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Projeto pesquisa

Por:   •  16/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.169 Palavras (9 Páginas)  •  791 Visualizações

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PROJETO DE PESQUISA

[Subtítulo do documento]

[pic 2]MARTA ROSANGELA MEDEIROS – RA 351651


TEMA:

O alcoolismo é geralmente definido como o consumo diário desmedido ou inquietação com bebidas alcoólicas.

O sofrimento das famílias em ter um familiar dependente químico álcool é muito grande, na maioria dos fatos a violência sofrida pelos familiares e seus impactos para os filhos (crianças com dificuldades na fala, de aprendizagem e relacionamento) são certas dificuldades encaradas pela família.

 O alcoolismo é visto como um desgosto e a família tende a ocultar o dependente químico de álcool.

A família é peça-chave tanto na preocupação e precaução do uso nocivo do álcool, como em casos que a dificuldade já está instalada. Inclusive, não são poucas as situações em que o tratamento inicia-se pela família, principalmente porque o usuário de álcool não aceita seu problema, não reconhece que o uso de bebidas alcoólicas lhe traz consequências negativas.

JUSTIFICATIVA:

O alcoolismo é geralmente definido como o consumo diário excessivo ou preocupação com bebidas alcoólicas, ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social e profissional da pessoa.

Além de provocar problemas de saúde, o álcool também pode ocasionar problemas socias graves. Geralmente o dependente químico de álcool não respeita as suas obrigações familiares, trata mal os filhos, que crescem sem confiança e bem estar. O alcoolismo é uma doença que afeta não só a pessoa que consome bebidas alcoólicas, mas todos os membros de sua família, as pessoas mais próximas, são os mais atingidos no plano afetivo e no seu dia-a-dia. Sabe-se que o álcool é uma das poucas drogas que tem seu consumo liberado e até mesmo incentivado pela sociedade, mas que o seu uso pode afetar o indivíduo em varias esferas de sua vida social.

A família pode ser considerada um suporte necessário para moldar dentro dos princípios éticos e morais assim, Martins (2007) salienta:

O impacto da doença do alcoolismo não incide somente no contexto social mais amplo e na saúde do dependente, uma vez que, a dependência do álcool interfere também na relação familiar, pois os componentes da família vivenciam diariamente a realidade do familiar que enfrenta a dependência do álcool. É importante, portanto, ter clareza de como esse fenômeno se manifesta na relação familiar (2007, p. 25).

Também estão presente a decepção e o desgaste emocional diante da persistente busca em convencer o familiar a se tratar, uma vez que poucos concordaram com algum tipo de auxílio. Ainda revelaram forte sentimento de vergonha em relação ao familiar dependente químico álcool devido a suas atitudes constrangedoras e comprometedoras da vida social das mesmas. O alcoolismo não é fraqueza ou falta de moral trata-se de uma dependência física e psicológica que controla o comportamento do sujeito, mas que tem tratamento.

Os problemas comportamentais ligados ao uso de álcool são complexos e multifatoriais, e devem ser analisados como tal. Nesse aspecto, é necessário unir tratamento, prevenção, desenvolvimento educacional, social e políticas públicas sempre baseadas em evidências científicas. São apresentados dados de estudos realizados em amostras da população em geral e estudantes universitários que poderão auxiliar no desenvolvimento de estratégias de prevenção e políticas públicas voltadas à redução dos problemas causados pelo uso do álcool no Brasil, assim como fomentar novas intervenções em populações de risco.


PROBLEMA:
Os desfechos do uso de álcool também obrigam a sociedade de forma direta e indireta, potencializando os valores em hospitais e outros mecanismos do sistema de saúde, falta de produtividade do trabalho, absenteísmo, desemprego, entre outros. Até agora, em todo o mundo, nota-se que as faixas etárias mais jovens (20-49 anos) são as primeiras afetadas em ligação a mortes com o uso do álcool.

Mais da metade das bebidas alcoólicas comercializadas no país (54%) é consumido por 20% das pessoas que bebem. O Segundo os dados do 2° Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) divulgado em 2013 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em um estudo geral realizado, estima-se que cerca de 11,7 milhões de brasileiros são dependentes de álcool.
O II LENAD também mostrou que 8% (7,4 milhões de pessoas) admitiram que o uso de álcool teve efeito prejudicial no seu trabalho, enquanto 4,9% (4,6 milhões de pessoas) relataram já ter perdido o emprego devido ao consumo de bebidas alcoólicas.

A avaliação do paciente pode envolver diversos profissionais da saúde, como médicos clínicos e psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, assistentes sociais e enfermeiros.
A abstinência deve ser a meta do tratamento, porém, por inúmeras razões esta pode não ser alcançada no começo nem mesmo ao longo do tempo. Apesar disso, o indivíduo ainda pode ter benfeitorias de continuar no método, com minimização dos danos psicossociais, tratamento de comorbidades clínicas e psiquiátricas e outras condições ligadas à dependência. Observa-se ainda que quanto maior o número de atores envolvidos no processo (família, amigos, professores, colegas de trabalho), maiores são as chances de aderir ao tratamento.


O II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (II LENAD), realizado recentemente pelo INPAD, estimou que existe na população cerca de 5.7% de brasileiros que são dependentes de álcool e/ou maconha e/ou cocaína, representando mais de 8 milhões de pessoas. Este levantamento também estimou que os domicílios no Brasil são compostos por uma média de 3.5 pessoas. Tendo em vista estas informações, estima-se que pelo menos 28 milhões de pessoas vivem hoje no Brasil com um dependente químico.

Os poucos estudos que avaliam as famílias dos dependentes de álcool e/ou substâncias ilícitas demonstram evidências consistentes do impacto causado particularmente aos familiares mais próximos, tais como cônjuges, pais e filhos. Determinados processos familiares, tais como rituais, funções, rotinas, estruturas de comunicação, vida social e finanças da família são geralmente afetados.
Um acompanhamento específico e orientado para os familiares é essencial para que possam compreender a doença e seus incrementos e, posteriormente, receber orientação adequada sobre a melhor forma de ajudar o ente querido e a si mesmo.

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