Biologia - Evolução

Disciplinas

Biologia, História, Paleontologia, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

Tópicos que justificam o abrangimento dessas disciplinas no texto

Biologia: ''Assim as mudanças ocorridas e as diferenças entre as espécies deram-se pelo processo da seleção natural.

História: ''Australopithecus afarensis é uma espécie extinta, encontrada pela primeira vez em 1974''

Paleontologia: ''Foi em 2000 que uma equipe de paleontólogos etíopes descobriu, na mesma região da Lucy, os restos fósseis que formam o tranco de um bebê fêmea''

Geografia: ''Já foram encontrados fragmentos pertencentes a mais de 300 indivíduos, todos na região norte do Grande Vale Rift''

Sociologia: ''E o comportamento social complexo, comum a todas as espécies deste táxon.

Filosofia: ''Até hoje não existe um consenso sobre a questão do ser humano''

Hipótese

O texto aborda os fatos de que a espécie A. afarensis veio a originar o gênero Homo, com Lucy possuindo cérebro com tamanho de um cérebro de um chimpanzé moderno, postura bípede, ereta ou semiereta, altura de 1 e 1,5 metros e face com testa pequena e maxilar proeminente. Ainda nesse texto, é citado que biólogos afirmam que somos ''apenas mais uma espécie animal'', com uma diferença decisiva em relação às outras, pois tivemos a sorte de desenvolver a capacidade mental, elevando o homem ao posto de mamífero de grande porte mais numeroso e sucedido da Terra.

Com base nisso, podemos levantar uma certa hipótese, baseada principalmente pelo fato da mudança no maxilar de nossos ancentrais e no desenvolvimento cerebral que ocorreu em nossa cadeia genética. Esta hipótese seria, basicamente, o papel da ingestão de carne intervindo na evolução humana.

Com o advento do uso de ferramentas para o corte de carnes, como a pedra, brevemente citada no texto, ocorreu uma redução na mastigação de carnes  por parte destes hominídeos. Este processo fez com que a estrutura dos dentes e da boca desses hominídeos se transformassem, induzindo-os à evolução de características modernas, com dentes e boca menores, o que explicaria a questão do maxiliar que até então era proeminente. Ao aprender a cortar a carne para comê-la, os ancestrais deixaram para trás os grandes dentes que eram necessários para rasgar a proteína animal. Isso pode ter levado às mudanças no crânio e no pescoço, auxiliando no desenvolvimento dos órgãos relacionados também à fala.

O crescimento do cérebro ao longo dos anos também foi resultado da ingestão de carne, as proteínas presentes em certas carnes foram essenciais para fornecer mais calorias - com menos esforço - aos humanos, favorecendo o crescimento de uma estrutura que permitiu o aumento no tamanho do cérebro, um órgão que exige muitos nutrientes.