Atividade de Portfólio Anatomia Humana
Por: Camilla Guimarães • 9/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.259 Palavras (10 Páginas) • 5.368 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
Anatomia Humana
CAMILA GUIMARÃES REIS
R.A.: 8004459
BATATAIS/SP – 2016
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
PORTFÓLIO SOBRE
Anatomia Humana |
Atividade sobre: (Anatomia Humana) , do Curso de Educação Física – Bacharelado do Centro Universitário Claretiano – EAD, como parte dos requisitos necessários para a aprovação na disciplina de Anatomia Humana
Aluno (a): CAMILA GUIMARÃES REIS
R.A.: 8004459
Professor (a) /Tutor (a) a Distância:
Carmen Aparecida Malagutti de Barros
BATATAIS/SP – 2016
1)A posição anatômica juntamente com o conhecimento dos planos e eixos é de extrema importância para o estudo do corpo humano. Tratando-se da posição anatômica, podemos dizer que ela foi criada para que o estudo do corpo humano fosse realizado universalmente de uma única forma; Sendo assim uma posição de referência utilizada para descrever as partes e regiões do corpo. O conhecimento dos planos e eixos vem associado ao da posição anatômica, pois também foram criados para facilitar o estudo do corpo humano; Os plano anatômicos tem a função de separar o corpo humano em 3 partes, ou seja, 3 eixos, sendo eles: Eixo vertical, eixo sagital e eixo transversal. |
2)O corpo humano é formado por cabeça, pescoço e tronco (subdividido em tórax, abdome, dorso e pelve/períneo), um par de membros superiores e um par de membros inferiores. |
3)Plano mediano: divide um corpo em duas metades iguais. Plano sagital: passa, paralelamente, ao plano mediano. O eixo que compõe essa delimitação é um eixo laterolateral, ou transversal, que passa de um lado para o outro lado, e caracteriza os movimentos articulares. Os principais movimentos das articulações caracterizados por esse plano são os movimentos de flexão e extensão. Plano coronal, ou frontal: divide o corpo nas partes anterior e posterior. Passa, paralelamente, aos planos ventral e dorsal. O eixo que compõe essa delimitação é um eixo anteroposterior ou sagital, que passa da porção anterior até a porção posterior, e caracteriza os movimentos articulares de abdução e adução. Plano transversal, ou horizontal: divide o corpo nas partes superior e inferior. Esse plano passa paralelamente aos planos cranial e caudal. O eixo que compõe essa delimitação é o eixo longitudinal, ou craniocaudal, que passa da porção superior de um corpo até a porção inferior, caracterizando os movimentos articulares de rotações laterais e mediais, pronação e supinação do antebraço. Tais termos são de extrema importância para nossa área de atuação, pois, a execução de todos os exercícios depende do conhecimento dos movimentos característicos de cada plano. |
4)Ossos dos membros inferiores (cintura pélvica, coxa, joelho, perna e pé)Os membros inferiores são formados por 62 ossos sendo 2 na cintura pélvica, 8 nas pernas (2 fêmur, 2 patelas, 2 tíbias, 2 fíbulas) e 52 ossos nos pés: ossos do tornozelo, calcâneo, tálus, navicular, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral, cuboide, metatarsais, falanges proximais, falanges médias, falanges distais. Ossos dos membros superiores (cintura escapular, braço, antebraço e mão).Os membros superiores são formados por 64 ossos sendo 4 na cintura escapular (2 clavículas e 2 omoplatas), 6 nos braços (2 úmeros, 2 ulna, 2 rádio) e 54 nas mãos: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato, hamato, metacárpicos, falange proximal, falange média, falange distal. |
5)São articulações do tipo mais comum, apresentam cavidades e o elemento que se interpõem entre os ossos, é o liquido sinovial. Os ossos desta juntura são unidos por uma cápsula articular. Apresentam grande mobilidade e são bastante complexas. As características comuns dessa juntura são cápsula articular, cavidade articular, líquido sinovial e membrana sinovial. |
6)Ombro-Morfologia:Articulação móvel, do tipo sinovial. Na articulação esternoclavicular: anatomicamente sela / funcionalmente esferóide (enartrose). Na articulação acromioclavicular: plana.Na articulação glenoumeral: esferoide.Superfícies articulares: Cavidade glenóide, Cabeça úmero, Debrum glenoideu, Faceta acromial, Faceta clavicular, Faceta esternal, Faceta articular para a clavícula. Punho- Morfologia: Articulação móvel, do tipo sinovial trocoide (na articulação rádio-ulnar distal) e sinovial condilar (na articulação rádio-cárpica).Superfícies articulares: Na articulação radio-cárpica tem-se : cavidade articular para o côndilo cárpico, Ligamento triangular, Côndilo cárpico (escafoide+semilunar+piramidal).Na articulação rádio-ulnar distal tem-se: Cabeça do cúbito e Cavidade sigmoide do rádio. |
7)Existem três tipos de tecidos musculares: o tecido muscular estriado esquelético, o tecido muscular estriado cardíaco e o tecido muscular liso. |
8) O tecido muscular estriado esquelético se prende aos nossos ossos e tem contração voluntária, ou seja, esses músculos são contraídos somente quando nós queremos. O tecido muscular estriado cardíaco é encontrado no coração e, diferentemente do tecido muscular estriado esquelético, não possui movimentos voluntários, e sim involuntários, contraindo-se de forma rápida e ritmada. O tecido muscular liso, assim como o tecido muscular estriado cardíaco, tem contração involuntária e pode ser encontrado nas paredes dos órgãos internos como intestino, útero, estômago, etc. |
10) Coração: é o “motor” do sistema circulatório. Sua função é bombear o sangue, de forma que chegue a todo corpo. Com isso, o sangue que contém oxigênio pode alimentar a células do corpo. Uma circulação completa inclui duas passagens pelo coração: uma em direção ao corpo e a outra em direção ao pulmão. Vasos Capilares: são as veias, artérias e capilares. Sendo que as artérias são mais largas e flexíveis, as veias mais finas, mas igualmente resistentes (isso porque as veias circulam sangue em locais de baixa pressão, portanto precisa ser resistente). Os capilares são os menores vasos sanguíneos e sevem de canal de transição das artérias para as veias. Sangue: material líquido que transporta os nutrientes e oxigenação para as células e tecidos do corpo. É bombeado pelo coração e é amplamente rico em nutrientes. |
11) Artérias:São tubos cilindróides, elásticos, nos quais o sangue circula centrifugamente em relação ao coração, ou seja, são vasos que conduzem o sangue do coração para os capilares. Ramos terminais: quando a artéria divide-se em ramos e o tronco principal deixa de existir por causa desta divisão, os ramos são denominados de terminais. Ex. artéria braquial ao nível do cotovelo bifurca-se em duas outras - artérias radial e ulnar. Ramos colateral: é quando a artéria emite ramos e o tronco de origem continua a existir. E quando o ramo colateral forma um ângulo obtuso, recebe o nome de ramo recorrente, e neste caso, o sangue circula em direção oposta àquela da artéria de origem. Veias: São tubos nos quais o sangue circula centripetamente em relação ao coração, ou seja, são vasos que conduzem o sangue a partir dos capilares para o coração. Classificam-se também quanto ao tamanho em grande, médio e pequeno calibre. O número de veias é maior que o das artérias. Geralmente há duas veias acompanhando uma artéria. Capilares sanguíneos: São vasos microscópicos, interpostos entre artérias e veias. Neles se processam as trocas entre o sangue e os tecidos e são formados apenas por uma camada endotelial. Vasos da base do coração: Os vasos através dos quais o sangue chega ou sai do coração, têm suas raízes situadas na base deste órgão. No átrio direito desembocam a veia cava superior e a veia cava inferior. |
12) A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais. |
13) A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial). |
14) Mitral ou bicúspide: apresenta dois folhetos e lembra uma mitra (um tipo de chapéu usado pelo bispo da Igreja Católica). Esta valva possibilita a fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículo esquerdos. Tricúspide: apresenta três folhetos e possibilita o fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículo direitos. Aórtica: está localizada na saída do ventrículo esquerdo para a aorta, possibilitando o fluxo sanguíneo entre a luz dessas duas estruturas. Pulmonar: localizada na saída do ventrículo direito para a artéria pulmonar, possibilitando o fluxo sanguíneo entre a luz dessas duas estruturas. |
15) A contração ventricular é conhecida como sístole e nela ocorre o esvaziamento dos ventrículos. O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase que os ventrículos recebem sangue dos átrios. A contração ventricular força, então, a passagem de sangue para as artérias pulmonar e aorta, cujas válvulas semilunares (três membranas em forma de meia lua) se abrem para permitir a passagem de sangue. Uma vez no interior desses vasos, o retorno do sangue (refluxo) para os ventrículos a partir das artérias aorta e pulmonar é evitado pelo súbito fechamento dessas mesmas válvulas. |
16) O automatismo é a capacidade que tem o coração de gerar seu próprio estímulo elétrico, que promove a contração das células miocárdicas contráteis, o grau do automatismo que determina o ritmo cardíaco, ou a freqüência dos batimentos do coração, a qual varia normalmente de 60 a 100 vezes por minuto.A condutibilidade diz respeito à capacidade de condução do estímulo elétrico, gerado em um determinado local, ao longo de todo o órgão, para cada uma das suas células.A excitabilidade refere-se à capacidade que cada célula do coração tem de se excitar em resposta a um estímulo elétrico, mecânico ou químico, gerando um impulso elétrico que pode se conduzir, no caso do tecido excitocondutor, ou gerando uma resposta contrátil, no caso do miocárdio. |
17)Artérias do membro superior:Artéria subclávia origina a artéria axilar e esta a artéria braquial que continua-se como artérias radial e ulnar .As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores. Artérias do membro inferior: Artéria femoral é continuação da artéria ilíaca externa. A artéria femoral transforma-se em artéria poplítea que se divide em artérias tibial anterior, tibial posterior e artéria fibular.As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores. |
18) As veias superficiais dos membros superiores:A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.
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