A Sarcopenia

SARCOPENIA

        Sarcopenia significa diminuição da massa magra (massa muscular) do corpo. Com o passar do tempo é inevitável não atingir a sarcopenia, processo responsável pela perda da qualidade de vida e das AVD’s (Atividades da Vida Diária) dos idosos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, aproximadamente 15% dos brasileiros têm sarcopenia a partir dos 60 anos de vida, atingindo 46% após os 80 anos.

Por causa do aumento da expectativa de vida da população e consequentemente da população idosa, a sarcopenia torna-se uma questão de saúde cada vez mais relevante porque ambientes públicos precisam ser adaptados para idosos.

O nível da sarcopenia pode ser prejudicial a ponto de impedir a independência nos atos da vida do idoso, precisando de assistência e cuidados constantes. A sarcopenia indica a ascensão nos níveis de fragilidade do idoso nas pesquisas feitas com pessoas, ligada à redução do equilíbrio, perda de agilidade, quedas e fraturas.

        A perda da massa magra demora a ser percebida, sendo seus primeiros sintomas a dificuldade de realizar qualquer atividade física, desequilíbrio, quedas constantes.

        De acordo com Assumpção C.O. a diminuição da força e da potência do músculo pode influenciar na autonomia, no bem-estar e na qualidade de vida dos idosos.

Roth S.M. e Hurley B.F. afirmam que a sarcopenia estabelece seus sintomas principalmente em indivíduos fisicamente inativos, mas também é vista em sujeitos que permanecem fisicamente ativos ao longo de suas vidas, com isso corroboram fatores pertinentes à saúde pública. Diversos autores verificaram que o treinamento de força pode minimizar ou retardar o processo de sarcopenia para obter significantes respostas neuromusculares (hipertrofia muscular e força muscular), por meio do aumento da capacidade contrátil dos músculos esqueléticos.

        

REFERENCIAS

Roth SM, Ferell RF, Hurley BF. Strength training for the prevention and treatment of sarcopenia. J Nutr Health Aging. 2000;4(3):143-55.

Hurley BF, Roth SM. Strength training in the elderly: effects on risk factors for age-related diseases. Sports Med. 2000;30(4):249-68.

Assumpção CO, Souza TMF, Urtado CB. Treinamento resistido frente ao envelhecimento: uma alternativa viável e eficaz. Anuário Prod Acad Docente. 2008; 2(3):451-76.