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O Portfólio de Bioquímica e Farmacologia

Por:   •  27/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  808 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

Eduarda Silva Rodrigues (8123957)

Bioquímica e Farmacologia

[pic 2]Polo LINHARES

                                              2021

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Eduarda Silva Rodrigues (8123957)

Bioquímica e Farmacologia

[pic 4]Polo LINHARES

                                              2021

INTRODUÇÃO

O presente trabalho irá abordar o tema Sindrome Metabólica, bem como detalhes do que é a síndrome metabólica, quais parâmetros e vias metabólicas estão alteradas quando de sua ocorrência, e os fármacos utilizados para tratamento.

Tem como objetivo compreender a classificação das biomoléculas e o metabolismo bioquímico humano.
Integrar os conhecimentos de todo o metabolismo humano com os alvos farmacológicos utilizados para tratamento de desordem(ns) relacionadas a esse processo.

SÍNDROME METABÓLICA

O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. A Síndrome Metabólica tem como base a resistência à ação da insulina (hormônio responsável pelo metabolismo da glicose), daí também ser conhecida como síndrome de resistência à insulina. Isto é: a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. Alguns fatores contribuem para o seu aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e a ausência de atividade física.

A síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.

Os fatores de risco são:

  • grande quantidade de gordura abdominal: em homens, cintura com mais de 102 cm e nas mulheres, maior que 88 cm;
  • baixo HDL (“bom colesterol”): em homens, menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl;
  • triglicerídeos elevados (nível de gordura no sangue): 150mg/dl ou superior;
  • pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão;
  • glicose elevada: 110mg/dl ou superior.

Ter três ou mais dos fatores acima é um sinal da presença da resistência insulínica. Esta resistência significa que mais insulina do que a quantidade normal está sendo necessária para manter o organismo funcionando e a glicose em níveis normais.

A maioria das pessoas que tem a Síndrome Metabólica sente-se bem e não tem sintomas. Entretanto, elas estão na faixa de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como as cardiovasculares e o diabetes.

A síndrome metabólica (SM) é caracterizada por alterações no metabolismo glicídico, obesidade, hipertensão e dislipidemia. Estas alterações metabólicas interrelacionam-se com diversos eixos endócrinos controlados pelo hipotálamo e pela hipófise. A obesidade central parece relacionar-se a uma hiperativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, como também do sistema nervoso simpático, que poderia levar a um quadro de hipercortisolismo sub-clínico e hipertensão arterial.

A SM é também um estado de hipo-somatotropismo relativo relacionado à gordura visceral. Além disso, níveis elevados de ácidos graxos livres e a hiperinsulinemia, secundários à resistência insulínica, estão relacionadas a um bloqueio do eixo somatotrófico.

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