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SIGMUND FRIDE E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO

Projeto de pesquisa: SIGMUND FRIDE E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/3/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.338 Palavras (18 Páginas)  •  392 Visualizações

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Anhanguera UNIDERP- Curso: Pedagogia EAD- Disciplina: Psicologia

Adilene Bastos Souza de Oliveira- RA: 7982708504

Érica Florenço dos Santos Rincon- RA:7707638555

Erica Giroldo de Eiroz Camargo- RA: 7377587497

Maria Cristina Lenharo- RA: 7705677337

ATPS Psicologia da Educação

Tutor: Norelei Rodrigues Frutuoso

Santo André

2013

INTRODUÇÃO

Muitos foram os pensadores que contribuíram com a educação. Os mais renomados que a influenciaram foram Rousseau, Pestalozzi, Freud, Montessori, Freinet, Wallon, Piaget, Vygotsky, entre outros.

Nesse trabalho em particular, apresentaremos as contribuições de: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vygotsky.

Iniciaremos agora com Sigmund Freud.

1. SIGMUND FREUD E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO

O criador da psicanálise, nasceu na região de Moravia, que então fazia parte do império Austro-Húngaro, hoje República Tcheca no dia 06 de maio de 1856. Sua mãe Amália era a terceira esposa de seu pai Jacob, um modesto comerciante. A família mudou-se para Viena quando Freud tinha quatro anos, em 1860. Em 1877, ele abreviou seu nome de Sigmund Scholomo Freud para Sigmund Freud.

Embora sua condição financeira fosse bastante limitada, o ensino de Freud não foi prejudicado, ele foi muito bem na escola. Ele graduou-se em medicina na Universidade de Viena, em 1882 e praticou medicina no Hospital geral de Viena, e estudou doenças do sistema nervoso.

Ainda em 1886, Freud montou sua clínica particular e se especializou em doenças nervosas. Seus interesses começaram a se deslocar de uma ênfase nos aspectos físicos do sistema nervoso para a investigação das causas psicológicas dos distúrbios nervosos. Essa mudança de foco ficou intensa nos anos posteriores, resultando em um estudo, em tempo integral, das origens psicológicas das neuroses.

Entre os muitos trabalhos importantes de Freud publicados estão A Interpretação dos sonhos (1900), Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901), Além do princípio do prazer (1920), O Ego e o Id (1923) e A civilização e os seus descontentamentos (1930).

Os determinantes que ele utilizava como método, para fazer com que os pacientes lembrassem e dessem expressões a experiências esquecidas era a Hipnose. A busca de Freud por maneiras mais eficazes de abrir o inconsciente levou as técnicas de associação livre e análise do sonho.

A psicanálise é uma teoria de personalidade e um método terapêutico. Como uma teoria, sugere camadas do consciente, do pré-consciente e do inconsciente da personalidade, este último sendo de maior significado. A personalidade também pode ser vista como a interação dinâmica entre o id (instintos e impulsos inconsciente), ego (pensamento realista) e o superego (moralidade).

A natureza dessa interação dinâmica é afetada por eventos durante as fases psicossexuais de desenvolvimento, com as fases pré-genitais (oral, anal e fálica, latência, genital), até as idades de cinco ou seis, tendo impacto mais profundo; o evento proeminente é o complexo de Édipo da fase fálica.

Os resultados desse complexo, assim como outros eventos pré-genitais, podem deixar marcas permanentes na nossa personalidade, afetando a nossa vida adulta em formas benéficas ou adversas.

Fase oral (0 a 18 meses/ 2 anos): É a primeira das fases do desenvolvimento psicossexual. Embora não possa afirmar com precisão a durabilidade de cada fase, estima-se que está fase se desenrole até por volta dos 18 meses de vida.

Subdivide-se a fase oral em: oral primária (sucção, ingestão) e oral secundária (mordedura).

Fase anal (2 a 4 anos de idade): A fase Anal se inicia por volta dos dois anos e termina aos 3/4 anos de idade, aproximadamente. Nessa idade, a criança aprende a controlar os esfíncteres, por meio do treino de toalete.

O controle fisiológico obtido nessa fase leva a criança a perceber que o controle de um modo geral é uma nova fonte de prazer. Aliado a isso, as crianças percebem que atraem a atenção dos pais por meio do uso de toalete adequado, quando recebem elogios, bem como quando não se saem bem e são repreendidas.

Fase fálica (4 a 6 anos de idade): Esta fase se inicia por volta dos 4 anos e termina aos 5/7 anos aproximadamente. É nesta fase que as crianças começam a perceber as diferenças sexuais (masculinas e femininas). É também aqui que se desenrola o chamado complexo de Édipo e o desenvolvimento do superego.

A fase fálica talvez seja a mais conflituosa de todas, por conta do complexo de Édipo. Por meio desta referência à tragédia grega de Sófocles, Édipo Rei, Freud tenta explicar a relação do menino com sua mãe e como no desenrolar desse processo o menino troca o interesse pela mãe pela admiração pelo pai, com quem se identifica e a quem passa a ter como modelo. Esse processo é chamado por Freud de “castração”.

É por meio da “ansiedade de castração” que o menino se volta para o pai. Essa “castração” é responsável pelo estabelecimento da instância moral – o superego.

Período de latência (6-12 anos de idade): O período de latência não é uma fase do desenvolvimento psicossexual, cuja última fase é a genital. A latência é um período de repouso, descanso, onde os conflitos são bem mais brandos do que nos períodos anteriores. Neste período, as crianças estão envolvidas com atividades escolares, hobbies e esportes, bem como empenhadas em desenvolver amizades com pessoas do mesmos sexo.

Fase Genital (12 a 18 anos): Esta é a última fase do desenvolvimento psicossexual. É uma fase de maturidade biológica, atingida a partir da puberdade e indo até a idade adulta.

Ao tratar sobre o tema da sexualidade infantil, Freud defende que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstrar um interesse sobre tal assunto. Ao contrário do que muitos

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