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O Serviço Social

Por:   •  24/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.290 Palavras (10 Páginas)  •  138 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O Serviço Social nos dias atuais situa alguns desafios históricos que se apresentam aos assistentes sociais. O Serviço Social na contemporaneidade nos faz pensar primeiramente no compromisso com a população, nos limites, nos desafios e, acima de tudo, na busca por novos caminhos norteadores.

Um dos maiores desafios que o assistente social encontra, é a capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas do cotidiano.

O Serviço Social enquanto profissão, ao longo de sua trajetória, foi se moldando delineadamente, e em cada momento histórico, buscou e criou bases necessárias para sua razão de ser na sociedade. Desta forma, obteve conquistas bastante avançadas no que se refere à bagagem teórica e ao Código de Ética Profissional advindas de pesquisas, lutas e persistência. Tendo a oportunidade de conquistar novos espaços ocupacionais, e ao mesmo tempo, se deparando com a realidade completamente oposta aos objetivos profissionais.

A importância do Serviço Social nos dias de hoje.

Nos dias de hoje, o grande desafio do Serviço Social é superar as práticas conservadoras que marcaram a identidade assistencialista da profissão por muito tempo. O assistente social deve desenvolver propostas de trabalho inovadoras e criativas, inserido dos direitos sociais para o público alvo, tendo como a efetivação dos direitos dos usuários.

Um dos maiores desafios que o assistente social encontra, é a capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas do cotidiano.

Hoje ele está ligado aos fatos do cenário geral dos processos econômicos, da sociedade das políticas públicas e tem nos profissionais uma formação de cunho humanitário, comprometido com os valores que respeitam as diferenças das classes sem discriminação de qualquer natureza tendo em sua compreensão o projeto ético-político da profissão, o qual está embasado no Código de Ética.

Somente a partir da revolução de 1930, o Estado assume a sua responsabilidade diante das questões sociais, que passam a ser concebidas como ações públicas, em que a “assistência começa a se configurar” quer como esfera programática de ação governamental para a prestação de serviços, quer como mecanismo político para amortecimento das tensões sociais de desigualdades sociais na medida em que seja incorporada à nova concepção de assistência enquanto direito exigível, vocacionado para o atendimento das necessidades sociais e para o enfrentamento a pobreza.

O assistencialismo ao contrário, tem praticas paternalistas na maioria das vezes marcada pelas “doações aos pobres” feitas por pessoas ou grupos com finalidade de manter uma relação de dependência entre a pessoa que recebe e a que doa. É uma pratica incentivadora da tradicional proteção exagerada e da doação desenfreada aos excluídos sociais.

Contrariando essa lógica o assistente social procura incentivar a ação social entre aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social criando condições para que alcancem seus direitos, a começar pelos direitos sociais que são saúde, habitação, educação, trabalho, previdência social, proteção à infância e maternidade e assistência os desamparados.

Em qualquer país, estado município, do primeiro mundo ou não, é impossível extinguir a necessidade de doações, isso talvez seja utopia pois se deixasse de sê-lo estaríamos num mundo ideal e isento de qualquer mazela seja de caráter social, político, guerras e outras atrocidades.

Grandes foram as dificuldades pois o mesmo nasceu no berço da caridade filantrópica e foi usado como tática de caridade e do conformismo visavam manter a classe trabalhadora presa as garras da ignorância para que ninguém reclamasse de desigualdade social. Desde o século XVIII, a filantropia e a assistência social associavam-se às práticas de caridade no Brasil. As iniciativas eram dependentes de ações voluntárias e partiram de instituições religiosas.

Em 1942 foi criada a Legião Brasileira de Assistência, LBA, com forte influência das primeiras damas que estas senhoras deram aparição à assistência social em todo Brasil.

Nos dias atuais mesmo após o movimento de reconceituação, na década de 60 cujo resultado foi o rompimento da profissão com às práticas tradicionais conservadoras e o comprometimento de defesa a classe trabalhadora ampliando sua expressão de atuação intervindo em espaços institucionais e no campo político.

Além disso é fundamental que as ações assistenciais sejam desenvolvidas juntamente com projetos de ação social que deverá ir além das doações, um projeto voltado a prevenção contínua, que tenha acompanhamento e avaliações técnicas sociais capazes de mantê-lo em consonância com realidade social.

Na atualidade o Serviço social atua nas mais diversas áreas como educação, saúde, habitação, previdência social, na assistência social em defesa dos direitos da criança e do adolescente, idosos e deficientes, também hoje encontramos muitos profissionais atuando em empresa s privadas em defesa dos direitos dos trabalhadores. O Serviço Social vem buscando configurar a profissão que opere de forma integral como individuo social.

O profissional do Serviço Social não é o responsável pela solução dos problemas da sociedade, mas sim possibilita soluções, ou seja viabiliza meios que possam solucionar tais problemas.

Temos um código de ética profissional que demonstra a riqueza do trabalho e os âmbitos dos quais podemos atuar.

É dentro deste contexto que estamos inseridos como profissionais do Serviço Social, lutando por uma sociedade mais justa, com valores e ideais respeitados, através dessa profissão que é imprescindível para o coletivo o Estado de bem estar ou seguridade social.

A profissão irá se ter a partir da intervenção do estado na questão social, pois as mudanças vêm ocorrendo no mundo do trabalho e na esfera estatal, em suas relações com a sociedade civil, incidem diretamente sobre os rumos do desenvolvimento da nossa profissão na sociedade.

Assistencialismo e sua relação com o Serviço Social.

Considerando que filantropia e assistencialismo tem por sua vez auxiliar pessoas, dando uma parte de sua atenção, doando donativos como

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