Formação de hegemonia

A formação de hegemonias possui influência em diversas áreas especialmente quando se trata de termos: Economia e Cultura, bem como Poder Militar. Durante o século XIX o capitalismo firma sua ascensão a partir de revoluções, sendo a Revolução Industrial marcante por dividir em fases a hegemonia de países. A primeira Revolução ocorreu na Inglaterra durante a transição dos séculos XVIII e XIX, consolidando-se plenamente entre 1820 e 1830, tornando este país o centro capitalista mundial, dentre os fatores que tornaram este país centro estão, ordem geográfica, sua posição insular que a preservou de guerras; econômica, seus recursos naturais foram essenciais para que a industrialização avançasse; política, social e cultural.

A “crise venezuelana” de 1902 marcou a passagem, na América Latina, da hegemonia europeia para a norte-americana. Os norte-americanos queriam exportar seu puritanismo de origem. Essa exigência de virtude política que está na base da Independência e da Revolução que fizeram. Os ianques gostariam de conduzir os latino-americanos a uma administração saudável de seus negócios, o que para os latino-americanos parece uma astúcia hipócrita para controlar seus orçamentos e seus países é, na verdade, mais do que uma tática, uma autêntica estratégia. Os Estados Unidos agiram diferentemente dos europeus, pois os ingleses não atribuíram o menor caráter moral ou ideológico à sua dominação econômica. As intenções da diplomacia de Roosevelt eram proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. Isso levou à Diplomacia do Dólar, que se seguiu à administração Roosevelt. Theodore Roosevelt “libertara” Cuba e as Filipinas do domínio espanhol e, em nome de manter essa segurança nacional, os norte-americanos passaram a controlar a América Central. Essa política diplomática perdurou por todo o século XX, expressando-se como intervenção militar.

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