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O DESMATAMENTO NA BIOLOGIA

Por:   •  2/11/2021  •  Resenha  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  126 Visualizações

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- INTRODUÇÃO

Hoje, no século XXI, a globalização, os avanços tecnológicos e as modernidades advindas da Revolução Industrial têm nos proporcionado inúmeros confortos e comodidades. Diante disso o padrão comportamental da sociedade vem mudando ao longo das décadas. Diveras atividades, antes realizadas pelos seres humanos demandando grandes esforços físicos, passaram a ser desenvolvidas pacial ou totalmente por meio de máquinas tornonado o esforço físico do ser humano mínimo ou inexistente. Em relação as crianças e aos jovens essa alteração de comportamento não tem sido diferente no decorrer das décadas, o advento da televisão, do computador, do vídeo game, smartphones, redes sociais e tantos outros avanços, aliados ao crescente aumento da violência tem afastado cada vez mais os jovens de atividades ao ar livre, ficando esses reclusos em casas e apartamentos, longe, muitas vezes, de quaiquer atividades físicas (WHO, 2006).

Diante disso a população vem se tornando cada vez mais sedentária. O sedenta-rismo aliado a uma má alimentação com excesso de ingestão de alimentos ultraprocessa-dos vem contribuindo para um aumento vertiginoso de obesos em todo o mundo, tornan-do a obesidade um grande problema de saúde mundial. A prevalência mundial de sobre-peso e obesidade dobrou desde 1980, a ponto de quase um terço da população mundial ser agora classificado como sobrepeso ou obeso (Global Burden of Disease Study 2015).

De acordo com Amaral e Pereira (2016), a obesidade é reconhecida pela Organi-zação Mundial de Saúde (OMS) como um importante problema de saúde pública, uma condição médica complexa e crônica, afetando pessoas de todas as idades. Nas últimas décadas a prevalência de obesidade tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo, sendo responsável, em grande parte, pelo aumento da mortalidade e morbilidade.

Nas últimas três décadas houve um crescimento exponencial na prevalência de obesida-de em todo o mundo com taxas de duplicação de obesidade adulta e infantil (6-11 anos) e triplicando as taxas de obesidade adolescente (12-19 anos) (Perakakis et al., 2017; He-dley et al., 2004).

A obesidade reflete, qualitativamente e quantitativamente, a proporção de tecido adiposo (gorduroso). Embora os indivíduos obesos apresentem diferenças tanto na quan-tidade de gordura como na sua distribuição corporal as doenças associadas à obesidade estão mais relacionadas com a distribuição morfológica da gordura. Na avaliação da com-posição corporal que diagostica a obesidade podem ser utilizadas técnicas laboratoriais na sua avaliação, como hidrostática, antropometria superficial, avaliação ultrasónica da gordura, avaliação radiográfica, tomografia computadorizada, ressonância magnética e absorciometria com raios X de energia dupla. Os métodos indiretos, designadamente a medida das pregas cutâneas e a impedância bioelétrica (IB) ou bioimpedância podem também ser utilizadas (AMARAL & PEREIRA, 2016).

Tem-se observado uma mudança no perfil nutricional associado a doenças, o que necessita de atenção e iniciativas para melhorias. Entre as iniciativas, entende-se que a pesquisa é de grande importância, para que se conheça o panorama geral, as singulari-dades envolvidas e assim poder pensar em estratégias efetivas (REIS, VASCONCELOS & BARROS, 2011). Mas é importante resaltar que a obesidade se apresenta como uma condição médica crônica causada pela interação de múltiplos fatores genéticos, ambien-tais, metabólicos e comportamentais, e não apenas nutricionais (Perakakis et al., 2017).

A obesidade está relacionada a outros problemas de saúde como problemas respi-ratórios, diabetes melito, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, doença cardio-vascular, hiperlipidemia, câncer, doença hepática gordurosa não alcoólica, síndrome do ovário policístico (SOP) e osteoartritedislipidemias, elevando o risco de mortalidade na vida adulta (REIS, VASCONCELOS & BARROS, 2011; CAWLEY & MEYERHOEFER, 2012).

A obesidade infantil e o sobrepeso são problemas alarmantes que vem se intensifi-cando nas ultimas décadas, a Organização Mundial da Saúde (2010) conclui que a obesidade infantil é um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI e, calculou que o número de criança menores de 5 anos com sobrepeso e obesidade no mundo eram de 42 milhões.

Silva colaboradores (2021) realizaram um estudo recente sobre a obesidade e constataram que é a infância é uma fase muito importante para a formação dos hábitos alimentares que estão intimamente relacionados às disfunções nutricionais e doenças como a obesidade. Como na infância se forma o paladar, se tem

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