O Aquecimento Global
Por: João Paulo Andrade Nascimento • 13/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.221 Palavras (5 Páginas) • 234 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por pretensão esboçar uma análise teórica acerca
dos problemas que envolvem a ecologia nacional, especificamente no tocante ao
conservadorismo. Para tal, o estudo será baseado no caso da estudante Jamile, com
enfoque especial para as temáticas de: energia não renovável, desmatamento ilegal,
pastagens degradadas, emissão de metano pelos animais, emissão de óxido nitroso
na agricultura e dejetos.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Resumo dos Problemas
Durante a exposição do caso, nota-se que Jamili presenciou na 21°
Conferência de Paris, acordos que selam compromissos no tocante a redução de
gases que contribuem para o efeito estufa. Lá foram abordados temas como o
crédito de carbono, energia limpa e renovável, redução do desmatamento, uso de
biodigestores e biodegradáveis para evitar os efeitos da poluição oriundos de
ruminantes e dentre outros conceitos. A principal tarefa é, pois, utilizar todos os
termos citados para propor, teoricamente, ações que ajudem a reduzir os impactos
ecológicos que agravam o aquecimento global.
2.2 Fundamentação Teórica e Discussão
Do ponto de vista histórico, a sustentabilidade ganhou notoriedade
popular a partir da realização da Conferência de Estocolmo, em 1972 (UN
Conference on the Human Environment), que tinha como objetivo a conscientização
social para a harmonização da população mundial com o meio ambiente, de modo
que isso não prejudicasse as gerações futuras. Outro evento de suma importância
para área da ecologia ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92), sediada no Rio de Janeiro em junho de
1992. Nela, mais de 100 chefes de estado foram reunidos para discutir novas formas
de desenvolvimento sustentável. (IPEA, 2010).
Nesses eventos citados, foram debatidos os agravos que os seres humanos
estavam apresentando à natureza devido ao consumo exagerado de produtos que
poluem o meio ambiente e a adoção de práticas de aniquilação da biodiversidade.
Nesse rol de problemáticas, as energias renováveis são um tema de extrema
relevância para a discussão, tendo em vista que a queima de carvão e o uso
excessivo de combustíveis fósseis são alguns dos principais contribuintes para o
efeito estufa (COSTA SILVA E LIMA DE PAULA, 2009).
De acordo com LUCON (2007), as energias renováveis, que são aquelas que
utilizam recursos com baixo potencial de esgotamento devido à possibilidade de
regeneração, geralmente abastecidas por fontes naturais, são essenciais no
combate aos problemas oriundos dos combustíveis fósseis e da queima do carvão.
Além da substituição dos combustíveis fósseis por energias renováveis,
existem ainda a questão do desmatamento. De acordo com Fearnside (2009), o El
Niño, provocado por oscilações de temperatura na superfície das águas do pacífico,
tem provocado intensos impactos na floresta amazônica, por sua vez,
desencadeados na forma incêndios e secas. O fogo, o estresse hídrico e a ação
humana tem sido responsável pelos maiores focos de desmatamento florestal no
Brasil.
Para Barreto et al. (2009) o sequestro de carbono realizado pelas árvores e
oceanos, em principal escala, captura o CO2 e lançam Oxigênio na atmosfera. O
que não se comenta muito é que, durante esse processo, árvores de maior porte,
como o Pau Brasil, condensam grandes quantidades de gás carbônico no seu
tronco. Sendo assim, a medida que o homem desmata, ele não só contribui com a
decadência do sequestro de carbono, mas faz também com que mais CO2 seja
liberado para fora, agravando ainda mais a situação do planeta.
Esse processo de desmatamento geralmente ocorre por dois motivos:
contrabando de madeira ou liberação de área para pastagem que irá servir de
abastecimento de alimento para animais ruminantes. De acordo com Zolnerkevic
(2018), em uma reportagem da revista Scientific American Brasil, cerca de 75% a
85% do desmatamento na amazônia ocorre devido ao desmatamento. O brasil, de
acordo com o último censo do IBGE, tem o maior rebanho bovino do mundo.
Por mais que essa produção seja importante para a economia do país, há de
se considerar que ela produz impactos incomensuráveis, devido ao fato de que as
fezes dos bois e vacas é rica em metano, gás altamente poluente que contribui em
larga escala para o aquecimento global. Por mais que os ruralistas neguem que a
amazônia é o pulmão do mundo, atribuindo que as algas são as maiores
responsáveis pelo sequestro de carbono, não há como negar que esse impacto seja
catastrófico para o mundo (IBIDEM, 2018).
Além
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