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Alterações no Sistema Respiratório durante Atividade Física

Por:   •  8/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.121 Palavras (5 Páginas)  •  8.201 Visualizações

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OHANA INGAR QUEIROZ FERRAZ – 8015307

ALTERAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO DURANTE E APÓS O EXERCÍCIO FÍSICO

Trabalho      apresentado  ao    Centro Universitário      Claretiano        para  a disciplina Fisiologia Humana como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professora Gabriela Ferreira Oliveira de Souza.    

CUIABÁ

2016

  1. Descrição do Projeto

O projeto de prática profissional de Fisiologia Humana tem como objetivo discutir os conteúdos estudados na disciplina, as alterações fisiológicas do sistema respiratório, que ocorrem durante e após a prática do exercício, esclarecendo as alterações agudas (no momento da atividade) e crônicas (como efeito do tratamento) no sistema cardiorrespiratório durante e após a prática de exercício físico.

  1. Objetivo

Compreender a anatomia do sistema respiratório.

  1. Metodologia

Explicar quais as alterações do Sistema Respiratório durante e após o exercício físico. Após colocar as adaptações dos Sistemas, argumentar por que estas adaptações são importantes para a realização do exercício e das atividades em uma intensidade maior.

  1. Sistema respiratório

A função da respiração é fornecer oxigênio e remover o dióxido de carbono de células dos diversos tecidos do nosso corpo. Esse processo é fundamental para o equilíbrio ácido-base no sistema de defesa contra infecções, produção de componentes vasoativos, reserva de sangue, entre outros.

A respiração pode ser dividida em quatro eventos: ventilação pulmonar (referente à entrada e saída de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares); difusão de oxigênio e de dióxido de carbono entre alvéolos e o sangue; transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue e nos líquidos corporais para as células e regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração.

Em estado normal, os pulmões são expandidos e contraídos pelos movimentos de subida e descida do diafragma e pelo abaixamento das costelas, resultante da ação dos músculos intercostais. Nesse mesmo estado a inspiração se deve basicamente pela contração do diafragma e a expiração pelo relaxamento passivo do diafragma.

Na respiração forçada é necessária a ação de outros músculos para que haja a inspiração, sendo os mais importantes os que elevam a caixa torácica e os intercostais externos, mas também participam deste processo os músculos esternodeidomastoides, os serráteis anteriores e os escalenos. Enquanto que na expiração os músculos participantes são os retos abdominais, que tem o efeito de tracionar as costelas inferiores para baixo, ao mesmo tempo em que comprimem o conteúdo abdominal para cima, contra o diafragma.

  1. Ritmo respiratório

Durante a respiração, a inspiração e a expiração ocorrem de forma rítmica proporcionando uma frequência respiratória (FR).

A quantidade de ar que entra e sai dos pulmões esta relacionada à amplitude da inspiração e/ou expiração e é regulada por motoneurônios (que saem da medula para inervar fibras extrafusais) e atuam basicamente na musculatura do diafragma.

  1. Alterações do sistema respiratório durante e após exercícios físicos

Nos últimos anos as pessoas vêm cada vez mais se conscientizando da importância não só da atividade física (como trocar o elevador pela escada, ir a pé ao mercado...), como também do exercício físico (correr, nadar, fazer musculação...) com intuito de melhorar sua saúde e/ou mantê-la.

Durante os exercícios físicos ocorre a retirada do organismo da sua homeostase, pois aumenta instantaneamente a demanda de energia da musculatura exercitada, e como consequência, do organismo no geral.

Podemos dividir os exercícios físicos em exercícios estáticos ou isométricos, onde há contração muscular, mas não ocorre movimento articular e dinâmicos ou isotônicos, onde há contração muscular seguido de movimento articular. Em cada tipo de exercício há uma resposta cardiovascular distinta.

Nos exercícios estáticos nota-se que há um aumento da frequência cardíaca, com manutenção ou até diminuição do volume sistólico e pequeno acréscimo do débito cardíaco. A contração isométrica promove obstrução mecânica do fluxo sanguíneo muscular, fazendo com que os metabólitos produzidos durante a contração se acumulem e ativem quimiorreceptores que promovem o aumento expressivo da atividade nervosa simpática, com isso observa-se o aumento da resistência vascular periférica, que resulta na elevação exacerbada da pressão arterial.

Nos exercícios dinâmicos, como há contrações seguidas de movimentos articulares, a mecânica do fluxo sanguíneo não se obstrui. Nesse tipo de exercício também ocorre aumento da atividade nervosa simpática, desencadeada pela ativação do comando central, mecanorreceptores musculares e, conforme a intensidade do exercício, metaborreceptores musculares. Nota-se o aumento da frequência cardíaca, do volume sistólico e do débito cardíaco em resposta ao aumento da frequência cardíaca. Há vasodilatação gerando redução na resistência vascular periférica, gerada pela produção de metabólitos musculares.

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