Coelhos e seu comportamento
Por: Bruna Cadrobbi • 22/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.930 Palavras (8 Páginas) • 189 Visualizações
Os coelhos e seu comportamento social em relação ao grupo e ao meio ambiente
Os coelhos podem inibir sensações de medo e dor para se protegerem de seu caçador, mas isso pode atrapalhar quando formos diferenciar seus comportamentos e suas sensações diante de alguma situação.
Coelhos são animais bem sociáveis, o ideal é que sejam formados grupos ou que estejam sempre em pares, é bem importante que essa socialização seja feita no momento adequado para evitar brigas e desconfortos com ele ou com os demais do grupo. O momento mais adequado para isso seria antes ou durante o desmame.
Os machos podem ser introduzidos ao grupo desde cedo, porém assim que atingirem a maturidade provavelmente irão brigar para disputar o território. Para que isso não aconteça é possível usar duas opções. A primeira seria a castração a qual levaria ao animal menos stress e menos disputa. A segunda seria criar esse animal isoladamente desde filhote, porém isso deixaria o animal com problemas relacionados a stress
Quando o coelho se sente a vontade para se socializar com alguém do grupo ou com seres humanos eles possuem a mania de circundar em volta deles. Eles dão uma volta ao redor da pessoa ou do coelho fazendo grunhidos leves e baixos.
Quando se sentem ameaçados, tem a mania de bater as patas de trás indicando algum coelho que possa indicar perigo ou quando estão com medo ficam um uma postura achatada,ou seja, achatam seu abdômen contra o chão e suas orelhas viram para trás, e seus olhos ficam protuberantes.
Os coelhos são mais sensíveis ao calor o que ao frio, a temperatura corporal do coelho é em torno de 38,3ºC por isso é recomendável que o ambiente desse animal seja em torno de 17 º a 21º graus e a umidade em torno de 40% a 60
Manejo reprodutivo
Os coelhos machos e fêmeas estarão prontos para a reprodução a partir dos 5 meses de idade (animais da raça Nova Zelândia Branco), lembrando-se que estes devem ser separados logo depois do acasalamento, afim de evitar brigas.
Acasalamento natural
Para esta forma de acasalamento a fêmea deve ser levada à gaiola do macho. Este ao perceber a presença da fêmea irá prontamente tentar realizar a cobertura. Deve-se sempre verificar se houve acasalamento, o que pode ser feito pela observação de um movimento característico do coelho após a monta, que é o de cair para o lado. Após a cobertura retiramos imediatamente a fêmea e a levamos para a sua gaiola.
Inseminação artificial
Esta técnica vem sendo utilizada na Europa em larga escala como uma tecnologia de aumento da eficiência da indústria cunícola. Todavia, em nosso país a IA em coelhos ainda não é utilizada, mesmo sabendo-se de suas vantagens.
As principais vantagens no uso desta técnica são: a redução do número de machos necessários no plantel, o monitoramento da qualidade do sêmen, a possibilidade de agendamento de práticas de manejo reprodutivo para dias fixos da semana, além do controle de doenças transmissíveis pela cópula.
Para a realização da inseminação artificial, o sêmen inicialmente deve ser colhido com o uso de uma vagina artificial própria para a espécie. Após isto o sêmen deve ser avaliado por um veterinário quanto à qualidade e, se estiver dentro dos parâmetros mínimos de qualidade, o próximo passo será o de calcular o número de doses, para então ser realizada a diluição. Tendo em mãos o sêmen diluído, pode-se inseminar as coelhas com aparatos próprios para a espécie.
Gestação (prenhez) - parto
Para o diagnóstico de prenhez aconselha-se palpar a barriga do animal após 15 dias da cobertura. Caso não se confirme a prenhez, a fêmea vazia pode ser colocada novamente para cruzar. Caso a matriz esteja prenhe, 27 dias depois do acasalamento deve-se colocar um ninho dentro da gaiola para que a fêmea tenha ali os seus filhotes. Este pode ser um simples caixote de 50 cm x 30 cm e, de preferência, com uma tampa. Sua parte da frente deve ser aberta, tendo apenas um parapeito de 15cm de altura para evitar que os láparos consigam sair dele nos primeiros dias de vida. O ninho deve ter uma camada de palha ou capim bem seco e cortado em pedaços de 10cm a 15cm no máximo, para evitar que os coelhinhos fiquem debaixo dele e não possam sair para mamar, morrendo de fome.
O parto ocorre de 29 a 32 dias após o acasalamento. Sendo que a fêmea apresenta um comportamento muito característico na véspera ou no dia do parto que é o de arranca os pelos do peito e da barriga para aquecer os filhotes e descobrir as mamas. Quando observarmos que o ninho está coberto por uma camada de pelos e a coelha está calma é sinal de que o parto já terminou. Normalmente ele ocorre à noite. Assim sendo, no dia seguinte pela manha, com as mãos lavadas apenas com água (nada de sabão, sabonete ou desinfetante), e com cuidado, afastamos os pelos e em baixo dele encontramos os filhotes pelados e de olhos fechados, todos juntos. Devemos contá-los, retirar os mortos, tentando deixar com a fêmea somente 8 láparos, porque ela tem 10 mamas, e as 2 peitorais, em geral, dão pouco leite. Os excedentes devem ser passados para outras coelhas que tenham filhotes em menor quantidade e que sejam da mesma idade, lembrando-se de tomar cuidado com
possibilidade de rejeição pela mãe adotiva. A rejeição é evitada misturando-se dentro do ninho os filhotes introduzidos com os da ninhada original.
Os láparos
Com 4 dias já apresentam pelos e com 12 dias abrem olhos. Com 15 a 20 dias já saem do ninho e começam a comer a mesma comida que a matriz. O ninho deve ser retirado, no máximo, quando atingirem 20 dias de idade. As coelhas são boas mães e por isso não devemos interferir, exceto quando os láparos começam a "chorar" dentro do ninho, o que significa que estão com fome, devido ao fato de que a coelha: não tem leite, tem pouco leite, ou então, por que abandonou o ninho. O fato de não vermos a coelha amamentar seus láparos não significa que ela não o faça, pois a maioria das mamadas ocorre ao anoitecer e durante madrugada.
Desmame
Apesar de haverem indicações de que os láparos podem ser desmamados a partir dos 21 dias de vida, por ser a época em que já
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