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A Questão Social e a Atuação do Profissional de Serviço Social

Por:   •  16/12/2020  •  Artigo  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  137 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER

CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

A atuação e os desafios da intervenção do profissional na cultura brasileira

 

Aluna: Sebastiana Arruda  RU: 3460160

Resumo: 

Este artigo é um resumo histórico elaborado a partir de uma pesquisa textual sobre a descrição de cultura, o impacto no trabalho do assistente social, como este conceito influência nas expressões dos comportamentos sociais, seus significados, tendo em conjunto o estudo da sociologia.

Palavras-chave: política – cultura - intervenção

1. Introdução

 O objetivo do presente artigo é explanar a importância da cultura na sociedade contemporânea, baseando-se historicamente nos seguintes aspectos: o mito das relações raciais, e os modelos de navegação social, a dualidade dos espaços sociais e tipicamente brasileiro, o jeitinho brasileiro e a malemolência, tendo como foco de estudo o conceito do antropólogo Roberto Mattos.

2. A cultura em desempenho evolutivo. 

  Na atualidade vivemos uma dualidade, expondo de um lado um país cada vez tecnológico e mais moderno; do outro lado até então vemos um país com princípios construídos há muito tempo e com muitos costumes, regras e normas de convivência vigorosamente enraizadas nos conceitos religiosos, principalmente do cristianismo.

Segundo a influência teórica de Matta, o Brasil não é uma sociedade democrática de aspecto clássico, pois convive bem com privilégios e hierarquias sociais, é interrompida por dois padrões ideológicos, ainda que não torne precisamente uma sociedade uma sociedade hierárquica. Baseado nós estudos elaborados pelo antropólogo, passamos a compreender o conceito de rua e casa, não com espaço físicos dados, mas sim como espaços de socialização ou sociais, em que cada um destes espaços dispõe regras definidas e que norteiam o comportamento dos brasileiros. Vimos que seus termos mais extensos são as de pessoa e indivíduo; esse é o dado primário e fundamental na medida em que todos os outros são resultados desse antagonismo imprescindível.

Entretanto existe um contratempo básico que precisaria ser explanado, que é o conjunto de normas e regras, cujo os mesmos constitui e explica a articulação entre os dois mundos, ou seja, a dualidade enquanto tal é uma delas, sem estar estipuladas nas suas regras, ela por ser utilizada para a comprovação de um número de questões, enfatizando-se a importância ora de um ora de outro princípio. Essa questão nunca é respondida por Da Matta, ou seja, o último horizonte explanado é sempre uma dualidade improvável que varia ao cunho das situações concretas pesquisadas e a ideia de uma gramática social acentuada, que só tem sentido se for necessário determinar a hierarquia valorativa que rege a institucionalização de incentivos seletivos para a conduta dos indivíduos que se constituem, de outra forma a cultura surgirá no período articulado a civilização, relataria um estágio superior de desenvolvimento histórico- social, contradizendo - se a barbárie. O desenvolvimento interliga- se a noção de processo com um sentido figurando definindo a cultura de uma faculdade humana, em outras palavras o fato de que era admissível trabalhar intelectualmente para desenvolvê-la. Com o nascimento da Antropologia, sucedeu um resgate do termo cultural para denominar os modos de vida e costumes de um povo, determinando as formas de comportamento. A Antropologia procede com um conceito de cultura relacionado aos aspectos que especificam a existência social de uma nação e até mesmo de grupos sociais. É uma ideia ampla porque trata da universalidade das características de uma realidade social, contendo aspectos simbólicos e materiais segundo (Alencar, 1994).

2.1 CONCEITOS DE CUTURA NO PERCURSO DA PROFISSÃO NO BRASIL DESDE A GÊNESE ATÉ A DÉCADA DE 1990.

Constata-se que a incorporação da política social na argumentação da profissão permitiu situar mais solidamente os seus objetivos na sociedade capitalista, são capazes de sobrepor no campo da intervenção, a questão do porquê fazer à do como fazer; com o aperfeiçoamento da investigação sobre o Serviço social nas bases da teoria social critica e na inter-relação da política social. As propostas advindas formaram as bases de um projeto profissional para os assistentes sociais brasileiros, conhecido e construído coletivamente como o Projeto Ético-Político Profissional.

  A partir da Constituição Federal de 1988, era presumível vislumbrar no campo da política social, uma convergência virtuosa entre os dispositivos legais que passaram-se sendo desenvolvidos para a implementação do projeto da Seguridade Social Brasileira.

 A Lei Orgânica da Assistência Social, e o deslocamento da categoria profissional ao redor do Projeto Ético-Político Profissional, tornou um projeto que requer o posicionamento em favor da justiça social e da equidade, que compromete-se a universalidade de acesso as políticas sociais, aos bens e serviços relativos aos programas, bem como sua gestão democrática, entretanto duas situações ocasionam a ruptura desta relação virtuosa, direcionando-se para uma divergência séria que merece ser trazida ao debate. Inicialmente a restituição praticada, ainda na década de 1990, nas proposições fundamentais da Seguridade Social Brasileira, inutilizando as expectativas por parte da sociedade ampliando assim os direitos sociais e em segundo o modo complexo das demandas em termos quantitativos, além da maneira e do desenho de institucionalização dos programas sociais, impactados pelas matrizes de regulamentação das multilaterais de fomento e financiamento.

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