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JUDÔ E BOXE

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Por:   •  28/3/2014  •  2.416 Palavras (10 Páginas)  •  293 Visualizações

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JUDÔ E BOXE

Outubro/2013

Judô

(caminho suave, em língua japonesa)

O Judô é uma arte marcial esportiva. Foi criado no Japão, em 1882, pelo professor de Educação Física Jigoro Kano. Ao criar esta arte marcial, Kano tinha como objetivo criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e mente. Esta arte marcial chegou ao Brasil no ano de 1922, em pleno período da imigração japonesa.

O Judô teve uma grande aceitação em todo o mundo,

pois Kano conseguiu reunir a essência do jujutsu, arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica.

O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918). A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (não confundir com kimono), que no judô recebe o nome de judogi, e que com o cinturão forma o equipamento necessário à sua prática. O judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais. Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido.

Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes. Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.

No Brasil

O judô surgiu no Brasil por volta de 1922, através de Thayan Lauzin . O conde Coma (Mitsuyo Maeda), como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1915, onde popularizou seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido. Um fator decisivo na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Riuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972.

Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.

Jigoro Kano (1860-1938)

Tinha 21 anos quando divulgou os princípios do judô. Na infância tomou muita pancada dos garotos maiores e mais fortes - quando adulto, Kano tinha 1,57 m de altura e, no máximo, 40 kg. Ao lançar o judô, também queria ajudar os magrelos a usar a força do oponente para derrubá-lo. Quando morreu, negociava a entrada do judô nas Olimpíadas.

Judogi

Para facilitar o aprendizado das técnicas e uniformizar a roupa de treino dos judocas, Jigoro Kano adotou o judogi. De tão funcional, o quimono acabou sendo adotado, com pequenas variações, por outras artes marciais.

Alguns Movimentos do Judô

• No Ataque: Girando o corpo, o atleta usa a perna direita encaixada no adversário para projetá-lo ao chão. Quando o golpe funciona, é ippon na certa e fim de luta;

• Okuri Eri Jime: Outra maneira de vencer a luta é dominar o rival usando técnicas de imobilização e de estrangulamento;

• Juji Gatame: O judoca precisa ser ousado para ir ao chão e apoiar os pés no peito do rival. O movimento termina com uma torção de braço;

• Na Defesa: O segredo é jogar retrancado e explorar os contragolpes Ko Uchi Gari. O rival perde sustentação quando levanta a perna para golpear. É hora de empurrá-lo ao chão;

• Hiza Guruma: Enquanto o rival tenta encaixar um golpe, o judoca vira o corpo e usa a perna que seria atacada para projetar o adversário;

• Tsurikomi-Goshi: Cada golpe tem um contra-ataque ideal para rebatê-lo. Este aqui é perfeito para reagir ao Ko Uchi Gari.

Faixas

Para progredir e conquistar as faixas, não basta conhecer os golpes e vencer torneios. Também é preciso ter uma conduta de vida irrepreensível e conhecer a história e os princípios do judô. A ordem é essa:

- Branca

- Cinza

- Azul

- Amarela

- Laranja

- Verde

- Roxa

- Marrom

- Preta

- Vermelha e branca

- Vermelha (Apenas 15 lutadores chegaram até aqui!)

Luta e regras

As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado (de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.

• Ippon: o objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo).

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