Amostragem De Soluções

1. Introdução

De fato a água possui grande importância como fonte de abastecimento em diversas implicações de caráter ambiental, relacionadas ao bem estar da população e a saúde pública, com o desenvolvimento das atividades econômicas e com a manutenção da paisagem em meio rural, tendo em atenção à preservação dos ecossistemas.

Tendo em vista tal importância da água, a amostragem se torna um fator fundamental para análises laboratoriais, uma vez que a partir das coletas pode-se garantir representatividade, e com isso, resultados mais confiáveis.

Na prática, buscou-se coletar um volume suficiente de água, conveniente a viabilidade de transporte oferecida no dia, e a necessidade de manuseio posteriormente em laboratório. O método de coleta utilizado é baseado nas Normas Brasileiras Registradas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e do Standar Methods for Water and Wastewater, 21 ed. Seguindo os procedimentos a rigor percebe-se que não há mudança de concentrações significativas nas amostras, mesmo durante período de manuseio.

Foram utilizados vários equipamentos na realização da prática, destes vale ressaltar; a garrafa de Van Dorn que é um dispotivo que faz coletas de amostras estratificadas de acordo com a profundidade desejada. E o Oxímetro utilizado para calcular a temperatura e a quantidade de oxigênio dissolvido no local.

Não existe nenhum resultado obtido por um método de teste melhor do que a amostragem, mesmo não sendo prático especificar os detalhes dos processos de todos os tipos, devido a variedade de propostas de processos analíticos. (Eaton, Clesceri, G reenberg, 1995)

2. Objetivo

• Fazer de forma correta a amostragem de água natural;

• Obter a quantidade de oxigênio dissolvido;

• Obter a temperatura da água.

• Aprender a manusear equipamentos como a garrafa de Van Dorn e o Oxímetro.

3. Materiais e Métodos

3.1. Materiais

• Garrafa de Van Dorn

• Galão de 20L para transporte dá água coletada

• Garrafas de 500mL para armazenamento

• Béquer

• Oxímetro Handylab OX1

• Luvas

• Etiquetas

3.2. Métodos

Antes de se inicializar a amostragem foi realizado o planejamento do processo. Definiu-se que seriam coletadas amostras de água natural do Ribeirão José Pereira, em equipes de três pessoas, com a utilização dos materiais citados anteriormente, próximo a ponte em frente à UNIFEI, local de melhor e mais fácil acesso ao Ribeirão.

Ainda em laboratório, lavou-se o galão em que seria colocada a amostra posteriormente. Feito isso, a equipe dirigiu-se ao Ribeirão José Pereira para a iniciação da amostragem.

O primeiro passo feito na coleta foi a abertura da Garrafa de Van Dorn. Após esse procedimento, jogou-se a Garrafa de Van Dorn no Ribeirão de maneira que ela ficasse o mais ereta possível. Quando na vertical e com água em seu interior, soltou-se o mensageiro, responsável por lacrar a Garrafa, sendo possível, assim, a coleta da água do Ribeirão.

Antes de começar o armazenamento definitivo da amostra, enxaguou-se o galão com a água do Ribeirão para que o mesmo estivesse devidamente ambientado, desprezando a mesma água em seguida. Uma nova coleta foi feita, mas agora a água encontrada dentro da Garrafa foi passada para o galão de 20 litros no qual as amostras estavam sendo armazenadas. O processo de coleta foi realizado por alguns dos alunos presentes, sendo possível, no final, o preenchimento quase completo do galão.

Em seguida, com a ajuda do oxímetro calibrado antecipadamente, foi possível verificar o nível de oxigênio dissolvido e a temperatura do Ribeirão. Para isso, foi preciso lançar o oxímetro na água do Ribeirão para que este fizesse a análise dessas propriedades da água.

Como o Ribeirão encontra-se localizado perto do campus da Unifei em Itajubá, onde o laboratório está localizado, o galão de 20 litros foi levado até o local a pé sem comprometer significativamente a qualidade da amostra.

De volta ao laboratório, cada grupo pegou 3 garrafinhas