RELATÓRIO SOCIAL – ESTUDO ANALITICO DOS PERFIS SOCIAIS DO ASSITENTE SOCIAL
Por: José Ailton dos Santos • 26/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.188 Palavras (9 Páginas) • 559 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CURSO SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS:
ÉTICA PROFISSIONAL, DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
TEORICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
Equipe: 01
José Ailton dos Santos RA: 9904003385
Maria Josélia Lima de Souza RA: 8738986232
Maria Valdenice Pinto Lima RA: 8738986095
Nívea Maria Bandeira Nunes de Medeiros RA: 8901128723
Sandra Ferreira dos Santos RA: 8550890508
Vanessa Magalhães Freitas RA: 9904007143
RELATÓRIO SOCIAL – ESTUDO ANALITICO DOS
PERFIS SOCIAIS DO ASSITENTE SOCIAL
TUTORAS À DISTÂNCIA:
Prof.ª Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes, Prof.ª Maria Laura Santos,
Prof.ª Carla bravo e Prof. Luiz Ratto.
TUTORA PRESENCIAL: Arailda Duarte
José Ailton dos Santos
Fortaleza, 18 de Novembro de 2015.
Este relatório iniciou-se a partir de um grupo de estudos, formado por nós profissionais que compõem a equipe técnica do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade do Mudubim, e teve como objetivo inicial, realizar um desenho sobre os perfis pedagógicos no Serviço Social para podermos ter uma compreensão mais profunda sobre as práticas assistencialistas encontradas na profissão do Assistente Social e a partir dessa meditação buscar superar o significado assistencialista nas praticas cotidianas na assistência social tanto na visão de muitos profissionais como também de seus beneficiários.
Inicialmente verificamos que as pessoas que vinham para receber atendimento em nosso CRAS (Centro de Referência em Assistência Social),normalmente buscavam algum tipo de ajuda para sanar uma necessidade. A partir dai iniciamos uma pesquisa através do formulários de atendimentos e ao analisarmos esses dados do formulário verificamos que a demanda dos usuários estavam geralmente relacionados as questões socioeconômicas deles, principalmente àquelas relacionadas à fome, a autoestima e ao desemprego.
Nosso grupo de estudo passou então a discutir a relação teoria e prática, observando as contradições existentes na nossa ação profissional dentro do CRAS onde exercemos todos os dias o nosso trabalho para que, após uma reflexão profunda de todos os fatos ,possamos criar possibilidades de influir sobre a nossa a atuação profissional de modo a aproximar nossa pratica ao projeto ético-político profissional de nos assistentes sociais.
Importante lembrar que Segundo Iamamoto (2003, p. 20), “um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir das demandas emergentes no cotidiano”.
Para superarmos a nossa atual realidade aqui no CRAS e a partir de nossa certeza que, entendendo as funções pedagógicas do Assistente Social poderemos definir os perfis sociais de forma mais compreensiva uma vez que essa compreensão ocorre dentro das relações entre a racionalização da produção do nosso trabalho em relação ao nosso atendimento ao público aqui no Centro de Referência em Assistência Social e a nossa formação de uma ordem intelectual e moral, dentro das leis e regulamentos que regem o nosso serviço e o nosso projeto ético-político profissional.
Dai compreendemos com os nossos estudos, uma ideia que foi amadurecendo a cada encontro: que somente através da nossa consciência política com base em nosso projeto ético – político, ,nós, os assistentes sociais poderemos gerar a diferença entre o direcionamento de uma prática que contribua para a manutenção da ordem vigente e que ainda tenha resquícios do perfil pedagógico da ajuda para uma prática que coopere para a emancipação dos sujeitos, através da consciência de seus direitos tornando-as pessoas críticas e conscientes.
Nada mais contundente para Colaborar com tudo isso, é o nosso Código de Ética profissional que possui diversos princípios fundamentais, do qual mencionamos: a ampliação e consolidação da cidadania, a opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária centrada no compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população.
Compreendemos que precisamos adotar metodologias que permitam maior participação dos indivíduos, grupos, usuários dos nossos serviços, para que passem a compreender que todos são portadores de direitos e que esses direitos precisam ser acessados com toda dignidade e cidadania.
Conclusão
Nosso relatório teve como finalidade inicial, contribuir com o processo de construção e reconstrução do nosso modo de pensar e agir (profissionais e usuários) aqui no nosso CRAS partindo das experiências do nosso cotidiano profissional e dentro do nosso estudo buscamos dar respostas às contradições das nossas praticas diárias no atendimento ao nosso publico ao identificarmos novas possibilidades para nossa intervenção profissional, e embora, aqui no nosso CRAS como em muitos outros as demandas, acabam contribuindo para que nós profissionais muitas vezes priorizemos práticas referentes às necessidades básicas e emergenciais, enquanto as ações voltadas para a educação e desenvolvimento do usuário ficam em segundo plano, a partir do desafio que nos foi posto ,nossas reuniões semanais compreendemos que o objetivo de tornar palpável o nosso projeto ético-político., superando praticas de ajudas e indo adiante, esclarecendo sobre os direitos sociais que nossos cliente possuem proporcionando acessos aos direitos reclamáveis, pois, A luta pela garantia dos direitos é um processo de construção coletiva, exigindo o resgate do protagonismo, transformando os usuários em sujeitos e os esclarecendo quais são os seus “direitos sociais” e qual o meio adequado para poder exercê-los.
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