História da Educação Física

Porque estudar História no curso de graduação em Educação Física? Que conhecimento histórico tem na atuação frequente dos futuros profissionais? Se a Educação Física é uma área voltada para a saúde, a performance e a educação corporal de crianças, jovens e adultos, o que interessa o conhecimento histórico? A compreensão da História, como a ciência que estuda o passado há muito vem construindo expressões acerca do fazer com que a história tenha como necessidade de gerar uma recordação e consequentemente uma preocupação humana. Relembrar, mas também esquecer, na medida em que, ao contar sobre um tempo que já não é mais o mesmo. Contudo, como cita o autor Jenkins (2004) a história não é sinônimo de passado, mas uma narrativa sobre o passado. Estudar a história da Educação Física e/ou Esporte é, portanto, estabelecer vínculos entre diferentes épocas estando ciente de que o passado é algo que não se pode modificar, apenas compreender. O presente, no entanto, é algo em construção cuja história depende também de nossa ação.

 Estudar a história da educação física e esportes é importante por se tratar de um conjunto de processos culturais amplos que implicam conhecimento e prática de usos e hábitos da sociedade. Esse estudo tem a finalidade de introduzir indivíduos em grupos distintos das esferas da via pública, não se tratando de educação escolar, mas tudo o que compõe a sua cultura.

O esporte e a educação física educam a sociedade, pois, criam regras de comportamentos comuns, como o uso do corpo, através de exercícios físicos, uma boa alimentação, incentivando assim o indivíduo a se cuidar e se proteger, contribuindo assim para assegurar as suas vidas em sociedade colaborando para a melhora das outras gerações.

Concluindo, tanto o esporte como também a educação física colaboram para que o indivíduo tenha uma vida de maior qualidade, assim se dedicando a cuidar de si mesmo e incentivando a melhora de vida para as próximas gerações. Essa educação não se limita apenas ao ensinado dentro de uma instituição de ensino, mas sim a tudo que compõe a sua cultura.

REFERÊNCIAS

1. JENKINS, Keith. A História repensada. São Paulo: Contexto, 2004.

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