Saponificação
Por: Vanessapnessa • 26/2/2016 • Relatório de pesquisa • 861 Palavras (4 Páginas) • 645 Visualizações
Vanessa Pereira dos Santos
Relatório
Saponificação
Ilhéus-Bahia
Objetivos
● Observar a hidrolise alcalina, através do processo da saponificação.
● Conhecer a reação de produção de sabão a partir dos óleos e gordura.
● Pesquisar a presença de ligação do tipo éster nas moléculas dos óleos e gorduras.
● Observar a quebra do triacilglicerol, onde ocorrerá a formação de álcool e sais de ácidos graxos.
Introdução
Os óleos e gorduras são triesteres de longas cadeias carbônicas que atuam como reagentes nas chamadas reações de hidrolise em um meio acido ou básico. A hidrolise de um éster em meio acido produz álcool e os ácidos graxos constituintes.
Já a hidrolise de um meio alcalino produz álcool e sais de ácidos graxos.
A hidrolise de um meio alcalino de triester é chamada de reação de saponificação, tendo como produtos finais sais orgânicos e um álcool.
As bases mais utilizadas nas reações de saponificação são o hidróxido de sódio (NaOH), que produz um sabão mais consistente, ou o hidróxido de potássio (KOH), que dá origem a um sabão mais mole, conhecidos como sabões potássicos.
Outro produto da reação de saponificação é o glicerol, um composto orgânico que faz parte do grupo dos álcool. Devido a isso, as indústrias de sabão produzem também a glicerina, forma comercial do glicerol com 95% de pureza. Essa substância tem propriedades umectantes, ou seja, é capaz de manter a umidade, sendo, por isso, aplicada à produção de cremes e loções de pele, sabonetes e produtos alimentícios.
Devido à sua ação detergente, os sabões auxiliam muito os processos de limpeza, especialmente na eliminação de gorduras. Tal característica é explicada pela estrutura do sabão: sua molécula possui um lado polar que interage com a água, e outro apolar, que interage com a gordura, formando, assim, partículas que se mantêm dispersas na água e são arrastadas durante a lavagem.
Materiais e reagentes
250 ml de óleo de cozinha
100 ml de água destilada
30 gramas de Hidróxido de sódio a 30%
25 ml de Ácido acético
Corante Azul de Metileno 0,5%
Proveta
Bastão de vidro
Balança analítica
Tela de amianto e tripé de ferro
Becker
Vidro de relógio
Espátula
Metodologia
No primeiro momento pesamos 30 gramas de Hidróxido de Sódio na balança analítica, em seguida colocamos esse Becker com Hidróxido de Sódio em cima da tela de amianto diluímos o Hidróxido de Sódio em 100 ml de água destilada (obtivemos a solução a 30%), a operação de dissolução com o auxílio de um bastão de vidro foi gradativa, pois liberou uma reação denominada de reação exotérmica, esta consiste em energia que é transferida de um meio interior para o meio exterior, assim aquecendo o ambiente.
Observamos então neste primeiro momento a essencialidade da reação exotérmica no processo de saponificação.
No segundo momento, gradativamente adicionamos o Hidróxido de Sódio em 250 ml de óleo de cozinha, este foi fervido em Hidróxido de Sódio aquoso concluindo assim a hidrolise, rompendo as ligações do triacilglicerol, liberando álcool e sais de ácidos graxos.
Observamos neste segundo momento a hidrolise alcalina, caracterizando a formação do sabão.
No terceiro momento, usamos 25 ml de ácido acético (vinagre), este serviu para tamponar a substância. Este tamponamento é necessário para que o sabão não fique muito ácido ou muito alcalino, estabilizando o pH e deixando-o seguro para o uso. Usamos também um corante, azul de metileno 0,5%, este não mudará nenhuma reação do processo de saponificação, somente alterou a coloração do sabão.
Concluímos neste terceiro momento a importância da solução tampão no processo de saponificação.
No quarto momento, colocamos o sabão em um recipiente e este foi deixado em repouso por 48 horas ou mais para endurecimento. Após passar o tempo de repouso observou-se, o sabão já endurecido e pronto para o uso.
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