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1.6. PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO.

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Por:   •  28/9/2014  •  1.969 Palavras (8 Páginas)  •  2.379 Visualizações

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1. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

1.1 Conceito de Gestão Financeira?

A Gestão Financeira é o processo de obtenção de recursos financeiros que possibilitem à empresa atingir e manter o seu nível de atividade desejada. Essa obtenção de recursos financeiros deve ser ponderada com base em indicadores relativos à empresa mas que vão muito para além dela, abrangendo toda a sua envolvente desde o mercado em que atua até à conjuntura econômica em que ela tem de atuar.

1.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA

Fluxo de caixa, essencial na gestão financeira

A gestão dos recursos financeiros representa uma das principais atividades da empresa. Dessa forma, faz-se necessário um efetivo planejamento dos montantes captados e o acompanhamento dos resultados obtidos, com o objetivo de administrar tais recursos, possibilitando uma melhor operacionalização.

Para obter-se uma boa gestão financeira, é necessária a utilização de ferramentas gerenciais, como o Fluxo de Caixa, entre outros, que visam orientar e planejar os recursos disponíveis na organização a partir da criação de cenários. Com isso, torna-se possível a identificação de necessidades ou oportunidades, para a aplicação dos excedentes de caixa em áreas rentáveis da empresa ou em investimentos estruturais.

Tal instrumento tem a finalidade de direcionar as ações dos Coordenadores e Gerentes Financeiros na busca pelo equilíbrio das contas, a partir da visualização de períodos determinados e de um planejamento. Dessa forma, o controle de desembolsos de caixa, investimentos, análise dos melhores períodos para pagamento e da programação de prazos para venda, são algumas facilidades propiciadas por esta ferramenta gerencial.

A utilização do Fluxo de Caixa pode ser feita por qualquer empresa, sendo este diferenciado apenas pelas características peculiares existentes (prazos de recebimento e pagamento, sazonalidade de vendas, operações, etc). Com isso, torna-se possível a verificação das disponibilidades e a ordenação da movimentação financeira, independente do porte ou da área de atuação da empresa, propiciando, dessa forma, a reordenação em tempo hábil de deficiências na geração de caixa, bem como a análise posterior de possíveis distorções ocorridas entre o que fora previsto e o que foi efetivamente realizado, evitando que esses problemas voltem a ocorrer.

A partir da implementação do Fluxo de Caixa, como uma das ferramentas gerenciais para operacionalização da gestão financeira, será possível obter informações imprescindíveis à tomada de decisão e resultados satisfatórios em um curto espaço de tempo. Entretanto, a simples formalização desse instrumento não será suficiente para a resolução dos problemas normalmente enfrentados, devendo ser de responsabilidade do administrador financeiro a elaboração e implementação de medidas para que a organização alcance as metas estabelecidas.

1.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO.

A decisão para investimento em ações nas empresas pode ser amparada por diversas técnicas, sendo que de forma geral, segundo Chaves (2004), estas técnicas seguem duas grandes linhas – a Análise Fundamentalista, que consiste na projeção de preços considerando os dados da empresa em relação à economia do país e do setor em que opera; e a segunda grande linha conhecida como – Análise Técnica, em que a projeção de preços consiste em dados de volume e valores estatísticos do mercado acionário.

Seguindo estas linhas, concluem-se que a empresa investidora deve basear suas decisões em informações provenientes da empresa e do mercado de ações. As informações acerca do mercado de ações, em geral, são bem transparentes, pois as cotações e quantidade de ações negociadas são divulgadas diariamente e praticamente em tempo real, através das Bolsas de Valores, das empresas corretoras, da imprensa, podendo ser acessadas facilmente pela Internet, por exemplo. No entanto, as informações relativas aos negócios das empresas não são fornecidas ao mercado com a mesma velocidade das cotações, em especial por não ser possível a divulgação diária dos negócios das empresas. Apenas algumas empresas são obrigadas a divulgar informações trimestrais dos seus resultados e informar fatos relevantes de seus negócios.

O objetivo essencial destas técnicas de análises é minimizar os efeitos do risco.

Nesse contexto, risco é um conceito abstrato, cabendo a interpretação daquele que investe, do quanto é considerado arriscado para o retorno que deseja obter – quanto maior o retorno esperado, maior o risco. Fugindo-se de conceitos abstratos, o risco pode ser entendido como a chance de perda financeira. Ativos com chances maiores de perda são vistos como mais arriscados do que aqueles com chances menores de perdas.

Outro objetivo das técnicas para análise de investimento em ações, é orientar o investimento em função do retorno esperado pelo investidor; neste sentido o retorno pode ser definido como o total de ganhos ou perdas ocorrido através de um dado período de tempo.

O retorno é o total de ganhos ou perdas ocorrido através de um dado período de tempo, mensurado através de variações de valor, mais quaisquer distribuições de caixa no mesmo período, expressos em percentuais em relação ao valor investido inicialmente. Já os outros definem que o retorno esperado é o retorno desejado por um indivíduo que a ação possa proporcionar no próximo período, e essa expectativa pode ser o retorno médio de um título obtido no passado, utilizando informações privilegiadas ou especiais.

Assim conclui-se que na decisão de investimento empresarial, independente da taxa de retorno desejado ou do risco que o gestor esteja disposto a correr, a melhor ferramenta ainda é a informação, é imprescindível que ele esteja munido de informações acerca dos tipos de investimentos disponíveis, e do comportamento de cada um historicamente, conhecer o solo em que pisa torna-se o diferencial para o gestor de investimentos.

1.4.RISCO E RETORNO

Apesar dos riscos e incertezas que são apresentados às decisões dos empreendedores, também estes são favorecidos pelos retornos proporcionados pela alternativa escolhida, sendo que ao adotar estratégias que decorram em elevados riscos ao empreendimento deve-se observar concomitantemente se o retorno proporcionado é compatível ou não com aquele.

Por mais meticuloso que o empreendedor tenha sido na elaboração

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