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Carisma

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Por:   •  10/1/2014  •  Seminário  •  617 Palavras (3 Páginas)  •  202 Visualizações

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capitalismo, a burocracia e do estado racional e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho importante, Política como vocação, Weber definiu o Estado como "uma entidade que reivindica o monopólio do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou central no estudo da moderna ciência política no Ocidente. Em suas contribuições mais conhecidas são muitas vezes referidas como a “Tese de Weber".

Carisma: A dominação carismática é muito frágil e a devoção ao líder só é mantida enquanto o carisma, forma de poder exercida pelos indianos na segunda guerra mundial.

•Pensamento

Em 1903, junto com Werner Sombart e Edgar Jaffé, Weber funda o "Arquivo para a Ciência Social e a Ciência Política". No texto que escreveu para a revista, intitulado "A objetividade do conhecimento na ciência política e social" (de 1904) ele apresentou sua posição na discussão sobre os métodos das ciências humanas, polêmica que sacudia o mundo universitário da época.

A tradição alemã de filosofia social tinha suas origens em Kant. Mas, a tentativa de fundamentar as ciências históricas com o pensamento kantiano só teve início com o trabalho de Wilhelm Dilthey, em 1883. A reinvindicação fundamental do seu trabalho foi mostrar o estatuto ontólógico diferenciado das ciências históricas e sociais diante das ciências da natureza. Na Alemanha este esforço continuou com os trabalhos de Wilhelm Windelbanda e Heinrich Rickert.

Rivalizando com esta escola, os seguidores da visão austríaca de pensamento econômico entendiam que a função das ciências humanas era formular leis que explicassem os fenômenos sociais. Esta posição, chamada de "positivismo" era defendida por Carl Menger.

Max Weber não se enquadrava diretamente em nenhuma destas posições. Com a escola neo-kantiana, ele concorda com o fato de que as ciências humanas lidam com o fenömeno do valor. Só analisamos aqueles elementos da realidade que tem algum sentido para nós, a partir de nossas referências de valor. Tal posição fora retirada por Weber de Heinrich Rickert. Mas, nem por isso ele rejeitava o valor da imputação causal nas ciências humanas, pois eram um instrumento indispensável para a explicação dos mecanismos de entendimento da vida social. Em síntese, Weber propunha a unificação das ciências humanas integrando a "verstehen" e a "erklären" em uma visão unitária de ciência.

O principal problema desta posição, contudo, é que elas colocavam em questão o valor objetivo da ciência. Weber reconheceu que toda pesquisa tem um ponto de partida subjetivo (ligado a referência de valor do pesquisador), mas entendeu que este dado não destruía a objetividade da ciência. O valor cognitivo da ciência social reside na sua capacidade de controlar a pesquisa mediante métodos sistemáticos e padronizados de trabalho. Assim, se o ponto de partida da investigação até pode ser subjetivo, ocorre que o ponto de chegada deverá se rigorosamente objetivo.

Neste mesmo texto Weber apresentou uma definição de um dos seus mais importantes conceitos: o TIPO IDEAL. Derivado indiretamente da noção kantiana de "a priori", tal conceito mostra que as categorias da ciência social são uma construção subjetiva do pesquisador, feita a partir de seus interesses.

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