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EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E A CORRELAÇÃO COM CÂNCER DE COLO UTERINO NO MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO - MG

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Por:   •  1/5/2014  •  1.875 Palavras (8 Páginas)  •  603 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS

FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E A CORRELAÇÃO COM CÂNCER DE COLO UTERINO NO MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO - MG

NOMES

MONTES CLAROS – MG

2014

NOMES

EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E A CORRELAÇÃO COM CÂNCER DE COLO UTERINO NO MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO - MG

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia das Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE, como requisito final para a obtenção do titulo de Bacharel em Farmácia.

Área de concentração: Ciências da Saúde

Professor Orientador:

MONTES CLAROS – MG

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 03

1.1. Objetivos 06

1.1.1 Objetivo geral 06

1.1.2. Objetivo Específico 06

1.2. Justificativa 07

2. METODOLOGIA 08

2.1. Caracterização do Estudo 08

2.2. População 08

2.3. Amostra 08

2.4. Instrumentos 08

2.5. Procedimentos 08

2.6. Tratamento Estatístico 09

2.7. Cuidados Éticos 09

3. CRONOGRAMA 10

4. ORÇAMENTO 11

REFERÊNCIAS 13

ANEXOS 14

1. INTRODUÇÃO

O Papilomavírus Humanos (HPV) pertence à família Papillomaviridade, e trata-se de vírus não envelopados de um genoma de DNA dupla fita circular, com cerca de 8.000 pares de bases (FERRAZ et al., 2012). A infecção pelo HPV é definida como a doença sexualmente transmissível mais frequente no mundo, apresentando um amplo espectro de manifestações, desde de uma forma assintomática até cancerígena (FEDRIZZI et al., 2008).

Desde a Grécia antiga há relatos de lesões verrugosas e papilomatosas. De acordo com Payne (1891) as verrugas genitais eram associadas a comportamentos sexuais promíscuos e potencialmente infecciosas (VARINO, 2013). Em 1933, o Papilomavírus (PV), foi isolado como possível agente causador de verrugas cunicular. Em 1935, Rous observa a tendência à malignidade de verrugas em coelhos. Somente em 1949, Straus e colaboradores, relataram partículas de PV em verrugas humanos; sendo em 1950 definido então finalmente o potencial carcinogênico dos HPVs (LETO et al., 2011).

O HPV infecta células epiteliais mucosas e cutâneas do tecido epitelial pavimentoso estratificado, produzindo vírions à medida que estas células se diferenciam. Por isso o ciclo de vida do HPV é denominado ciclo viral dependente da diferenciação (SILVA et al., 2003).

Há aproximadamente 200 tipos de HPV, classificados como de alto, intermediário e baixo risco para câncer cervical. Dentre esses, cerca de 40 afetam a mucosa genital, sendo que 15 possuem potencial oncogênico. Destacam-se entre os sorotipos de alto risco, os 16 e 18 são responsáveis por 70% de todos os cânceres cervicais e, entre os de baixo risco, os 6 e 11 são os que mais se relacionam com os condilomas genitais (BORSALTO et al., 2011).

Estimativas dizem que pelo menos 50% dos indivíduos sexualmente ativos irá adquirir algum tipo de HPV durante a vida, e que 80% das mulheres vão entrar em contato com algum HPV até os 50 anos de idade (FEDRIZZI et al., 2008). Estima-se que no Brasil o número de novos casos de câncer cervical aumente de cerca de 20.000/ano para aproximadamente 36.800 no ano de 2030 (GOLDIE et al, 2007).

Embora a infecção pelo HPV seja uma condição necessária para desenvolvimento do câncer de colo do útero, apenas pequena parcela das mulheres infectadas pelo vírus desenvolvem o câncer. Cofatores na oncogênese tais como: tabagismo, terapia hormonal, idade histórico familiar, entre outros estão intimamente relacionados (FERRAZ et al., 2012).

O diagnóstico precoce do câncer do colo uterino é possível através de um método conhecido como colpocitologia oncótica, ou exame de Papanicolau. Em contrapartida há evidencias de que o mesmo não identifica o HPV, mas sim, alterações celulares (degeneração hidrópica, ou coilócitos) que sugerem a presença deste vírus, sendo recomendada a repetição de exame após seis meses (PINHO & MATTOS, 2002).

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) enfatiza que as verrugas genitais ou em qualquer área de pele pode ser diagnosticada pelos exames urológicos, ginecológico e dermatológico, enquanto o diagnostico subclinico das lesões precursoras do câncer de colo de útero, produzidas pelo HPV, pode realizar pelo Papanicolau. O diagnóstico definitivo do HPV é realizados pelos testes de hibridização molecular a partir de hibridização in situ, PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) captura hídrica, capazes de identificar o tipo de HPV (FILHO, 2011).

O tratamento do HPV pode ser feito através de diversos métodos, contudo apresentando limitação, além de variados graus de eficácia e aceitabilidade por parte do paciente. Segundo Silva et al. (2004), o condiloma acuminado é tratado com aplicação tópica de agentes químicos e imunoterápicos; através de destruição física por laser de CO2; pela crioterapia; através de nitrogênio liquido pela eletrocauterização e por cirurgia local.

Dentre os tipos virais conhecidos são colocados prioritariamente;

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