A Ciência na Educação Primária. Construindo conhecimento científico na escola

E tapa 1 -A ciência no Ensino Fundamental. Construção do conhecimento científico na escola.

No Brasil, estudos relacionados ao currículo das ciências e história da educação mostram a década de 1950, uma vez que as disciplinas científicas tinham carga horária menor que as de humanidades. O ensino do latim era preponderante nos currículos do ensino secundário, enquanto, no currículo do ensino primário, as ciências naturais passaram a constar de forma efetiva a partir da década de 1970, quando foi promulgada a Lei 5.692/71, a qual reestruturou os níveis de ensino e tornou o ensino de ciências obrigatório nas oito séries do 1º grau (KRASILCHIK, 1987; LOPES, 1998; ROMANELLI, 2007).

As Ciências é uma produção social, no decorrer da sua história sofreu influência dos diferentes processos que acontecia na sociedade.

Segundo a autora, diversos movimentos de renovação do ensino com uma concepção de Ciências como “produto” e “processo”.

O ensino das Ciências tem um passado transformador. Houve mudanças nas escolas, na formação de professores, nos recursos pedagógicos, nos livros didáticos e no âmbito social.

No século passado com o desenvolvimento da industrialização acelerada, gerou uma series de problemas relativos ao meio ambiental e social.

Objetivo do ensino das Ciências, educarem raciocínio lógico e desenvolver a capacidade de observação.

Metodologia recomendada às aulas experimentais mediante discussões, pesquisa na resolução de problemas, de preferência voltadas para o cotidiano do aluno.

Nos anos 50 - transmitir informações atualizadas; laboratórios

Anos 60-Vivenciar o método cientifico, mais discussões de pesquisas;

Anos70- desenvolver a capacidade de pensar logicamente e criticamente. Jogos e simulações;

Anos 80 refletir sobre as implicações sociais do desenvolvimento cientifica e tecnológico, resoluções de problemas.

Percebe-se que a proposta educacional da autora enfatiza a construção de uma nova escola, pois ele acreditava que, só assim, a educação poder-se-ia se tornar melhor. Nesse contexto, ela vê a escola como algo definitivo na formação do novo ser.

Ainda ela descreve, em toda a sua proposta educacional, a importância de se começar a instrução ainda na infância, e que esta deve continuar tanto na adolescência quanto na fase adulta. Assim, discute diferentes formas de ensino e adverte que, ao estabelecerem o vínculo da ação pedagógica com a realidade cotidiana, os educadores estarão atingindo o objetivo da pedagogia prática, pois, para ele, a finalidade maior da educação é proporcionar, às crianças, a formação do espírito e crescimento pessoal e social.

Segunda a autora educação está ligada com a cultura e, por isso, as suas principais preocupações descrevem a criação de novas formas de ensino. Assim, ela descreve a prática como algo fundamental no processo de ensino de ciências, criando uma nova realidade social. Nesse sentido, a escola proposta pelo autor tinha como princípio básico o trabalho, determinando, assim, o processo educativo de uma escola ativa, que forma o aluno por meio do trabalho, pois Krasilchik.M acreditava que, desta forma, o indivíduo poderia conseguir a autodisciplina, sendo a atividade física considerada uma condição necessária e significativa dentro do processo de transformação do futuro homem.

A experimentação no ensino de ciências, nos níveis primários e secundários, ainda é atual em alguns aspectos no contexto brasileiro, visto que muitas mudanças e avanços aconteceram nessa área por influências das relações de trabalho, modos de produção e avanços tecnológicos, estabelecidos mediante os modelos econômicos presentes na sociedade em cada período. Entendendo que os fins educacionais são dinâmicos e sofrem mudanças diante dos aspectos mencionados, é importante refletir sobre o currículo escolar, os materiais didáticos e os métodos de ensino, entre outros.

Contudo, a autora defende que a escola é um processo que se inicia na infância e se conclui na fase adulta. Nesse sentido, vê a escola como um lugar onde o processo de instrução é permanente e promove a formação constante do ser em formação.

Etapa 2 Aulas práticas e a possibilidade de enculturação científica.

Experiência em cronologia.

Material necessário

Para visualizar esse fenômeno, pode ser feito um experimento, sala de aula, ou em casa mesmo. Você precisará dos seguintes materiais:

* Papel-filtro (coador de café);

* Canetas de pontas porosas de diferentes cores;

* Um suporte (pode ser algum vasilhame reto);

* Álcool;

* Conta gotas.

P

Procedimento de realização do experimento

Faça o seguinte: corte o papel-filtro, no formato desejado – certifique-se apenas de que ele fique reto e plano. Coloque-o em cima de algum suporte de modo a ficar bem firme. Em seguida, faça um círculo com pontos de diferentes cores de canetas de ponta porosa. Pingue álcool no centro do círculo e observe o que ocorreu. Continue pingando o álcool até obter o efeito desejado.

Resultados

Observou-se que ao se adicionar o álcool, as cores começaram a se espalhar e em alguns casos notamos a presença de mais de um corante na composição da tinta da caneta.

Isso ocorre porque alguns corantes interagem mais fortemente com o álcool (estão em movimento, se espalhando pelo papel) e já outros interagem melhor com o papel (que está parado).

Consiste numa técnica de separação dos componentes de uma mistura homogênea com base nas suas diferentes afinidades para serem retidos por um material estacionário.

Conclusão científica

Esta é uma técnica barata, rápida e interessante para se fazer na sala de aula com os alunos. Desse modo, eles poderão interagir e raciocinar sobre como o método da Cromatografia pode ser usado para separar e identificar substâncias químicas, mesmo em misturas complexas contendo centenas de compostos.