Calorimetria
Por: gersoncassiano • 20/4/2016 • Trabalho acadêmico • 4.441 Palavras (18 Páginas) • 374 Visualizações
Sociedade Sustentável e as organizações
Titulo do Artigo
Trade-offs na sustentabilidade
Resumo
As discussões e sobre a sociedade sustentável e as organizações, este trabalho propõem reflexão sobre as leis brasileiras, e também sobre uma mudança de comportamento das organizações.
O planeta dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias atuais e tudo o que se faz reflete em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio ambiente.
Na década de 60 ocorreram muitas manifestações contra o consumismo, os participantes não compravam os produtos produzidos por empresas capitalistas.
A sustentabilidade nos dias de hoje é a onda do momento, transformando em realidade itens que antes eram simplesmente ignorados. Um forte exemplo de sustentabilidade é o chamado efeito estuda. Grandes empresas que não estão nem um pouco preocupadas com suas emissões de gases estão sendo penalizadas e correm grande risco de não sobreviverem em um mercado altamente exigente.
O desenvolvimento sustentável nasce de duas crises, uma ambiental e outra
social, ambas de altíssima gravidade, afinal temos uma população de mais 7 bilhões de pessoas e mais de 2 bilhões estão vivendo na pobreza absoluta, tendo algo em torno de 2 dólares por dia para conseguir sobreviver. Do ponto de vista ambiental, estamos assistindo catástrofes ambientais ocorrendo em uma frequência nunca vista antes.
Palavras-chave: Sociedade Sustentável; Trade-offs; Organização; Efeito estufa; Incentivos Fiscais.
Introdução
Atualmente muito se fala em uma sociedade sustentável, mas sabemos que as empresas avançam muito pouco sobre as suas responsabilidades, muitas vezes tentando empurrar a responsabilidade para os governos municipais e estaduais. É comum ouvir economistas e empresários se referirem ao assunto, querendo com isso apenas expressar suas preocupações com a estabilidade e a perenidade das empresas, ou das finanças do país, meramente focados no campo econômico.
O protagonista mais conhecido, sem dúvida, tem sido o aquecimento global, cujas causas são comprovadas cientificamente e a sua principal causa ocorre decorrente de queima desmedida de combustíveis fósseis.
O setor empresarial tem responsabilidades socioambientais especialmente relevantes, na medida em que concentra grande parte do poderio econômico na atualidade.
O respeito ao meio ambiente precisa ser amplamente discutido e aplicado, criando referencias e promovendo mudanças nas atuais leis que já se encontram desatualizadas e não condizem com a atual realidade do mundo. Não basta simplesmente o governo aplicar pesadas multas as empresas que causam danos ao meio ambiente, ou facilmente liberar mediante o pagamento de taxas e liberar um enorme desmatamento de terrenos onde na sua maioria são hoje áreas de reserva ambiental, ou pagamento para o uso das águas dos mananciais, sabemos que essas atitudes de nada resolvem os problemas. Temos que mudar nossas ideias e a visão que existe em relação ao meio ambiente. Vivemos e dependemos de todos os recursos encontrados no meio ambiente, e temos que conscientizar e mudar as atitudes, pois no caminho que estamos, está para estourar uma catástrofe inimaginável e talvez irreversível que afetará a forma como vivemos.
Para o desenvolvimento deste artigo a metodologia usada é a de pesquisa de campo, realizando uma profunda pesquisa do tema e coletando e analisando os fatos e interpretando os dados para melhor compreensão do tema. Outra fonte de informação importante são as pesquisas bibliográficas, trazendo importantes documentos de empresas qualificadas e de nome no mercado.
Desenvolvimento
É possível uma organização ser sustentável?
A resposta para esta questão é muito ampla e vamos abordar em tópicos relacionando o assunto.
1) Efeito estufa
Fenômeno natural de aquecimento térmico da terra. É imprescindível para manter a temperatura do planeta em condições ideais de sobrevivência. Sem ele, a terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies. Esse efeito ocorre da seguinte forma, os raios solares ao atingirem a terra têm dois destinos. Uma parte é absorvida e transformada em calor, mantendo o planeta quente, enquanto a outra parte é refletida de volta ao espaço.
Grande parte do que é absorvido fica retido na superfície do planeta que tem gazes estufas, agindo como isolantes e mantendo o calor do sol na atmosfera, formando um cobertor em torno do planeta.
Contudo nas ultimas décadas, a concentração natural desses gazes tem aumentado pela ação devastadora do homem, potencializado pela queima de combustíveis fósseis, desmatamento e a poluição do ar.
O resultado deste aumento de gazes provoca uma elevação da camada estufa, impedindo que o calor que entra na atmosfera possa sair do planeta. Este fator tem provocado a elevação da temperatura interna, o que também vem sendo chamado de aquecimento global.
O século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa. Atualmente, são despejados no ar cerca de 5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Só para termos uma base de comparação, a cerca de 100 anos atrás eram lançados 60 milhões de toneladas por ano.
Gases do Efeito Estufa: Dióxido de carbono, oxido nitroso, metano, cloro-flúor-carboneto.
No ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera, o Brasil ocupa o 4º lugar, onde a maior contribuição desses gazes se dá pelos desmatamentos.
Segundo o IBGE, além de contribuir para o aquecimento da Terra, o efeito estufa pode contribuir para a ocorrência de outros problemas:
- Alterações dos ecossistemas e extinções de espécies;
- Aumento da escassez de água, graças à diminuição das chuvas;
- Aumento da fome, porque a agricultura seria prejudicada pelo clima e pela falta d’água;
- Elevação do nível do mar e inundações de cidades litorâneas por causa do derretimento das geleiras;
- Proliferação de doenças, graças ao aumento do calor;
- Desequilíbrios climáticos.
Segundo Blanca Jiménez Cisneros diretora da Divisão de Ciência da Água da Unesco, ela prevê uma queda de 20% no suprimento de água potável, em média, a cada 1°C de aumento na temperatura mundial. O IPCC alerta que esse acréscimo pode chegar a 2°C em 2100. Em regiões críticas, o acesso à água pode ser reduzido em 90%.
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