Victor foi enviado para uma escola para surdos-mudos em Paris, onde ficou aos cuidados de Jean Marc Gaspard Itard, um jovem psiquiatra que acreditava que a criança tinha sido limitada pelo isolamento e iria ter que aprender a conviver em sociedade.

Itard criou Victor durante 5 anos e o “domesticou”. Depois de muito tempo trabalhando com o garoto e ensinando para ele, experiência sensória, comportamento moral e social e etc. Após esse trabalho logo Victor tinha feito alguns progressos tais como: aprendeu nome de objetos, ler e escrever coisas simples; era capaz de expressar desejos, obedecer comandos e etc. Mas mesmo assim Victor não aprendeu a falar.

A história de Victor não trouxe muitas histórias concretas para perguntas de Itard, mas do mesmo modo ela é importante, pois foi uma das primeiras tentativas sistemáticas de estudar o desenvolvimento humano.

O desenvolvimento humano é o estudo cientifico de como as pessoas mudam ou até mesmo mantém determinada características durante a vida toda. Ele ocorre desde o início dos seres humanos, contudo os estudos formais são relativamente novo. Após o estudo do Victor de Itard os estudos sobre o desenvolvimento humano começaram a se expandir.

Somente no final do século XIX os cientistas conseguiram desmascarar o mistério da concepção e discutiam sobre natureza “natureza versus experiência” (importância das características inatas e influências externas). Uma descoberta também que fez com que as crianças pudessem sobreviver mais foi a dos germes e da imunização. Nessa época a mão de obra barata fazia com que as crianças trabalhassem e as leis protegiam longos dias de trabalho permitindo com que a criança estudasse também. A ciência nova explicava que a psicologia as pessoas poderiam entender si mesmas aprendendo como foram influenciasse na infância.

A ideia de que tem continuidade do desenvolvimento na fase da adolescência é nova, pois até o início do século XX a adolescência não era considerada um período separado do desenvolvimento, quando G. Stanley Hall (1904-1916), publicou Adolescence (Adolescência). Ele também foi um dos primeiros psicólogos a se interessar pelo envelhecimento. Em 1922, publicou Senescence: The Last Halfof Life (Senescência: A Última Metade da Vida). Depois de 6 anos a Universidade de Stanford inaugurou a primeira unidade de pesquisa científica dedicada ao envelhecimento. Mas o estudo teve que esperar para poder aparecer. No final da década de 1930, diversos estudados de longa duração como os de K. Werner Schaie, George Vaillant, etc, concentraram-se na ideia de inteligência no desenvolvimento da personalidade da idade adulta e na velhice.

Os estudos do ciclo vital dos Estados Unidos se deram início a partir de programas que acompanhavam as crianças até ficarem adultas. Em 1921 sob direção de Lewis M Terman os Estudos de Crianças Super Dotadas da Universidade de Stanford, acompanharam o desenvolvimento das pessoas até a velhice que foram identificado como especialmente inteligentes na infância. Em 1930 surgiram mais alguns estudos importantes tais como: o Estudo do Instituto de Pesquisa Fels, os Estudos de Crescimento e Orientação de Berkeley e os Estudos de Crescimento (Adolescente) de Oakland, forneceram bastantes informações sobre o desenvolvimento a longo prazo.

Conforme os estudos iam se estendendo até a vida adulta os cientistas do desenvolvimento começavam a dar uma importância como determinadas experiências de tempo e lugar, e as influências que a vida das pessoas podem ter.

Nos dias de hoje grande parte dos cientistas do desenvolvimento humano conseguem reconhecer que o desenvolvimento se dá início na infância porém decorrem até à morte, e chamam esse processo de desenvolvimento no ciclo vital.

Paul B. Bates, o líder do estudo da psicologia do desenvolvimento, divide os princípios do desenvolvimento no ciclo vital como: O desenvolvimento é vitalício, O desenvolvimento depende de história e contexto, O desenvolvimento é multidimensional e multidirecional, O desenvolvimento é flexível ou plástico.

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